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O vergonhoso passado do reformatório nos Estados Unidos onde foram encontrados dezenasempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlinecorposempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlinemeninos:empresas de apostas em futebol online
O que permitiu que esse centroempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineterror durasse 111 anos?
Senado da Flórida pediu desculpas às vítimas
Os abusos e mortesempresas de apostas em futebol onlineArthur G. Dozier levaram o Senado da Flórida a pedir desculpas às vítimas,empresas de apostas em futebol onlineabrilempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol online2017, seis anos após o fechamento do local.
"Esses ossos contam a história", disse o senador Darryl Rouson. "Eles contam uma história vergonhosa (...) Nós pedimos desculpas."
A história começou há 119 anos, quando o local foi inaugurado com o propósitoempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineser um reformatório para menores que haviam cometido algum crime. Mas, com o tempo, foi se tornando mais parecido com uma prisão,empresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineacordo com um relatórioempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol online2016 da Universidade do Sul da Flórida.
Pouco depoisempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineter sido criada, a instituição começou a receber jovens que haviam cometido delitos menores, como "incorrigibilidade" ou "falta à escola". Além disso, começaram a chegar crianças órfãsempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineaté 5 anos.
Cooper, que viu a criança morrerempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineexaustão durante uma prática esportiva, chegou ao reformatório quando tinha 16 anos, por tentar escaparempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlinecasa três vezes. Assim que chegou, percebeu que a administração do local estava cometendo erros.
"A escola estava no meio do nada, isolada, eu acho que ninguém se importava com o que acontecia ali. A equipe do lugar estava livre para fazer o que quisesse a qualquer momento."
Mas o que faziam?
Relatos brutais
Os relatosempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineabusos começaram a aparecerempresas de apostas em futebol online1903, quando o local tinha apenas três anos.
De acordo com o relatórioempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol online2016 da Universidade do Sul da Flórida, investigações realizadas por comitês legislativo descobriram que criançasempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineaté cinco anos eram acorrentadas, internos eram obrigados a fazer "trabalho forçado", eram espancados, não recebiam educação, comida ou roupas. O local era "uma prisão" ou um "campoempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineprisioneiros com pouca ventilação e com superlotação".
Em 1914, um incêndio matou entre 10 e 12 pessoas que estavam trancadasempresas de apostas em futebol online"celas escuras", com grades nas janelas e portas, vigiadas por guardas armados. Assim, não puderam escapar. Além disso, ninguém tentou resgatá-las.
Nos anos seguintes, funcionários, psicólogos e políticos denunciaram "espancamentos brutais, maus-tratos e isolamento".
Corpos com hematomas
Quando Cooper chegou ao reformatório,empresas de apostas em futebol online1961, os encarregados do local diziam aos internos que eles eram "um lixo" ou ameaçavam castigá-los, mesmo que não tivessem feito nada, conta ele.
"Eles nos batiam até que o corpo ficasse roxo, deixavam marcas nas nádegas e nas pernas", relata Cooper. "Vi muitos meninos espancados até sangrar, sangrando atravésempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineseu jeans", lembra. "Era pior do que se podia imaginar, especialmente para crianças pequenas".
Segundo Cooper, nem sempre havia uma razão para as sessõesempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineespancamento.
"Eles levavam a gente para a 'Casa Branca', (uma construção) que era usada como localempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlinecastigo. Podiam levar a gente a qualquer hora do dia ou no meio da noite, tiravam da cama para bater na gente", conta.
Cooper diz que foi levado duas vezes à Casa Branca: uma por se recusar a jogar futebol e outra por brigar com um trabalhador.
"Uma vez eles me acordaram às 2 da manhã para me levar para a Casa Branca. A minha bata e a minha cueca ficaram grudadas na minha pele por causa dos golpes e feridas, eu fiquei com a pele preta e azul, cortado da cintura até os joelhos, minhas nádegas ficaram pretas como breu por cercaempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlinetrês semanas, eu precisavaempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlinepontos, mas eu não os recebi", diz ele.
Até 1968, a escola teve um campus para internos "brancos" e outro para alunosempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlinecor". O tratamento era "tão ruim para negros e brancos", segundo Copper. E, "se você fosse branco e eles te vissem conversando com um homem negro, isso era motivo para uma viagem para a Casa Branca", completa.
Denúncias frustradas
Maisempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineuma vez, os sobreviventes do reformatório fizeram denúncias coletivas contra vários funcionários e agências do estado da Flórida. Relataram abusos, como manter internosempresas de apostas em futebol onlineconfinamento solitário.
Mas nenhuma denúncia resultouempresas de apostas em futebol onlinecondenações contra qualquer um dos acusados.
Em 2009, Cooper e outros sobreviventes formaram a associação "Meninos da Casa Branca", para denunciar o abuso que alegam ter vivido na escola.
Glenn Hess, promotor estadual da Flórida encarregadoempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineinvestigar o caso, disse à BBC News Mundo que "não era possível processar o caso depoisempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlinetantos anos,empresas de apostas em futebol onlinegrande parte porque os trabalhadores dos anosempresas de apostas em futebol onlinediscussão já estavam mortos".
No entanto, os depoimentos levaram o Departamentoempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineJustiça dos EUA a investigar e reconhecer os excessos cometidos na escola,empresas de apostas em futebol online2011. O órgão afirmou que "muitos dos problemas foram o resultado da falta sistemáticaempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlinetreinamento, supervisão e vigilância", mas suas conclusões não se transformaramempresas de apostas em futebol onlinesanções penais.
Nesse mesmo ano, o reformatório fechou devido a uma "crise orçamentária". Sua história, no entanto, continuaria aberta.
Mais sepulturas
Em 2013, antropólogos forenses da Universidade do Sul da Flórida foram autorizados a escavar uma área conhecida como "Boot Hill", que o reformatório usava como cemitério.
Como resultado, eles encontraram 55 túmulos e 51 conjuntosempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlinerestos humanos. As crianças haviam sido enterradasempresas de apostas em futebol onlinecaixões simples. Os restos foram recuperados juntamente com objetos como fivelasempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlinecintos, botões e até mesmo um mármore.
Agora, o governo da Flórida está "cuidadosamente explorando a área onde as 27 anomalias foram identificadas", disse uma porta-voz da instituição à BBC News Mundo. "Se restos humanos forem encontrados, eles serão recuperados respeitosamente."
Nas próximas semanas, autoridades locais e estaduais e partes interessadas se reunirão para decidir o que fazer, continuou a porta-voz. "Esperamos que através deste processo possamos trazer algum alívio às vítimas, suas famílias e todos os afetados", acrescentou.
Cooper acredita que existam ainda mais sepulturasempresas de apostas em futebol onlineArthur G. Dozier. "Temos uma listaempresas de apostasempresas de apostas em futebol onlinefutebol onlineaproximadamente 180 meninos desaparecidos". "Minha maior preocupação é que encontremos todas as crianças que podem estar enterradas na propriedade. Eu acho que serão encontrados mais corpos."
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