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Como o usoblazer aplicativodrones mudou o cenário dos combates no Oriente Médio:blazer aplicativo
blazer aplicativo Os ataques contra instalações petrolíferas da Arábia Saudita provocaram especulações sobre o envolvimentoblazer aplicativodrones armados.
Nesta quarta-feira (18/09), o Ministério da Defesa da Arábia Saudita exibiu o que seriam restosblazer aplicativodrones e mísseis que provariam o envolvimento do Irã na ação.
O órgão diz que 18 drones e sete mísseis foram disparados contra o país.
Segundo o porta-voz do ministério, os ataques foram lançados do norte e "indubitavelmente patrocinados pelo Irã".
Os sauditas rejeitaram a hipóteseblazer aplicativoque os ataques tivessem partido do Iêmen, embora o grupo rebelde houthi, que atua no país, houvesse reivindicado a autoria.
O Irã nega o envolvimento nos ataques e diz que retaliará qualquer agressão contra seu território.
O uso ofensivoblazer aplicativodrones, os veículos aéreos não tripulados, cresceu muito nos últimos anos, especialmente no Oriente Médio.
Quem tem esses equipamentos e quem já os usoublazer aplicativocombate?
Uma nova arma
O primeiro usoblazer aplicativoum drone armadoblazer aplicativocombate ocorreublazer aplicativooutubroblazer aplicativo2001, na primeira noite da invasão do Afeganistão. Um comboio do Talebã foi alvejado.
Inicialmente, drones armados integravam os arsenaisblazer aplicativoapenas algumas nações com tecnologia avançada, com os EUA e Israel à frente.
Mas logo um novo fabricante entroublazer aplicativocena: a China, ansiosa por vender suas armas pelo mundo.
Os chineses estimularam a difusãoblazer aplicativodrones militares no Oriente Médio ao vender equipamentos para ao menos seis governos.
O mercadoblazer aplicativodrones civis também se tornou mais sofisticado, e novas tecnologias foram incorporadas por dronesblazer aplicativocombate.
Hoje, dronesblazer aplicativoalta capacidade podem ser fabricados por qualquer país com uma base industrial razoável — entre eles, o Irã.
E o Irã desempenha um papel-chave na transferênciablazer aplicativotecnologias relativamente avançadasblazer aplicativodrones para outros atores não estatais, como o movimento Houthi no Iêmen.
Quem tem o quê?
O Oriente Médio é um dos epicentros da guerra contra o terror, envolvendo países tecnologicamente avançados, como os EUA, o Reino Unido e a Rússia.
Há muitas rivalidades regionais. Algumas das zonas mais sensíveis são a linha entre Israel e os países árabes e a linha entre estas nações e o Irã, bem como seus aliados como o Hezbollah e os Houthis.
EUA
Os EUA têm usado drones armados intensamente no Oriente Médio como parteblazer aplicativosuas campanhas contra a al-Qaeda e o grupo autointitulado Estado Islâmico.
Equipamentos como os das séries Predator e Reaper têm sido usados contra alvos na Síria, Iraque, Líbia e Iêmen.
O MQ-9 Reaper é uma aeronave maior, mais pesada e com mais capacidade destrutiva que o Predator.
O Reino Unido, um dos aliados militares mais próximos dos EUA, comprou vários drones Reaper americanos e têm usado largamente contra alvos no Iraque e na Síria.
Israel
Um dos pioneiros na fabricação desses equipamentos, Israel é um dos principais exportadoresblazer aplicativodrones civis, responsável por cercablazer aplicativo60% do mercado global, segundo um estudoblazer aplicativo2018.
Os israelenses já venderam dronesblazer aplicativovigilância para a Rússia e derrubaram um desses veículos que havia entradoblazer aplicativoseu território a partir da Síria.
Israel usa uma frota variadablazer aplicativoveículos aéreos não tripulados para atividadesblazer aplicativointeligência, vigilância e missõesblazer aplicativoataque.
Entre seus drones armados estão o Heron TP, o Hermes 450 e o Hermes 900.
Mas Israel tem relutadoblazer aplicativoexportar esses equipamentos.
Irã
Apesarblazer aplicativoum embargo sobre armas e das sanções a que está submetido, o Irã desenvolveu a capacidadeblazer aplicativofabricar drones razoavelmente sofisticados.
O Shahed-129 foi anunciadoblazer aplicativo2012 e tem sido empregado contra alvos do grupo autointitulado Estado Islâmico na Síria e no Iraque. O Mohajer 6 vem sendo produzido desde 2018.
Outro aspecto do programablazer aplicativodrones do Irã éblazer aplicativodisposiçãoblazer aplicativovender ou transferir tecnologias para aliados na região.
Outros países
Os Emirados Árabes Unidos (EAU) enviaram uma frotablazer aplicativodrones chineses Wing Loong para combater alvos no Iêmen e na guerra civil da Líbia.
Drones turcos também foram usados na Líbia.
A Turquia está impedidablazer aplicativocomprar drones americanos e passou a fabricar os seus, usando-os também contra alvos curdos na Turquia e na Síria.
O Iraque, a Jordânia, a Arábia Saudita, o Egito e a Argélia já compraram drones chineses.
Uso por grupos armados não estatais
Rebeldes houthis no Iêmen estão entre os principais atores não estatais a usar drones. Eles operam vários sistemas que, segundo especialistas da ONU, dependem muitoblazer aplicativotecnologia iraniana.
Os houthis usaram o Qasef-1, que um painelblazer aplicativoespecialistas da ONU considerou ser idêntico a um modelo iraniano.
Esses são drones "kamikazes", que são atirados contra seus alvos. Segundo um relatório da ONU, os houthis usam ainda um drone mais sofisticado, o UAV-X, às vezes chamadoblazer aplicativoSamad-2/3.
O grupo libanês xiita Hezbollah também opera alguns drones que parecem ter sido fornecidos pelo Irã.
Houve na guerra da Síria um uso intensivoblazer aplicativodrones para tentar derrubar sistemasblazer aplicativodefesa antiaéreos. Forças rebeldes também usaram drones para atacar bases militares russas na Síria.
Quais são as consequências para a região?
Está claro que a tecnologiablazer aplicativodrones armados se espalhou amplamente.
Paradoxalmente, a relutância dos EUAblazer aplicativovender drones avançados para seus aliados não impediu a proliferação dos equipamentos, porque a China amplioublazer aplicativopresença no mercado com drones avançados.
O usoblazer aplicativodronesblazer aplicativocombate criou um novo tipoblazer aplicativosituação, borrando as linhas entre paz e guerra.
Os drones oferecem a possibilidadeblazer aplicativoatingir alvos com efeitos colaterais limitados, ao menos se forem guiados corretamente.
Esses equipamentos parecem feitos sob medida para a chamada guerra ao terror. Mas também se encaixaram perfeitamente nos embates no Oriente Médio entre forças mais ou menos avançadas.
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