Crise na Venezuela: qual o papel da Rostec, poderosa corporação russaroleta 1 a 100defesa :roleta 1 a 100
"A Rússia me informou que tirou a maior parteroleta 1 a 100seu pessoal da Venezuela", escreveu no Twitter o presidente dos EUA, Donald Trump, na segunda-feira.
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Finalroleta 1 a 100Twitter post
O mandatário parecia confirmar uma informação publicada pelo jornal The Wall Street Journal, segundo a qual Moscou havia reduzido drasticamente a presençaroleta 1 a 100seus assessores militaresroleta 1 a 100território venezuelano, enviados pela Rostec.
Tanto a empresa como o governo russo negaram essa informação.
Durante os últimos meses, a presençaroleta 1 a 100funcionários russos na Venezuela tem sido um motivoroleta 1 a 100disputa entre Washington e Moscou, que discordam sobre a legitimidade do governo do venezuelano Nicolás Maduro.
Trump considera que o mandatário venezuelano foi reeleitoroleta 1 a 100maioroleta 1 a 1002018roleta 1 a 100maneira fraudulenta. Por isso,roleta 1 a 100janeiro a Casa Branca reconheceu Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, como presidente interino do país.
Maduro, que tem apoio do Kremlin, acusa Guaidóroleta 1 a 100encabeçar uma tentativaroleta 1 a 100golperoleta 1 a 100Estado planejada por Washington.
O salva-vidasroleta 1 a 100Moscou
Nos últimos meses, o governoroleta 1 a 100Vladimir Putin tem dado claros sinaisroleta 1 a 100seu respaldo a Maduro por meios diplomáticos, no Conselhoroleta 1 a 100Segurança da ONU eroleta 1 a 100operaçõesroleta 1 a 100segurança e defesa.
Em dezembro, dois bombardeiros russos Tupolev 160 (TU-160) aterrisaram na Venezuela para participar nos "voos operativos combinados Rússia-Venezuela".
No fimroleta 1 a 100março, outros dois aviões militares russos aterrisaram na Venezuela com militares encabeçados pelo segundo comandante do Exército da Rússia, Vasilly Tonkoshkurov, e 35 toneladasroleta 1 a 100equipamento, segundo informaram meios locais.
Trump respondeu e disse que a Rússia tinha que sair da Venezuela. Seu enviado especial para o país, Elliot Abrams, assegurou à BBC que "os russos pagarão um preço" pelo que estavam fazendo.
Mas as advertências da Casa Branca não parecem ter sido atendidas por Moscou nem então nem agora.
Essa terça, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou que funcionários russos tenham estado falando com o mandatário americano sobre a presençaroleta 1 a 100militares da Rússia na Venezuela e assegurou que os efetivos que se encontram ali seguem com seu trabalho.
"Não sabemos o que querem dizer com 'tiraram a maior parteroleta 1 a 100seu pessoal'. De fato, há especialistas que prestam serviços às equipes que foram enviadas à Venezuela. Esse processo continuaroleta 1 a 100forma ordenada", disse Peskov aos jornalistas.
A retirada dos empregadosroleta 1 a 100Rostec também foi negada na segunda-feira por um porta-voz da empresa.
Mas o que é Rostec e qual foi seu papel na estratégia do Kremlin?
Política e grandes negócios
A Corporação Estatal para Assistência ao Desenvolvimento, Produção e Exportaçãoroleta 1 a 100Produtos industriaisroleta 1 a 100Tecnologia Avançada, conhecida como Rostec, foi criada no fimroleta 1 a 1002007 por um decreto do presidente Putin, agrupandoroleta 1 a 100um mesmo ente maisroleta 1 a 100400 empresas estatais industriais, muitas das quais estavam falidas.
Durante seus primeiros anos, seus balanços financeiros não eram favoráveis. Foiroleta 1 a 1002010 que começou a registrar ganhos.
Desde então, o conglomerado tem demonstrado uma crescente ambição e espera chegar à listaroleta 1 a 100maiores corporações industriais do mundo até 2025. Sua importância, no entanto, vai muito mais alémroleta 1 a 100ser uma fonteroleta 1 a 100renda para Moscou.
"O Kremlin vê a Rostec como uma empresa bandeira do país, um conglomerado que usa como ferramentaroleta 1 a 100certas áreas. Seu objetivo é melhorar a capacidade da Rússiaroleta 1 a 100competir no setorroleta 1 a 100alta tecnologia eroleta 1 a 100defesa", diz William Courtney, pesquisador senior adjunto da Rand Corporation, um think tank (centroroleta 1 a 100pesquisas) que desenvolve pesquisas e análises para o Departamentoroleta 1 a 100Defesa dos Estados Unidos.
"Seu papel na estratégia russa é promover as indústriasroleta 1 a 100defesa eroleta 1 a 100alta tecnologia, mas por ser controlada pelo Estado tem que se responsabilizar por qualquer tarefa que o Kremlin lhe dê por razões políticas", afirma.
Embaixo do guarda-chuva dessa corporação, Moscou colocou grandes empresas industriaisroleta 1 a 100um amplo númeroroleta 1 a 100setores.
Isso inclui a fabricaçãoroleta 1 a 100caminhõesroleta 1 a 100carga, componentes eletrônicosroleta 1 a 100rádio, produtos médicos e farmacêuticos, plantas e estaçõesroleta 1 a 100energia, veículos como o Lada, mas também fuzis Kalashnikov, helicópterosroleta 1 a 100guerra eroleta 1 a 100uso civil, bombardeiros e sistemasroleta 1 a 100mísseis.
Foi justamente esse último setor,roleta 1 a 100equipamentos e sistemasroleta 1 a 100defesa, que serviu para abrir as portas da Rostec na Venezuela.
Durante o governo do ex-mandatário Hugo Chávez, a Venezuela se converteu no principal compradorroleta 1 a 100armamentos da Rússia na América Latina e um dos maiores do mundo. Chávez e Putin assinaram acordosroleta 1 a 100bilhõesroleta 1 a 100dólares.
A Venezuela adquiriu maisroleta 1 a 10020 bombardeiros Sukhoiroleta 1 a 100última geração, 40 helicópteros militares eroleta 1 a 100transporte, 100 mil fuzis Kalashnikov, quase uma centenaroleta 1 a 100tanques e um avançado sistemaroleta 1 a 100defesa antiaérea S-300, entre muitos outros equipamentos.
Esses armamentos foram vendidos por empresas como a Rosoboronexport, que é uma filial da Rostec dedicada à exportaçãoroleta 1 a 100produtosroleta 1 a 100defesa.
Embora a maior parte dessas compras tenha se concretizado durante o mandatoroleta 1 a 100Chávez, Moscou manteve boas relações com o sucessor Maduro.
Influência
"A Rússia usa a vendaroleta 1 a 100armamento como uma ferramenta para adquirir influênciaroleta 1 a 100certos países e para obter lucro", diz Thomas Graham, pesquisador do Conselhoroleta 1 a 100Relações Exteriores, um centroroleta 1 a 100estudos com sederoleta 1 a 100Washington.
Em seu informeroleta 1 a 1002017, a Rostec dizia que seus produtos estavam sendo vendidos a 70 países ao redor do mundo. Também indicava que as exportaçõesroleta 1 a 100seu equipamentoroleta 1 a 100defesa tinham passadoroleta 1 a 100uma décadaroleta 1 a 100US$ 6 bilhões anuais a US$ 13 bilhões anuais.
Uma parte dessas vendas foram direcionadas à América Latina, um mercadoroleta 1 a 100que a Rússia começou a entrar mais incisivamente na década passada, mas que tem sido mais importante depois das sanções aplicadas pelos Estados Unidos contra Moscou porroleta 1 a 100implicação na Ucrânia e na Crimeia.
Em 2013, a Rostec tinha escritóriosroleta 1 a 100representação na Argentina, no Brasil, na Venezuela, na Colômbia,roleta 1 a 100Cuba, no México e no Peru.
Graham diz considerar que a Rostec "tem um bom desempenho dentro do contexto russo". "O presidente da Rostec, Sergey Chemezov, é próximo a Putin, pelo menos desde que ele se tornou presidente, há 19 anos. Ambos vêm do setorroleta 1 a 100inteligência e se conhecem há muitos anos", diz.
A crise na Venezuela
Qual é o papel da Rostec na crise da Venezuela?
William Courtney considera que, apesar do desmentido do Kremlin, é factível acreditar que a Rostec tenha retirado o grossoroleta 1 a 100seus assessores da Venezuela.
O especialista assegura que a Rússia se preocupa que, caso o governo Maduro caia, o governo que lhe substituir não queira reconhecer as dívidas adquiridas.
Como exemplo, ele cita o que aconteceuroleta 1 a 1002003 com a invasão do Iraque, onde, depoisroleta 1 a 100ter apoiado Saddam Hussein, a Rússia teve que assumir a perdaroleta 1 a 100uma dívidaroleta 1 a 100US$ 13 bilhões que ele havia contraído.
A petrolífera russa Rosneft tem múltiplos acordos na Venezuela, o país com as maiores reservas registradasroleta 1 a 100petróleo do mundo e também ricoroleta 1 a 100gás.
Para alguns analistas, além da assessoria técnica e o trabalhoroleta 1 a 100mantimento dos sistemasroleta 1 a 100defesa, a presençaroleta 1 a 100pessoal da Rostec na Venezuela é parteroleta 1 a 100uma estratégia aplicada pelo Kremlin para proteger Maduro - a permanência russa serviria como um elementoroleta 1 a 100dissuasão para qualquer tentativaroleta 1 a 100uso da força por parteroleta 1 a 100Washington na Venezuela.
Ao mesmo tempo, a presença da Rostec garante a Moscou um lugarroleta 1 a 100qualquer mesaroleta 1 a 100negociação sobre a crise no país sul-americano.
Para Graham, os Estados Unidos evitam desde a época da União Soviética ter um enfrentamento com a Rússia - para evitar uma escalada e a possibilidaderoleta 1 a 100um conflito nuclear devastador.
"Por isso, os Estados Unidos evitam cuidadosamente operar onde possa haver militares russos", diz ele.
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