O que é a ONU e quais são as principais críticas ao grupo formado para evitar novas guerras:gremio chapecoense palpite

Prédios, entre eles o da ONU, no horizontegremio chapecoense palpiteNova York

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Membros da Assembleia Geral da ONU se encontram anualmentegremio chapecoense palpiteNova York

O texto foi atualizado às 8h38gremio chapecoense palpite24gremio chapecoense palpitesetembrogremio chapecoense palpite2019.

gremio chapecoense palpite Seguindo uma tradiçãogremio chapecoense palpitesete décadas, o presidente Jair Bolsonaro fará nesta terça-feira (24) o discursogremio chapecoense palpiteabertura da Assembleia Geral das Nações Unidas,gremio chapecoense palpiteNova York. O mandatário brasileiro pretende fazer uma defesa contundente da soberania nacionalgremio chapecoense palpitetorno da Amazônia e da política ambiental do país.

Os debates da 74ª edição do evento com líderes mundiais devem se girargremio chapecoense palpitetorno das mudanças climáticas, mas este é somente um dos temas ligados à Organização das Nações Unidas, mais conhecida pela sigla ONU.

Fundada após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo principalgremio chapecoense palpitemediar conflitos e evitar novas guerras, a instituição passougremio chapecoense palpitesete décadas a tratar tambémgremio chapecoense palpitesaúde pública, clima, migração, patrimônio histórico, energia atômica, drogas, educação, habitação e segurança alimentar, entre outras áreas.

Mas o quegremio chapecoense palpitefato faz a ONU e quais são as principais críticas à organização que reúne hoje 193 países?

O que são as Nações Unidas egremio chapecoense palpiteAssembleia Geral?

A instituição surgiugremio chapecoense palpite1945gremio chapecoense palpitebuscagremio chapecoense palpiteum objetivo quegremio chapecoense palpitesucessora, a Liga das Nações, não foi capazgremio chapecoense palpiteatingir: evitar guerras.

"A ONU não foi criada para levar as pessoas ao paraíso, mas para salvar a humanidade do inferno", disse o segundo secretário-geral da entidade, Dag Hammarskjöld,gremio chapecoense palpite1954.

Em sete décadas, a instituição pulougremio chapecoense palpite51 para 193 países-membros, atingiu um custo o equivalente a quase R$ 40 bilhões por ano e passou a reunir maisgremio chapecoense palpite130 mil pessoasgremio chapecoense palpiteseus quadros, incluindo 100 mil pessoas nas tropas das 14 missõesgremio chapecoense palpitepaz ao redor do mundo.

Segundo dados da ONU, a organização hoje oferece, por exemplo, assistência e comida para 91 milhõesgremio chapecoense palpitepessoasgremio chapecoense palpite83 países e vacinas para 45% da crianças do mundo, salvando quase 3 milhõesgremio chapecoense palpitevidas por ano.

Para além dos programas e das missõesgremio chapecoense palpitecurso, o debate mais amplo na organização ocorre na chamada Assembleia Geral, realizada anualmentegremio chapecoense palpitesetembro. É a única instância dos seis principais grupos da organização que inclui representantesgremio chapecoense palpitetodos os membros,gremio chapecoense palpitegeral com a participaçãogremio chapecoense palpitechefesgremio chapecoense palpiteEstado.

Sua conferência anual acontece durante 15 dias a cada mêsgremio chapecoense palpitesetembro na sede da ONUgremio chapecoense palpiteNova York, nos Estados Unidos. Dentro deste intervalo, a sessão principal, chamadagremio chapecoense palpite"debate geral", dura quatro dias.

Bandeiras enfileiradasgremio chapecoense palpitefrente à ONU

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, ONU inclui 193 países que são membros efetivos e dois Estados não membros, a Santa Sé e a Palestina

O que será discutido no debate geral deste ano?

Geralmente, entra na pauta uma variedadegremio chapecoense palpitetópicos, desde drogas ao meio ambiente.

Neste ano, estão previstas conversas sobre formasgremio chapecoense palpiteacelerar o desenvolvimento sustentável. O tema desta 74ª edição é "Galvanizando esforços multilaterais pela erradicação da pobreza, educaçãogremio chapecoense palpitequalidade, ação climática e inclusão".

A quinta-feira especificamente será dedicada à busca pela eliminaçãogremio chapecoense palpitearmas nucleares no mundo; já na sexta-feira, estão previstas discussões sobre as dificuldades das pequenas ilhas, que incluem o isolamento geográfico e econômico, além da fragilidade ambiental intensificada pela perspectiva das mudanças climáticas.

O que pode estar nas manchetes desta semana?

O encontrogremio chapecoense palpitelíderes mundiais na Assembleia Geral costuma gerar muitas notícias vindas da câmara principal do prédiogremio chapecoense palpiteNova York, onde eles se encontram por acaso ou por agenda.

Boris Johnson, por exemplo, estará participandogremio chapecoense palpitesua primeira sessão como primeiro-ministro do Reino Unido e pode protagonizar conversas e decisões importantes sobre o Brexit (saída da União Europeia) com algunsgremio chapecoense palpiteseus colegas.

Na véspera da abertura da Assembleia Geral, foi realizada uma cúpula sobre o clima, na qual a ativistagremio chapecoense palpite16 anos Greta Thunberg disse aos líderes mundiais: "Vocês roubaram meus sonhos e minha infância com suas palavras vazias... Como se atrevem?"

O presidente da Índia, Narendra Modi, declarou que o mundo não está fazendo o suficiente para combater as mudanças climáticas.

"O que precisamos égremio chapecoense palpiteuma mudança comportamental global", disse ele.

O Brasil ficougremio chapecoense palpitefora da listagremio chapecoense palpiteoradores deste evento.

Como funciona a programação?

Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro a falar no plenário desse fórum desde 1955, apesargremio chapecoense palpiteter aberto o evento pela primeira vezgremio chapecoense palpite1949. Atribui-se essa tarefa aos brasileiros, dentre outros fatores, à atuação proeminente do diplomata Oswaldo Aranha no surgimento da ONU e nas primeiras edições da Assembleia Geral, que ele presidiu. Ele teve papel fundamental nas deliberações, por exemplo, que levariam à criação do Estadogremio chapecoense palpiteIsrael.

O presidente Jair Bolsonaro subirá ao púlpito este ano,gremio chapecoense palpiteestreia ali, emboragremio chapecoense palpiterecente cirurgiagremio chapecoense palpitehérnia tenha colocado dúvidas sobregremio chapecoense palpitepresença. Ele deve ser seguido pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Depois, representantesgremio chapecoense palpitecada país se alternamgremio chapecoense palpiteacordo com uma ordem determinada por fatores como grau hierárquico do orador e equilíbrio geográfico.

Solicita-se que os oradores discursem por menosgremio chapecoense palpite15 minutos, embora isso seja ignorado regularmente. Fidel Castro,gremio chapecoense palpiteCuba, detém o recorde do mais longo discurso da Assembleia Geral - quatro horas e meia,gremio chapecoense palpite1960.

Os delegados sentam-segremio chapecoense palpiteordem alfabética,gremio chapecoense palpiteacordo com a traduçãogremio chapecoense palpiteinglêsgremio chapecoense palpiteseus nomes, mas o país no primeiro assento é sempre selecionado pelo secretário-geral da ONU - e este ano, o posto é Gana.

Painelgremio chapecoense palpitesala da ONU mostra Greta Thunberg discursando

Crédito, REUTERS/Lucas Jackson

Legenda da foto, Cúpula sobre meio ambiente na ONU, na vésperagremio chapecoense palpiteencontro da Assembleia Geral, contou com presença da ativistagremio chapecoense palpite16 anos Greta Thunberg

Quem vai comparecer e quem vai faltar neste ano?

Até o final da semana passada, maisgremio chapecoense palpite90 líderes mundiais se comprometeram a participar da assembleia.

Entre eles estão Johnson; Emmanuel Macron, da França; e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia.

Por outro lado, não irão ao encontro nomes como Vladimir Putin, da Rússia; Xi Jinping, da China; e o premiêgremio chapecoense palpiteIsrael, Benjamin Netanahyu.

Houve algum acontecimento memorávelgremio chapecoense palpiteencontros anteriores?

Houve alguns.

Em 2006, o então presidente venezuelano Hugo Chávez chamou o então presidente dos EUA George W. Bushgremio chapecoense palpite"diabo" durante seu discurso. Chávez disse ainda que o púlpito, no qual Bush havia falado no dia anterior, "ainda cheirava a enxofre". No discurso, o venezuelano mencionou a interferência americana - muitas vezes bélica -gremio chapecoense palpitediversas partes do mundo, comogremio chapecoense palpiteconflitos no Oriente Médio.

Três anos depois, o então líder da Líbia, Muammar al-Gaddafi, falou por maisgremio chapecoense palpiteuma hora e meia e reclamou que outros delegados haviam deixado a sala. Ele também acusou as principais potênciasgremio chapecoense palpitetrair os princípios da Carta das Nações Unidas, antesgremio chapecoense palpitejogar uma cópia dela no chão.

Mais recentemente,gremio chapecoense palpite2017, Trump disse sobre o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un: "O Rocket Man (homem do foguete) estágremio chapecoense palpiteuma missão suicida". Na época, houve uma escalada na retórica conflituosa entre os EUA e a Coreia do Norte por causagremio chapecoense palpitetestesgremio chapecoense palpitebombas e mísseis realizados por Pyongyang.

Quais são as principais críticas feitas à ONU?

Desde agremio chapecoense palpitecriação, a ONU é frequentemente criticada pelo excessogremio chapecoense palpiteburocracia e pouco impacto na vida das pessoas. Na década passada, um relatório avalizado por líderes mundiais afirmava que a organização falhava gravemente emgremio chapecoense palpitetarefagremio chapecoense palpiteajudar aqueles que mais precisam. O documento falavagremio chapecoense palpiteineficiência, fragmentação, problemas para levantar recursos e inchaço administrativo.

Em dezembrogremio chapecoense palpite2018, havia 37,5 mil pessoas empregadas no Secretariado da ONU, responsável por administrar o dia a dia, programas e políticas da organização.

Outras críticas miram a concentraçãogremio chapecoense palpitetorno dos cinco membros com podergremio chapecoense palpiteveto no Conselhogremio chapecoense palpiteSegurança da ONU, que podem unilateralmente barrar decisões importantes contra países que ataquem seu povo ou seus vizinhos, por exemplo.

Mas as contestações mais ruidosas são voltadas para o Conselhogremio chapecoense palpiteDireitos Humanos.

Este órgão, ligado ao Secretariado, está entre um dos principais "cãesgremio chapecoense palpiteguarda" dos direitos humanos no mundo, mas ter entre seus integrantes países com governos autoritários como Arábia Saudita, Cuba e Venezuela remete mais à imagemgremio chapecoense palpiteuma "raposa cuidando do galinheiro".

Essa contradição, somada à politização do tema e à alegada ineficiência, é um problema para a ONU há anos. Em 2006, o então secretário-geral Kofi Annan promoveu uma reforma que substituiu a então Comissãogremio chapecoense palpiteDireitos Humanos pela estrutura atual do Conselhogremio chapecoense palpiteDireitos Humanos, com 47 membros (o Brasil entre eles).

Eles se reúnem três vezes por ano e analisam os registrosgremio chapecoense palpitedireitos humanosgremio chapecoense palpitetodos os membros da ONUgremio chapecoense palpiteum processo especial - conhecido como Revisão Periódica Universal - que segundo o Conselho, dá aos países a oportunidadegremio chapecoense palpiteapresentarem as ações que foram tomadas para aperfeiçoar o desempenho nesse quesito emgremio chapecoense palpitejurisdição territorial.

O Conselho também envia especialistas independentes e criou comissõesgremio chapecoense palpiteinquérito para relatar violaçõesgremio chapecoense palpitedireitos humanosgremio chapecoense palpitepaíses como Síria, Coreia do Norte, Burundi, Mianmar e Sudão do Sul.

Em tese, pela nova configuração, cada país candidato ao órgão precisaria demonstrar um bom históricogremio chapecoense palpiterespeito aos direitos humanos. "Assim, países como a Arábia Saudita nunca teriam assento novamente", disse à época Kenneth Roth, da entidade Human Rights Watch.

Mas o processogremio chapecoense palpitevotação acabou envoltogremio chapecoense palpitepressões regionais que levam, por exemplo, países vizinhos a apoiarem regimes menos democráticos.

E há também o fator Israel. O país é alvogremio chapecoense palpiteum escrutínio permanente do órgão, política considerada desmedida e injusta pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido, dois países com podergremio chapecoense palpiteveto no Conselhogremio chapecoense palpiteSegurança.

Nikki Haley, representante dos EUA na ONU,gremio chapecoense palpitediscurso

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Nikki Haley, representante dos EUA na ONU, afirmou que o Conselhogremio chapecoense palpiteDireitos Humanos da organização era hipócrita e egoísta

Durante a campanha presidencial,gremio chapecoense palpiteagosto do ano passado, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, chegou a dizer que, se eleito, retiraria o Brasil do Conselhogremio chapecoense palpiteDireitos Humanos da ONU.

"Aquele conselho não serve para absolutamente nada", afirmou. "Não é apenas porque vota contra Israelgremio chapecoense palpiteforma corriqueira, porque estão sempre do ladogremio chapecoense palpitequem não presta..."

Até agora, quemgremio chapecoense palpitefato saiu do órgão foram os EUA, no ano passado. Ao anunciar a decisão, a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, afirmou que o Conselhogremio chapecoense palpiteDireitos Humanos era "hipócrita e egoísta" egremio chapecoense palpite"esgotogremio chapecoense palpiteparcialidade política".

Qual é o podergremio chapecoense palpitefato da ONU?

As decisões na ONU não se têm forçagremio chapecoense palpitelei, mas governos tendem a seguir resoluções porque eles representam a opinião globalgremio chapecoense palpiteassuntos relevantes.

O mais famoso documento elaborado no âmbito da organização é a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Se por um lado a organização pode fazer recomendações baseadas no que foi discutido internamente, por outro não pode forçar países a agirem.

Isso não impede que os membros tomem medidas contra outros países, principalmente na instância mais poderosa da ONU, o Conselhogremio chapecoense palpiteSegurança, formado por dez membros temporários e cinco permanentes com podergremio chapecoense palpiteveto.

O que faz o Conselhogremio chapecoense palpiteSegurança?

O principal objetivo desse órgão é prevenir conflitos armados, e caso eles tenham início, o objetivo passa a ser a busca por solução diplomática.

Em última instância, esse órgão pode, por exemplo, impor sanções econômicas e autorizar o usogremio chapecoense palpiteforçagremio chapecoense palpiteconflitos, alémgremio chapecoense palpitesupervisionar operaçõesgremio chapecoense palpitemanutençãogremio chapecoense palpitepaz da ONU, como a missão liderada por brasileiros no Haiti.

O Conselhogremio chapecoense palpiteSegurança já autorizou a utilizaçãogremio chapecoense palpiteuma forçagremio chapecoense palpitepaz no Timor Lestegremio chapecoense palpite1999, aplicou sanções contra a Coreia do Norte após testes nuclearesgremio chapecoense palpite2006 e autorizou uma zonagremio chapecoense palpiteexclusão aérea na Líbiagremio chapecoense palpite2011, entre outras medidas.

Por outro lado, foi duramente criticado pela omissãogremio chapecoense palpiteoutros conflitos ao redor do mundo, como o genocídiogremio chapecoense palpiteRuandagremio chapecoense palpite1994 e o massacregremio chapecoense palpiteSrebrenica no ano seguinte.

Bolsonaro e Netanyahugremio chapecoense palpiteanúncio conjunto, no iníciogremio chapecoense palpiteabril

Crédito, Presidência da República / Divulgação

Legenda da foto, Bolsonaro aponta viés anti-Israel no âmbito do Conselhogremio chapecoense palpiteDireitos Humanos na ONU

Em geral, o podergremio chapecoense palpiteveto serve mais como instrumentogremio chapecoense palpitepressão por mudanças na redação das decisões do conselho do que propriamente para barrar decisões coletivas.

O momento mais crítico do Conselhogremio chapecoense palpiteSegurança ocorreu por voltagremio chapecoense palpite2003, quando os Estados Unidos e o Reino Unido pressionaram o órgão a chancelar a Guerra do Iraque. "A ONU vai servir ao propósitogremio chapecoense palpitesua fundação ou será irrelevante", questionou o então presidente americano George W. Bush no ano anterior.

A França propôs um veto à resolução que autorizaria uma intervenção militar no Iraque, e a coalizão liderada por americanos e britânicos decidiu seguir com a invasão mesmo sem a chancela do órgão.

A decisão minou a relevância do Conselhogremio chapecoense palpiteSegurança à época, mas o órgão vem recuperandogremio chapecoense palpiteforça nos últimos anos a partirgremio chapecoense palpitemedidas como a aplicaçãogremio chapecoense palpitesanções para evitar a proliferaçãogremio chapecoense palpitearmas nucleares ao redor do mundo.

A concentraçãogremio chapecoense palpitepoder unilateral também afeta a legitimidade do órgão. Brasil, Índia, Alemanha e Japão pleiteiam há anos um assento permanente no conselho, e uma reforma chegou a ser desenhada nos anos 1990, mas a faltagremio chapecoense palpiteconsenso sobre quem seriam os novos integrantes acabou enterrando o plano. Pleitosgremio chapecoense palpitemudança são recorrentes, mas por ora contam com poucas chancesgremio chapecoense palpiteaprovação.

Quem está no comando da ONU?

Desde janeirogremio chapecoense palpite2017, quem está à frente da instituição é o ex-primeiro-ministro português António Guterres, num cargo conhecido como secretário-geral. Ele sucedeu o ex-chanceler sul-coreano Ban Ki-moon no posto.

Entre 2005 e 2015, o português dirigiu o Acnur, agência da ONU responsável pelos refugiados. Nesse período, promoveu uma sériegremio chapecoense palpitereformas que aprimoraram a atuação da agência, segundo diplomatas. Hoje, o órgão é considerado um dos mais funcionais e bem sucedidos da organização.

O orçamento bianual da ONU para custeio e administração giragremio chapecoense palpitetornogremio chapecoense palpiteUS$ 5,4 bilhões, menos que o custo anual das missõesgremio chapecoense palpitepaz, cercagremio chapecoense palpiteUS$ 6,8 bilhões. Doisgremio chapecoense palpitecada 10 dólares são bancados pelos EUA, onde fica a sede da ONU.

Nono a ocupar o cargo, Guterres sugere se aproximar mais do perfilgremio chapecoense palpiteKofi Annan, ganês que chefiou a ONU entre 1997 e 2006, dividiu um Prêmio Nobel da Pazgremio chapecoense palpite2001 por ter revitalizado a organização e se notabilizou por ter enfrentado os americanos ao se opor à Guerra no Iraque no ano seguinte.

O nome do secretário-geral precisa ser chancelado pelos cinco países com podergremio chapecoense palpiteveto, o que tende a favorecer candidatos mais neutros ou fracos.

O Secretariado é um dos seis principais órgãos da ONU, que tem maisgremio chapecoense palpiteuma dezenagremio chapecoense palpiteagências especializadas emgremio chapecoense palpiteórbita, entre elas o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Agência Internacionalgremio chapecoense palpiteEnergia Atômica (IAEA), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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