O grupopko pokerstarsinvestidores que pressiona empresas contra aquecimento global:pko pokerstars
O grupo, que inclui investidores institucionais influentes como o Church of England Commissioners (Comissários da Igreja da Inglaterra,pko pokerstarstradução livre), pretende acionar "emissores sistemicamente importantes" dos quais eles detêm ações para que reduzam as emissõespko pokerstarsgasespko pokerstarsefeito estufa e melhorem a governança.
Uma dessas empresas é a gigante petrolífera BP, que recentemente tevepko pokerstarsreunião geral anual. A Climate Action 100+ apresentou uma resoluçãopko pokerstarsacionistas para fazer com que a BP passe a demonstrar quepko pokerstarsestratégia é consistente com os objetivos do acordo climáticopko pokerstarsParis, o plano internacionalpko pokerstarslimitar o aquecimento global a 1,5ºC.
A resolução, apoiada pelo conselho da BP, foi aprovada. Vários investidores institucionais estavam por trás da iniciativa, incluindo Hermes, HSBC, Legal e General e Aviva Investors.
Riscospko pokerstarsenchentes, incêndios e secas
"Os riscos econômicos e financeiros associados às mudanças climáticas são muito reais", diz Steve Waygood, responsável pela áreapko pokerstarsinvestimentos da Aviva. "Só temos os próximos cinco a dez anos para lidar com os riscos associados às mudanças climáticas e garantir que eles não se tornem reais."
Se não forem tomadas medidas, os riscos "se tornarão reais nos próximos 20, 30 ou 40 anos" e, no "muito longo prazo, será uma questão potencialmente catastrófica", avalia a empresa.
Como investidora, a Aviva afirma estar preocupada com os riscospko pokerstarssuas participações e, como seguradora, está exposta a riscospko pokerstarsenchentes, incêndios, secas e,pko pokerstarsmenor escala, danos a colheitas.
"Se os governos globais, se a humanidade não impedir as mudanças climáticas, US$ 43 trilhões (R$ 174 trilhões) poderão ser eliminados das ações globais - aproximadamente um terço do total", disse Waygood.
Ele afirmapko pokerstarsque a humanidade já tem a tecnologia para evitar a destruição do nosso sistema. O necessário, segundo ele, é colocar issopko pokerstarsprática - e, se as grandes empresas têm um papel a desempenhar, não podem fazer isso sozinhas.
Ele sugere uma ação coordenada entre empresas, governos e órgãos reguladores para criar um "plano Marshall" para a transição para uma economiapko pokerstarsbaixo carbono,pko pokerstarsuma comparação ao programa dos Estados Unidospko pokerstarsajuda à reconstrução da Europa Ocidental após a Segunda Guerra Mundial (1939-45).
No entanto, ele afirma que há um descompasso entre as somas gigantes que as empresaspko pokerstarspetróleo gastam na exploraçãopko pokerstarsreservaspko pokerstarscombustíveis fósseis novas ou existentes e os objetivos do Acordopko pokerstarsParis.
Por exemplo, a ExxonMobil, uma das empresas sob pressão do grupo Climate Action 100+, planeja gastar entre US$ 46 bilhões e US$ 48 bilhõespko pokerstars2019/2020pko pokerstarsinvestimentospko pokerstarspetróleo e gás, incluindo fracking (extração por fraturamento hidráulico).
Em uma recente apresentação a investidores, a companhia afirmou que o crescimento da população global, aliado ao aumento da classe média, pode fortalecer a demanda por energia.
A companhia disse aos investidores que a Agência Internacionalpko pokerstarsEnergia estima que serão necessários US$ 21 trilhõespko pokerstarsinvestimentospko pokerstarspetróleo e gás até 2040 e que a própria ExxonMobil gastaria cercapko pokerstarsUS$ 35 bilhões a US$ 42 bilhões por ano para atender à demanda.
Apesarpko pokerstarsseus compromissos com o clima, a BP dispõepko pokerstarsapenas US$ 500 milhões no ano para seus novos negóciospko pokerstarsenergia, como biocombustíveis, energia solar e recargas para carros elétricos. Também investiu US$ 200 milhõespko pokerstarsnovas empresas do tipo.
Mais força
O consultorpko pokerstarsclima do Greenpeace Charlie Kronick diz que a BP continua investindopko pokerstarsforma pesadapko pokerstarspetróleo e gás. "Eles não estão,pko pokerstarsforma alguma, cumprindo e nem mesmo se ajustando ao Acordopko pokerstarsParis. A BP acha que está fazendo o suficiente, mas está claro que não. Isso deve ser um sinalpko pokerstarsque o compromisso (do investidor) com essa indústria precisa ser mais forte", afirma.
O Climate Action 100+ teve outras vitórias notáveis, incluindo persuadir a Glencore, uma das maiores produtoraspko pokerstarscarvão do mundo, a limitar a produção. A Shell começará a estabelecer metas parapko pokerstarspegadapko pokerstarscarbono líquida e já concordoupko pokerstarsrever seu lobbypko pokerstarsrelação às mudanças climáticas.
No entanto, o grupopko pokerstarsinvestidores não conseguiu avançar muito com algumas empresas, como a ExxonMobil. Em abril, a SEC (Securities and Exchange Commission), agência reguladora dos Estados Unidos, permitiu que a empresa rejeitasse uma resolução que solicitava a definiçãopko pokerstarslimitespko pokerstarsemissão.
"A Exxon não tem apoiado muito", diz Stephanie Pfeifer, membro do conselhopko pokerstarsadministração da Climate Action 100+ e presidente executiva do Institutional Investor Group on Climate Change (IIGC).
Ela ressalta que o ambiente regulatório nos Estados Unidos é parte do problema. Os líderes corporativos têm um "dever fiduciário"pko pokerstarsagirpko pokerstarsacordo com o interessepko pokerstarsseus acionistas, mas isso significa maximizar os lucros agora, produzindo o máximopko pokerstarspetróleo possível, ou fazendo tudo o que podem para limitar a mudança climática no futuro?
"Nos Estados Unidos, há questões sobre como você deve lidar com a governança ambiental, social e corporativa como um dever fiduciário. Isso não é útil", diz Pfeifer.
No entanto, ela acrescenta que "a Climate Action 100+ mostrou que a pressão dos investidores pode funcionar" e que "US$ 34 trilhões têm muito poder". Procurada, a ExxonMobil não respondeu aos pedidospko pokerstarscomentários.
A pressãopko pokerstarsorganizações humanitárias e ativistas ambientais, como o grupo Extinction Rebellion, e jovens que protestam contra a mudança climática, também não pode ser ignorada, acrescenta Pfeifer.
Mas os investidores podem fazer com que as empresas mudem logopko pokerstarsdireção para fazer a diferença sem prejudicar seus investimentos?
Pfeifer diz que sim. "Reconhecemos que é agora que as ações devem ser tomadas. O preço será muito maior se nenhuma ação for tomada agora".
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