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A misteriosa epidemiapixbet patrocinaHIV que atingiu centenaspixbet patrocinacrianças no Paquistão:pixbet patrocina
No olho do furacão
O mais estranho era que a maioria das crianças afetadas tinha menospixbet patrocina12 anos, sem histórico familiar da doença.
A BBC foi a Ratodero, epicentro do surto.
Em um pequeno centropixbet patrocinasaúde, o doutor Muzaffar Ghangro examina uma criançapixbet patrocinasete anos, sentada quieta no colo do pai.
Fora da sala, cercapixbet patrocinauma dúziapixbet patrocinapacientes aguardampixbet patrocinavez; alguns têm apenas algumas semanaspixbet patrocinaidade.
Ghangro era o principal pediatra da região, e a opção mais barata. Mas tudo mudou depois que ele foi preso.
Ele veio falar comigo do ladopixbet patrocinafora, mancando um pouco na perna protética. Ghangro foi acusadopixbet patrocinareutilizar seringas e infectar crianças com HIVpixbet patrocinapropósito e acabou preso sob acusaçãopixbet patrocinahomicídio culposo.
Ao conversar com a reportagem, parecia relaxado e até sorria, mas no momentopixbet patrocinaque começou a falar sobre o surto, o rosto ficou tenso epixbet patrocinavoz, mais alta. Ele nega as acusações contra si.
"Não fiz nada errado", afirma. "As autoridadespixbet patrocinasaúde estavam sob pressão, e precisavampixbet patrocinaum bode expiatório para acobertar a incompetência deles."
Algumas semanas depois, uma investigação conjunta do governo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou a acusação contra o médico para negligência criminosa.
"Eu exerço medicina há dez anos. Nenhuma pessoa jamais reclamou que eu estava reutilizando seringas. Minha prática é popular", disse ele.
O médico, que também é soropositivo, foi solto sob fiança.
'As pessoas odeiam nossos filhos'
A alguns quilômetros da clínicapixbet patrocinaGhangro, na vilapixbet patrocinaSubhana Khan, 32 crianças foram diagnosticadas como soropositivas. Nenhum dos membrospixbet patrocinasuas família tem histórico da doença.
A reportagem da BBC conversa com algumas mãe, que parecem perturbadas. Seus filhos estão desnutridos e com baixo peso, e choram constantemente.
"Pedi que pesassem meu filho e lhe dessem vitaminas", diz uma mãe, chateada. "Só que eles me disseram que só podiam receitar remédios e que eu teria que comprá-los por conta própria. Mas eles custam centenaspixbet patrocinarúpias e não posso pagar por isso."
O governo está fornecendo medicamentos gratuitos para tratamento, mas a maioria dos pais não pode comprar os remédios que tratam outras infecções que frequentemente se manifestam como consequência do HIV.
A vergonha e o trauma, porém, são o que mais atormentam os paispixbet patrocinaRatodero.
"As pessoas odeiam nossos filhos", um deles me diz. "Eles até nos discriminam; nos pedem para não apertar as mãos e não visitarmos suas casas, porque temem que também fiquem doentes. O que podemos fazer?"
Ela diz que as crianças da aldeia não querem brincar com as crianças afetadas pelo HIV, e que as escolas estão,pixbet patrocinacerta maneira, sugerindo que elas deixempixbet patrocinafrequentar os locais.
Pânico generalizado
Fátima Mir foi a primeira médica a chegar ao local após o surto.
"Houve pânico generalizado. Os diagnósticospixbet patrocinaHIV estavam sendo comparados com a morte, eles sentiram que essas crianças morreriam nos próximos dias", lembra ela.
O Paquistão é um dos 11 países onde o HIV é mais prevalente,pixbet patrocinaacordo com um relatório da ONU divulgadopixbet patrocinajulhopixbet patrocina2019.
E menos da metade das pessoas que vivem com HIV sabem que tem a doença.
Os casos quase dobraram desde 2010, para 160 mil, segundo a ONU.
Depois das Filipinas, este é o país asiático onde a epidemia está avançando mais rapidamente, diz Maria Elena Borromeo, diretora nacional da ONU para a Aids.
Sinaispixbet patrocinaalerta
O HIV estava relegado pelas autoridades, mas o atual surto foi um alerta para o governo, admite o ministro da Saúde do Paquistão, Azra Pechuho.
Ele estima que cercapixbet patrocina600 mil médicos sem qualificação operem ilegalmente no país.
"Falta ética à práticapixbet patrocinamuitos hospitais do Paquistão. Os médicos geralmente não pensam no bem-estarpixbet patrocinaseus pacientes. Eles dão injeções mesmo quando não são necessárias, como uma solução rápida. E quanto mais injeções você der, maior será riscopixbet patrocinapropagaçãopixbet patrocinainfecções."
Em agosto, o assistente especialpixbet patrocinasaúde do primeiro-ministro, Zafar Mirza, afirmou no Twitter que o Paquistão tem a maior taxapixbet patrocinainjeções per capita do mundo e que 95% delas são desnecessárias.
"É o fator mais alto associado à propagaçãopixbet patrocinainfecções transmitidas pelo sangue no país, como a hepatite C e o HIV/Aids. Vamos tratar efetivamente a questão", escreveu.
Ao jornal The New York Times, o médico Baseer Khan Achakzai, que comanda um programa estatalpixbet patrocinacontrolepixbet patrocinaAids, afirmou que cenários como opixbet patrocinaRatodero não são incomuns no restante do país, por conta da difusãopixbet patrocinaclínicas ilegais e do reusopixbet patrocinaseringas (que são reembaladas e revendidas como se fossem novas).
Conscientização
O governo, com a ajudapixbet patrocinaONGs, tem adotado programas para aumentar a conscientização entre as pessoaspixbet patrocinariscopixbet patrocinaHIV.
Mas o sexo fora do casamento e a homossexualidade são ilegais no Paquistão, portanto essas ONGs têm dificuldade para chegar a uma grande parte da população.
Grupospixbet patrocinaalto risco se sentem vulneráveis devido ao estigma associado à doença e têm medopixbet patrocinabuscar tratamento por medopixbet patrocinaserem "encontradas".
Mir, porém, espera que as jovens vítimaspixbet patrocinaRatodero ajudem a se livrar do estigma.
"Ficar quieto sobre as coisas não faz com que elas vão embora. Elas voltam maiores e mais fortes", diz ela.
"É importante que resolvamos esse surtopixbet patrocinamaneira adequada e tomemos medidas agora. Caso contrário, o próximo surto será ainda maior e provavelmente incontrolável."
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