Impeachmentestrela bet estrela betTrump: quem é a embaixadora que se diz ameaçada pelo presidente:estrela bet estrela bet
estrela bet estrela bet Uma diplomata com 33 anosestrela bet estrela betcarreira e até então pouco conhecida nos altos círculosestrela bet estrela betWashington é uma das principais testemunhas no inquéritoestrela bet estrela betimpeachment contra Donald Trump estrela bet estrela bet ,estrela bet estrela betmeio a acusaçõesestrela bet estrela betque o presidente a teria removidoestrela bet estrela betseu posto para favorecer investigações contra seu potencial adversário nas eleições do ano que vem.
Marie Yovanovitch, que até maio servia como embaixadora na Ucrânia, começou a testemunhar nesta sexta-feira (15/11) perante o Comitêestrela bet estrela betInteligência da Câmara dos Representantes (deputados),estrela bet estrela betsessão televisionada, e chegou a responder, quaseestrela bet estrela bettempo real, às críticas feitas por Trump contra ela no Twitter.
Yovanovitch diz ter se sentido "intimidada" por Trump. Ela afirma também que foi alvoestrela bet estrela betuma campanhaestrela bet estrela betdifamação baseadaestrela bet estrela betfalsas acusações e comandada pelo advogado pessoalestrela bet estrela betTrump, Rudy Giuliani, que seria o responsável — segundo as acusações que pesam contra o presidente até agora — por pressionar o governo ucraniano a investigar o pré-candidato presidencial democrata Joe Biden e seu filho Hunter, que trabalhou para uma empresa ucraniana. As acusações são negadas por Trump e Giuliani.
"Esses eventos (sobre a campanhaestrela bet estrela betdifamação) deveriam preocupar todas as pessoas nesta sala", afirmou Yovanovitchestrela bet estrela betseu depoimento. "Embaixadores são o símbolo dos EUA no exterior, são o representante pessoal do presidente. Se o seu principal representante é alvejado, isso limita nossa capacidadeestrela bet estrela betsalvaguardar os interesses vitaisestrela bet estrela betsegurança nacional dos EUA."
"Nossa política para a Ucrânia foi jogada à desordem e interesses obscuros, e o mundo viu como é fácil remover uma embaixadora americana que não lhes dá o que eles querem", prosseguiu.
"Depois disso, qual oficialestrela bet estrela betpolítica externa, corrupto ou não, pode ser criticado por questionar se o embaixador dos EUA representa as visões do presidente? E qual embaixador poderia ser criticado por temer que não pode contar com o governo para apoiá-lo enquanto implementa políticas externas americanas definidas e protege interesses americanos?"
Yovanovitch contou que quando leu os memorandos do telefonemaestrela bet estrela bet25estrela bet estrela betjulho entre Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky — telefonema que motivou o pedidoestrela bet estrela betimpeachment e no qual Trump descreve a embaixadora como uma "má notícia" —, achou que "soava como uma ameaça". Ela já havia sido removida do cargo na Ucrânia na ocasião e disse que temia alguma retaliação maior por parte do presidente.
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'Intimidaçãoestrela bet estrela bettestemunha'
Enquanto Yovanovitch depunha, Trump tuitava a respeito dela. "Todos os lugares onde Marie Yovanovitch foi ficaram mal. Ela começou na Somália, como isso acabou? Avancemos para a Ucrânia, onde o novo presidente ucraniano falou desfavoravelmente sobre elaestrela bet estrela betmeu segundo telefonema com ele. É um direito absolutoestrela bet estrela betum presidente americano nomear embaixadores", afirmou o presidente.
Pouco depois, no momento mais dramático do processoestrela bet estrela betimpeachment até agora, o tuíte foi lido a Yovanovitch, durante o testemunho, por Adam Schiff, congressista democrata que comanda as sessões do comitê. Questionada por Schiff sobre o que achava do tuíte, Yovanovitch respondeu que parecia "muito intimidatório".
"Não sei o que o presidente está tentando fazer, mas acho que o efeito é ser intimidatório", declarou.
"Bem, quero que você saiba, embaixadora, que algunsestrela bet estrela betnós aqui (no Congresso) levamos intimidaçãoestrela bet estrela bettestemunhas muito a sério", declarou Schiff.
Mais tarde, o também democrata Eric Swalwell afirmou à imprensa que a mensagemestrela bet estrela betTrump poderia ser alvoestrela bet estrela betuma acusação separada, por suposta tentativaestrela bet estrela betobstrução da Justiça. "É provaestrela bet estrela betmais obstrução: intimidação,estrela bet estrela betmanipulaçãoestrela bet estrela betdepoimento da testemunha", afirmou.
Jim Jordan, congressista republicano, afirmou que isso é descabido. "A testemunha estava depondo e sequer saberia (do tuíte) se ele não tivesse sido lido por Schiff."
Percepção do público
A sessão desta sexta é a segunda a ser publicamente transmitida. Na quarta-feira, os também diplomatas Bill Taylor e George Kent, ambos ligados à política externa americana com a Ucrânia, afirmaram ter havido um esforço do governo americano para pressionar Kiev por investigações contra Biden,estrela bet estrela bettrocaestrela bet estrela betajuda militar americana aos ucranianos, algo que a Casa Branca nega.
A expectativa dos democratas éestrela bet estrela betque o depoimentoestrela bet estrela betYovanovitch — uma testemunha que desperta mais simpatia e que se diz intimidada pelas ações do presidente — reforce essa percepção perante o público americano, o que ainda não está claro se acontecerá.
Até o inquéritoestrela bet estrela betimpeachment, e antesestrela bet estrela betser demitida por Trump da Embaixada na Ucrânia (posto para o qual foi nomeadaestrela bet estrela bet2016 por Barack Obama), Yovanovitch era "uma diplomataestrela bet estrela betcarreira anônima que serviuestrela bet estrela betdiversos postos não glamourosos — Quirguistão, Armênia e Ucrânia — tipicamente reservados para servidores civis, porque doadores políticos e amigos do presidente não os cobiçam", afirma o jornal The New York Times.
Segundo o jornal, Yovanovitch foi acusada por um ex-procurador ucranianoestrela bet estrela better bloqueado a concessãoestrela bet estrela betvistos a ele eestrela bet estrela betequipe, que pretendiam ir aos EUA para entregar ao FBI informações supostamente prejudiciais a Joe e Hunter Biden. Yovanovitch confirmou que vetou os vistos, mas afirma que fez isso porque o ex-procurador era corrupto.
Episódios como esse teriam estimulado Giuliani, o advogadoestrela bet estrela betTrump, a lançar a "campanhaestrela bet estrela betdifamação" contra a então embaixadora. Ela diz que foi acusadaestrela bet estrela better falado malestrela bet estrela betTrump a colegas, o que nega ter feito.
Em seu depoimento, ela se descreveu como uma "pessoa privada" passando por um "momento difícil". "Em nossa linhaestrela bet estrela bettrabalho (diplomacia), tudo o que temos é a nossa reputação, então tem sido muito dolorido", declarou.
"Eu não tinha nenhuma agenda alémestrela bet estrela betperseguir nossos objetivos declaradosestrela bet estrela betpolítica externa. Ainda me custa compreender que interesses estrangeiros e privados foram capazesestrela bet estrela betminar os interesses americanos dessa forma", disse. "Nosso trabalho (diplomático) é essencialmente apartidário. Temestrela bet estrela betser centrado no que é certo para os EUA."
Democratas x republicanos
Por enquanto, o Congresso americano está divididoestrela bet estrela betlinhas partidárias no que diz respeito ao inquéritoestrela bet estrela betimpeachment: a maioria dos democratas defende a saída do presidente, enquanto a maioria dos republicanos critica o processoestrela bet estrela betcurso.
O democrata Adam Schiff afirmou que Yovanovitch foi removidaestrela bet estrela betseu postoestrela bet estrela betembaixadora porque "era considerada um obstáculo à agenda pessoal e política do presidente. Por causa disso, ela foi difamada e afastada. Os poderes da Presidência são imensos, mas não são absolutos e não podem ser usados para fins corruptos".
Já Devin Nunes, republicanoestrela bet estrela betalto escalão que acompanha as sessões, afirmou que os democratas montaram "uma operação para derrubar um presidente devidamente eleito", com "teorias conspiratórias ridículasestrela bet estrela betque o presidente Trump seria um agente russo".
"Os democratas prometeram derrubar Trump desde o dia que foi eleito", declarou Nunes. "Então, os americanos têm o direitoestrela bet estrela betsuspeitar que esse telefonema com o presidente (ucraniano) Zelensky foi usado como uma desculpa para os democratas satisfazerem suas fantasiasestrela bet estrela betWatergate (em referência ao escândalo que levou à renúncia do republicano Richard Nixonestrela bet estrela bet1974).
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