Brexit: por que a principal representantepaypal unibetTheresa May no Parlamento renunciou à função:paypal unibet

Andrea Leadsom

Crédito, EPA

Legenda da foto, Andrea Leadsom renunciou após May anunciar conteúdopaypal unibetnovo acordo

paypal unibet A representante do governo britânico na Câmara dos Comuns, Andrea Leadsom, renunciou ao cargo na quarta-feira, 22, dizendo que não acredita mais que, com a atual abordagem, o governo vá entregar o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

Sua renúncia vempaypal unibetmeio a uma reação dos membros do Parlamento - o equivalente a deputados no Brasil - do Partido Conservador contra o novo plano da primeira-ministra, Theresa May, para o "divórcio" da UE.

Um dia antes, May disse que os membros do Parlamento teriam "uma última chance"paypal unibetentregar o Brexit à população, pedindo que apoiassempaypal unibetnova proposta sobre os termos da separação.

Segundo May, se forem favoráveis às condições que ela agora propõe - o que inclui regras para o comércio exterior, leis alfandegárias, regulações trabalhistas, entre outros tópicos -, os deputados poderiam votar se o documento final deve passar ou não por um segundo referendo.

Em 2016, os britânicos decidiram pôr fim a 43 anospaypal unibetintegração com a UE,paypal unibetum referendo que teve 52% votos a favor da separação e 48% contra.

A primeira-ministra havia se declarado contrária a uma consulta sobre os termospaypal unibetsaída, mas colocou a possibilidadepaypal unibetpauta por, segundo ela, ter ouvido "atentamente aqueles que têm defendido um segundo referendo".

Este novo acordo também contém várias concessões, como mais garantias sobre os direitos dos trabalhadores, proteção ambiental, bem como um "compromisso" alfandegário.

Theresa May

Crédito, REUTERS/Dylan Martinez/File Photo

Legenda da foto, Diante da renúnciapaypal unibetLeadsom, a pressão para que May deixe o cargo aumentou

O discurso da primeira-ministra provocou a ira dos políticos favoráveis ao Brexit. O deputado do Partido Consevador Jacob Rees-Mogg disse que a oferta foi "pior que a anterior".

Em uma carta a May sobrepaypal unibetsaída, Andrea Leadsom disse não acreditar que o "Reino Unido seria um Reino Unido verdadeiramente soberano através do acordo que agora é proposto".

Leadsom descreveu a realizaçãopaypal unibetoutro referendo como algo "perigosamente divisivo", e disse que se opunha a um governo "que facilitepaypal unibetbom grado tal concessão".

A ex-representante do governo terminou a carta fazendo um tributo à "integridade, firmeza e determinação" da primeira-ministra e pedindo que ela tome "as decisões certas pelos interesses do país, do governo epaypal unibetnosso partido".

May já prometeu estabelecer um cronograma para um novo líder assumir depoispaypal unibetos deputados votarem o acordo - o que,paypal unibetteoria, deve acontecerpaypal unibet7paypal unibetjunho.

Diante da decisãopaypal unibetLeadsom, a pressão para que May deixe o cargo aumentou.

O deputado Ian Lavery, do Partido Trabalhista, disse que o acontecimento mostra que "autoridade da primeira-ministra está abalada e que seu tempo acabou."

Andrea Leadsom

Crédito, Dan Kitwood/Getty Images

Legenda da foto, Leadsom estava encarregadapaypal unibetorganizar os negócios do governo no Parlamento

Quem é Leadsom

Andrea Leadsom concorreu para liderar o Partido Conservadorpaypal unibet2016, após a renúnciapaypal unibetDavid Cameron, mas retiroupaypal unibetcandidatura, permitindo que May se tornasse primeira-ministra.

Na Câmara dos Comuns - câmara baixa do Parlamento britânico, composta por 650 representantes -, Leadsom estava encarregadapaypal unibetorganizar os negócios do governo e deveria anunciar quando o acordo da primeira-ministra sobre o Brexit seria apresentado ao Parlamento.

Leadsom fez campanha pela saída da União Europeia, participando do debate final ao ladopaypal unibetBoris Johnson e da deputada do Partido Trabalhista, Gisela Stuart.

Sua renúncia é a 36ªpaypal unibetum ministro sob o governopaypal unibetMay - 21 deles por questões relacionadas ao Brexit.

Theresa May

Crédito, EPA/MARK DUFFY

Legenda da foto, Na terça, May disse que os membros do Parlamento teriam "uma última chance"paypal unibetentregar o Brexit à população

Prazo para um acordo

Os membros do Parlamento já rejeitaram três acordos propostos por May. Assim, há a possibilidade - preocupante para muitos -paypal unibetque a saída do bloco aconteça sem qualquer acordo, cenário conhecido como "No deal".

Nesse caso, a separação aconteceria comopaypal unibetuma hora para outra, sem termos negociados sobre assuntos que vãopaypal unibettransportepaypal unibetanimaispaypal unibetestimação ao fornecimentopaypal unibetenergia.

O prazo final para um acordo, segundo combinado pelo Reino Unido e União Europeiapaypal unibetabril, é 31paypal unibetoutubro.

Não fosse essa extensão do prazo, haveria o riscopaypal unibeto Reino Unido deixar a UE no dia 12paypal unibetabril sem qualquer arranjo prévio. Isso porque, segundo o Artigo 50 do Tratadopaypal unibetLisboa, um membro tem dois anos para sair do bloco desde quepaypal unibetdecisão é comunicada.

Esses intervalo era, originalmente,paypal unibet29paypal unibetmarçopaypal unibet2017 a 29paypal unibetmarçopaypal unibet2019 - mas, por outra prorrogação avalizada pelo bloco, este limite já havia sido adiado para abril ou maio (dependendo do cumprimentopaypal unibetcertos requisitos pelo Reino Unido).

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