Por que a decisão americanacassino online bonus gratisnão considerar mais ilegais os assentamentoscassino online bonus gratisIsrael na Cisjordânia é tão controversa:cassino online bonus gratis
cassino online bonus gratis Uma mudança significativacassino online bonus gratisposicionamento dos EUA voltou a colocarcassino online bonus gratisdebate, no âmbito internacional, os assentamentos israelensescassino online bonus gratisterritórios reivindicados pelo povo palestino cassino online bonus gratis .
Nesta segunda-feira (18/11), o secretáriocassino online bonus gratisEstado americano, Mike Pompeo, afirmou que os Estados Unidos não consideram mais "o estabelecimentocassino online bonus gratisassentamentos civis israelenses na Cisjordânia" seja, por si só, "inconsistente com a lei internacional" e que o status da Cisjordânia deve ser negociado entre os povos — medida que foi elogiada pelo premiê israelense, Benjamin Netanyahu, e criticada por lideranças árabes.
"Essa política reflete uma verdade histórica,cassino online bonus gratisque o povo judeu não é um colonialista estrangeiro (na região dos assentamentos)", declarou Netanyahu.
Já Ayman Safadi, chanceler da Jordânia, afirmou que a medida vai trazer "consequências perigosas" para as intençõescassino online bonus gratisreavivar o processocassino online bonus gratispaz no Oriente Médio.
Os assentamentos e a posição americana
Assentamentos são comunidades estabelecidas por Israelcassino online bonus gratisterra ocupada pelo país durante a Guerra dos Seis Dias,cassino online bonus gratis1967 — Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Colinascassino online bonus gratisGolã — e, desde então, são alvocassino online bonus gratisdisputa entre governos israelenses, os palestinos e a comunidade internacional.
O tema é um dos que causam maior discordância entre árabes e israelenses e considerado um obstáculo-chave ao avanço da paz na região.
Cercacassino online bonus gratis500 mil judeus moramcassino online bonus gratisquase 140 assentamentos, que são considerados ilegais perante a lei internacional, embora Israel questione isso.
A ONG israelense Peace Now afirma também haver 113 dos chamados "outposts", que são assentamentos construídos sem autorização oficial na Cisjordânia com cercacassino online bonus gratis413 mil moradores.
Esses assentamentos ocupam, por exemplo, 2% da área da Cisjordânia, mas críticos destacam que as áreas envolvidas na atividade dos assentados, como a agrícola e a infraestrutura rodoviária, tornam essa porcentagem muito maior e requerem uma pesada presença militar.
Os assentados moram ali por diferentes razões — desde a econômica, ante os subsídios oferecidos pelo governo, a religiosas, com base na crençacassino online bonus gratisque Deus deu a região ao povo judeu.
Em 1978, o governo americano, então presidido por Jimmy Carter, concluiu que os assentamentos eram inconsistentes com a lei internacional, embora pouco depois,cassino online bonus gratis1981, a administraçãocassino online bonus gratisRonald Reagan tenha discordado disso, dizendo não acreditar que eles fossem inerentemente ilegais.
Por décadas, os EUA se referiram aos assentamentos como "ilegítimos", evitando chamá-loscassino online bonus gratis"ilegais" e protegendo Israelcassino online bonus gratisresoluções condenatórias na ONU.
No entanto, um dos atos finais do governocassino online bonus gratisBarack Obama, no fimcassino online bonus gratis2016, foi abster-secassino online bonus gratissua prática habitual e não vetar uma resolução da ONU que pedia pelo fim dos assentamentos ilegais. A resolução (que não é vinculante) dizia que os assentamentos "não tinham validade legal e configuravam uma flagrante violação sob a lei internacional".
Agora, porém, Pompeo reverte essa posição, afirmando que o governocassino online bonus gratisDonald Trump concorda com Reagan.
O que diz a lei internacional
Para a maioria da comunidade internacional, incluindo a Corte Internacionalcassino online bonus gratisJustiça da ONU, os assentamentos são ilegais.
A base para isso é a Quarta Convençãocassino online bonus gratisGenebracassino online bonus gratis1949, que afirma que "o poder ocupante não pode deportar ou transferir partecassino online bonus gratissua população civil para território ocupado".
Para a Anistia Internacional, "a extensa apropriaçãocassino online bonus gratisterra (...) também viola outras leis humanitárias internacionais", citando convenções que estipulam limites e obrigações para o usocassino online bonus gratisterritório considerado ocupado.
Já Israel argumenta, porém, que essas convenções não se aplicam à Cisjordânia, por não considerar o território como tecnicamente ocupado — alegando se tratarcassino online bonus gratisuma estratégiacassino online bonus gratisdefesacassino online bonus gratissua integridade e nãocassino online bonus gratisuma tentativacassino online bonus gratistomadacassino online bonus gratissoberania.
Negociaçõescassino online bonus gratispaz
O destino dos assentamentos é um dos temas mais sensíveis para israelenses e palestinos, e desavençascassino online bonus gratistorno disso levaram ao colapsocassino online bonus gratisinúmeras tentativascassino online bonus gratisnegociaçõescassino online bonus gratispaz.
Os palestinos argumentam que a presença dessas comunidades na Cisjordânia ecassino online bonus gratisJerusalém Oriental — terras que eles reivindicam para um futuro Estado próprio — tornam inviável a construçãocassino online bonus gratisum Estado com terras contíguas. Eles exigem a paralisaçãocassino online bonus gratistodas as atividades relacionadas aos assentamentos como uma pré-condição para retomar as negociaçõescassino online bonus gratispaz.
Além disso, a liberdadecassino online bonus gratismovimento dos palestinos é restrita por centenascassino online bonus gratispostos militarescassino online bonus gratischecagens, bloqueios viários e outros obstáculos impostos para proteger tanto os assentamentos quanto o território israelense do ataquecassino online bonus gratismilitantes.
Israel, porcassino online bonus gratisvez, afirma que os palestinos usam a questão dos assentamentos como um pretexto para evitar negociações diretas.
Sob os Acordoscassino online bonus gratisOslocassino online bonus gratis1993, o mais avançado processocassino online bonus gratispaz até agora (mas que também colapsou), a questão dos assentamentos seria adiada até que se chegasse às negociações finais sobre status territorial — motivo pelo qual Israel rejeita pré-condições vindas dos palestinos ou resoluções da ONU sobre o tema.
Os assentamentoscassino online bonus gratisJerusalém Oriental são ainda mais espinhosos que os da Cisjordânia, uma vez que Israel considera a cidade comocassino online bonus gratiscapital indivisível e, portanto, rejeita a noçãocassino online bonus gratisque esteja sob ocupação.
No entanto, isso é amplamente rejeitado pela comunidade internacional, e a exceção veio recentemente também com Trump, quecassino online bonus gratis2017 reconheceu a cidade como capital israelense (só Honduras e Guatemala adotaram posição semelhante; o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, também assumiu "compromisso"cassino online bonus gratismudar a embaixada brasileiracassino online bonus gratisTel Aviv para Jerusalém, mas por enquanto anunciou apenas um escritório comercial na cidade).
Contando com o apoio americano, Netanyahu chegou a dizer que pretendia efetivamente anexar todos os assentamentos e o Vale do Jordão (indo além da ocupação promovida na Guerra dos Seis Dias) — os palestinos responderam que isso "enterraria qualquer chancecassino online bonus gratispaz". Como a permanênciacassino online bonus gratisNetanyahu no cargo é incerta (uma vez que ele não conseguiu formar uma coalizãocassino online bonus gratisgoverno desde as últimas eleições), não se sabe se isso avançará.
Para observadores, porém, no atual contexto, um processocassino online bonus gratispaz parece cada vez mais distante.
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