A jornada do menino que sobreviveu a napalm e reencontrou a mãe 30 anos depois:jogos online sinuca
Amar era conhecido como o menininho que perdera tudojogos online sinucaum ataquejogos online sinucanapalm. E personificou o sofrimento do povo iraquiano nas mãosjogos online sinucaseu próprio presidente.
Na época, o então presidente iraquiano, Saddam Hussein, tentava demonstrar poder depoisjogos online sinucater sido derrotado no Kuwait por uma coalizão liderada pelos EUA, na Guerra do Golfo.
O conflito levara milharesjogos online sinucairaquianos a se levantarem contra o regimejogos online sinucaSaddam, sobretudo curdos (no norte do país) e xiitas (no sul). Os levantes foram duramente reprimidos pelas tropasjogos online sinucaSaddam, e,jogos online sinucamarçojogos online sinuca1991, a comunidade xiita onde Amar morava foi bombardeada com napalm, na cidadejogos online sinucaBasra.
'Estávamos brincando quando ouvimos os ataques'
Amar recorda que aquela tarde estava com um "tempo lindo" e as crianças da comunidade estavam brincando na rua quando "ouvimos tiros, sirenes e aviõesjogos online sinucacimajogos online sinucanós".
"Minha irmã e eu nos escondemosjogos online sinucaum armazém conhecido como 'o silo' com umas outras 30 pessoas. Houve uma grande explosão sobre nós, com uma luz branca ofuscante. Não conseguia mais encontrar minha irmã, só o que conseguia fazer era cobrir os meus olhos."
"Todas as demais pessoas haviam ido mais ao fundo do armazém e lá estavam presas, mas eu estava perto da saída. Arrombei a porta e corri para me salvar. Acho que sou a única pessoa que escapou com vida."
Amar diz que correu até um rio próximo. "Corri para a água para acabar com a sensaçãojogos online sinucaqueimação agonizante que eu sentia na pele. Devo ter desmaiado depois disso, porque não me lembrojogos online sinucamais nada."
Não está claro o que aconteceu depois, mas acredita-se que o pequeno Amar tenha sido encontrado sozinho e inconsciente às margens do rio, por opositoresjogos online sinucaSaddam, e transportado até um campojogos online sinucarefugiados no vizinho Irã.
Ele lembrajogos online sinucater acordadojogos online sinucaum leitojogos online sinucahospital, cobertojogos online sinucaqueimaduras. "Eu só ficava lá, deitado. Sentia tanta dor", conta. "Qualquer movimento era agonizante. Não dava para falar, comer, beber, engolir. Não sabia onde estava a minha família. Eu estava sozinho e não sabia se sobreviveria."
Seis meses depois,jogos online sinucasetembrojogos online sinuca1991, a política britânica Emma Nicholson viu o quieto Amar na ala do hospital que ela visitava, na cidade iranianajogos online sinucaAhvaz.
"Era terríveljogos online sinucase ver", lembra a britânica. "Aquela pobre criança sozinha, queimada dos pés à cabeça ejogos online sinucauma agonia desesperadora."
Nicholson era partejogos online sinucauma missão internacional enviada ao Oriente Médio para levantar dados a respeito das açõesjogos online sinucaSaddam no sul do Iraque. Ela soube que Amar era o único sobreviventejogos online sinucasua família e lançou uma campanha para arrecadar dinheiro e levá-lo ao Reino Unido, para tratamento médico.
Também conseguiu para ele um passaporte diplomático e,jogos online sinucafevereirojogos online sinuca1992, dezenasjogos online sinucafotógrafos e repórteres aguardavam a chegada do menino ao aeroportojogos online sinucaHeathrow,jogos online sinucaLondres.
Amar só tinha as roupas do corpo. Nenhuma mala. Nenhuma bagagemjogos online sinucamão.
"Ele é um órfão completo. Perdeu tudo -jogos online sinucavida,jogos online sinucacasa,jogos online sinucafamília inteira", disse Nicholsonjogos online sinucauma reportagem da época.
'Nunca tinha visto uma câmera'
Foi uma mudança radical para Amar. Poucos meses antes, ele levava uma vida tranquila e rural comjogos online sinucamãe, dois irmãos e três irmãs no Iraque.
"Eu nunca tinha visto uma câmera na vida. Sequer havia visto uma televisão. Não entendia o que estava acontecendo", conta. "Mas eu me sentia seguro com Emma. Sentia que deveria ir a Londres e obter a ajudajogos online sinucaque eu precisava".
Ao longo do ano seguinte, Amar passou por 27 cirurgias plásticasjogos online sinucaum hospitaljogos online sinucareferência, na tentativajogos online sinucareconstruir o tecido queimado no ataque.
A evolução do tratamento foi coberta à época pela BBC. As antigas reportagens mostram um menino tímido e nervoso, aos poucos ganhando confiança - perdendo a vergonha das cicatrizes, aprendendo a falar inglês e jogando videogame. Ele até começou a sorrir.
"Eu não imaginava que Amar fosse ficar na Inglaterra", conta Nicholson. "Pensava que ele voltaria ao Iraque e encontraria algum parente, depoisjogos online sinucaseu tratamento médico. Isso não aconteceu porque os pediatras disseram que Amar poderia morrer se fosse transportado novamente."
Houve tentativasjogos online sinucacolocá-lo sob a guardajogos online sinucauma família anglo-iraquianajogos online sinucaLondres, mas, segundo Nicholson, ele nunca se adaptou à vida na cidade grande e fugia com frequência. Então, ele se mudou para a casa onde ela morava com o marido, na área rural da Inglaterra.
O casal se tornou guardião legaljogos online sinucaAmar, que escolheu não ser adotado - ele nutria o sonhojogos online sinucaalgum dia encontrar parentes e voltar para casa.
Mas ele se lembra com carinho daqueles anos no sudoeste da Inglaterra. Amar se adaptou à comunidade, passou a frequentar a escola, fez amigos, aprendeu a jogar futebol e a pescar.
"Sou grato. Emma (Nicholson) salvou a minha vida", diz. "Eu me sentia seguro, as pessoas me faziam sentir bem-vindo. Mas, sozinho, eu tinha dificuldades para lidar com tudo. Eu havia perdido meus parentes - tudo o que eu conhecia. Me sentia completamente vazio, isolado, como se não pudesse confiarjogos online sinucaninguém. Sem família, você sente que não pertence a lugar nenhum."
A morte do maridojogos online sinucaNicholson, Michael,jogos online sinucacâncerjogos online sinuca1999, teve um profundo efeito na vidajogos online sinucaAmar. Michael havia se convertidojogos online sinucauma figura paterna para o menino, que diz que virou "um jovem revoltado".
"Foi mais uma perda", conta ele.
Amar se mudou para Londres, onde ficava "à toa" dormindo na casajogos online sinucaamigos ou dentro do próprio carro. "Foi um período difícil. Briguei com a Emma, preferi ficar sozinho. Não sabia ao certo quem eu era ou o que queria."
Encontro por acaso
Em 2018, um cinegrafista da BBC chamado Andy Alcroft foi abordado na rua por um amigojogos online sinucaAmar, "o menino que veio do Iraque". "Lembra dele? A história dele é incrível."
Andy acabou indo encontrar Amarjogos online sinucaum apartamentojogos online sinucaDevon, no sudoeste do país, onde ele mora hoje. O apartamento é vazio - sem fotografias ou objetos pessoais -, embora Amar more lá há quase dez anos, desde que voltoujogos online sinucaLondres. Há apenas um montejogos online sinucacontas a pagar na mesajogos online sinucajantar e um poucojogos online sinucalouça suja na pia.
Amar está perto dos 40 anos, mas parece mais jovem - parecido, até, com as imagensjogos online sinucaarquivo dos anos 1990.
Ele conta à BBC que o gás foi cortado no apartamento há um ano, porque ele não tem dinheiro para pagar. Ele passa os invernos sem aquecimentojogos online sinucacasa.
Ele colocou à vendajogos online sinucavarajogos online sinucapescar ejogos online sinucaamada bicicleta, para levantar dinheiro. Ele é solteiro, não tem emprego e dependejogos online sinucabenefícios do governo. "A vida é dura na fila do pão", ele conta.
Em um dos quartos, a reportagem encontra alguns desenhos feitos na parede. Amar fica um pouco constrangido - ele não sabe exatamente o que são os desenhos, apenas que são lembranças emjogos online sinucamemória e cenas que recordajogos online sinucasua infância no Iraque ejogos online sinucapasseios à beira do rio.
"Por causa do trauma, eu não lembro muito daquela época da minha vida, da minha família ou da minha casa, mas sei que eu era feliz antes dos bombardeios. Desenhar me ajuda um pouco."
'Ele é meu filho'
Recentemente, a rotina sossegadajogos online sinucaAmar sofreu um baque. Ele conta que, do nada, começou a receber misteriosas mensagens e vídeos no Facebookjogos online sinucauma pessoa estranha no Oriente Médio.
As mensagens sãojogos online sinucauma mulher que diz ser a mãe dele - que ele acreditava ter morridojogos online sinucaBasra, três décadas atrás.
Amar olha para a tela do celular e balança a cabeça. "Eu achei que fosse um golpe", diz ele. "Apaguei as mensagens. Presumi que seriamjogos online sinucaalguém tentando tirar dinheirojogos online sinucamim ou me passar um trote. Mas as mensagens continuaram a chegar. Não pode ser verdade. Pode?"
O vídeo é tão pixelado que é difícil entendê-lo, mas ele éjogos online sinucauma emissora curda e mostra uma senhora idosa abordando um repórter durante uma transmissão ao vivo. Ela segurava a famosa fotojogos online sinucaAmar desembarcandojogos online sinucaHeathrowjogos online sinuca1992, ao ladojogos online sinucaEmma Nicholson.
"Ele é meu filho", ela diz chorando ao repórter. "É o meu Amar."
Amar já assistira ao vídeo dezenasjogos online sinucavezes. "Elajogos online sinucafato se parece com a minha mãe, mas é tão mais velha do que eu lembro. Ela se parece um pouco comigo, acho. É muito difícil confirmar pelo vídeo."
Amar pediu ajuda à BBC para investigar o caso, e assim começa mais um capítulo dessa jornada.
'Quero que seja verdade'
Para tentar descobrir a origem do vídeo, a BBC fez contato à distância com Mustafa, o homem que o enviou a Amar via Facebook. Pelo telefone, Mustafa diz que não é parente da família.
"Não sabia nada sobre Amar, mas quando vi aquela senhora na TV, quis ajudar", diz ele, agregando que passou a pesquisar na internet informações sobre o menino da foto até chegar a Amar.
O passo seguinte era tentar descobrir se a história contada pela senhora era verdadeira. Com ajuda das redes sociais ejogos online sinucafontes no Iraque, a BBC conseguiu contato telefônico com um homem chamado Juma, que é casado com a mulher que diz ser mãejogos online sinucaAmar. Ele diz que o nome dela é Zahra e que o pai biológicojogos online sinucaAmar morreujogos online sinucaum acidentejogos online sinucacarro antes dos bombardeiosjogos online sinucaSaddam.
Amar confirma que essa informação sobre o acidente envolvendo seu pai é verdadeira.
Juma diz que ele e a esposa vivem na cidadejogos online sinucaKerbala, a 500 kmjogos online sinucaBasra, onde Amar foi criado.
Chorando, ele diz que havia prometido à esposa fazerjogos online sinucatudo para encontrar o filho dela e que não consegue acreditar que esse momento chegou. As linhas telefônicas são ruins, e as conversas, truncadas. Pela internet, o casal envia à reportagem uma foto antiga que diz serjogos online sinucaAmar quando criança.
Amar não tem certeza: o menino da foto não tem cicatrizes no rosto, e Amar não lembrajogos online sinucasua aparência antes das cicatrizes.
Zahra envia também cópiasjogos online sinucadocumentos e certificados que, segundo ela, provam que Amar é seu filho. Alguns detalhes mencionados por ela fazem sentido para Amar: o nomejogos online sinucaseus irmãos e irmãs estão corretos; os lugares e incidentes a que ela se refere soam familiar a ele. O relato dela sobre o ataquejogos online sinucanapalm é consistente com o que ele recorda.
Ela chora ao lembrar comojogos online sinucafilha mais nova, Zainab, foi morta no bombardeio. "Carreguei seu corpo ao cemitério e voltei para procurar Amar no lugar do ataque. Procurei nos destroços durante dias, mas não achei nenhum vestígio dele. Havia rumoresjogos online sinucaque ele havia se ferido e sido levado por soldados. Anos depois, ouvi uma históriajogos online sinucaque ele teria sido levado para a Europa. Faz 30 anos que o procuro."
Alguns anos atrás, ela viu a fotojogos online sinucaAmar com Emma Nicholson, mas não teve certezajogos online sinucaque era seu filho, por causa das cicatrizes.
Amar ainda não tem certeza. Suas memórias são nebulosas, e ele relutajogos online sinucaaceitar o que está escutando. Ele teme que as pessoas estejam inventando a história na tentativajogos online sinucaencontrar uma formajogos online sinucair embora do Iraque - oujogos online sinucaconseguir dinheiro.
"Quero que seja verdade", diz Amar. "Mas por 30 anos estive sozinho e ouvi que minha família havia morrido. Precisojogos online sinucaprovas."
A pedidojogos online sinucaAmar, Zahra aceita fazer um testejogos online sinucaDNA. Eles ainda não se encontraram pessoalmente.
Resultados - e a volta para casa
Depois das duas semanas mais longas dajogos online sinucavida, Amar está segurando um envelope. Suas mãos tremem.
"Espero que seja verdade", ele diz. "Estou exausto. Tive insônia por causa disso. Estou há tanto tempo esperando por este momento."
Ele abre a carta, que é confusa por ser repletajogos online sinucanúmeros, letras e símbolos. Mas, no pé da página, a informação que ele buscava: é possível ter 99,9999%jogos online sinucacertezajogos online sinucaque Zahra éjogos online sinucamãe biológica.
Amar fica sem reação. "Tenho uma mãe. É muita felicidade. Ninguém te ama mais do que ajogos online sinucamãe."
Pela primeira vezjogos online sinucaseis meses, a equipe da BBC testemunha um sorrisojogos online sinucaseu rosto.
"Tenho que emoldurar este papel. O próximo passo é encontrar com eles..."
E assim, três décadas depoisjogos online sinucaaquele menino assustado desembarcarjogos online sinucaLondres, Amar passa pelo mesmo aeroporto para embarcar a Bagdá, para visitarjogos online sinucamãe.
Éjogos online sinucaprimeira viagem ao Iraque desde que ele abandonou o país,jogos online sinuca1992. "Estou nervoso, mas empolgado." No voo, ele se diz preocupado sobre como vai reagir ao verjogos online sinucamãe.
"Aprendi a não expressar minhas emoções. Não me permito mostrá-las. Por causa da guerra, das perdas e dos ferimentos, aprendi a conviver com as coisas e a manter meus sentimentos trancados."
'Minha mãe'
São 11h da manhã, e é possível escutar os chamados para as orações nas mesquitasjogos online sinucaBagdá.
No jardim do escritório da BBCjogos online sinucaBagdá, Amar está à sombrajogos online sinucauma palmeira, para protegerjogos online sinucapele. Ele arruma o colarinho da camisa. Finalmente, chegou o momento.
O portão se abre, e chega uma mulher vestida com um chador negro e um hijab (lenço) ao redor da cabeça.
"Mãe. Minha mãe."
"Amauri, Amauri", ela diz - "meu pequeno Amar", na língua local.
Com os braços abertos, mãe e filho se encontram. Se abraçam forte, sem soltar. Repetem o nome um do outro.
Zahra passa as mãos sobre as cicatrizesjogos online sinucaAmar e olha suas mãos. Ela diz que achava que ele teria lesões ainda mais sérias do ataquejogos online sinucatrês décadas atrás. Está surpresa que ele consegue andar.
Sem se dar conta, Amar volta a falar árabe, uma língua que ele achou ter esquecido.
"Você é meu leão, meu filho", diz ela. "Sou seu filho", ele responde.
"Meu menino corajoso. Deus, você trouxe meu filhojogos online sinucavolta. Por favor não leve ele embora."
"Ninguém vai me levar embora. Está nas mãosjogos online sinucaDeus", ele diz.
A conexão entre ambos é rápida, e Amar claramente esqueceu suas preocupações sobre demonstrar emoções.
"Meu filho sentiu a minha falta", diz Zahra. "Ele tentou me encontrar, e isso é tudo o que eu desejei. Tivemos tantas guerras. Perdi Amar. Sobrevivi, mas só pensava nele. E agora, finalmente, ele voltou. Estou tão feliz hoje. Faria qualquer coisa por Amar. Qualquer coisa."
No dia seguinte, Amar decide visitar a casa da família,jogos online sinucaKerbala, a duas horasjogos online sinucaBagdá.
O que encontra é bem diferente do Iraque rural que ele lembrajogos online sinucasua infânciajogos online sinucaBasra. Sua mãe, irmão, cunhada e padastro moramjogos online sinucauma casa apertadajogos online sinucauma área repletajogos online sinucalixo. O teto é feitojogos online sinucalona, e não há saneamento na região. A conexão elétrica é feitajogos online sinuca"gatos".
Amar diz se sentir mal ao ver quejogos online sinucafamília vive na pobreza, mas seus olhos rapidamente se voltam para fotografias antigas penduradas na parede. Ele diz que, embora nunca tenha morado ali, já se sentejogos online sinucacasa.
Aniversário
Zahra abre a sacolajogos online sinucadocumentos e fotos que vinha carregando há anos, na esperançajogos online sinucaencontrar Amar. De lá, sai a certidãojogos online sinucanascimento, que revela o aniversáriojogos online sinucaAmar. Até então, ele contavajogos online sinucaidade a partirjogos online sinucamedições médicasjogos online sinucaseus dentes e ossos, feitas na Inglaterra.
As medições estavam erradas: Amar é três anos mais velho do que o estimado. "É meu aniversáriojogos online sinuca40 anos na semana que vem", ele ri. "E finalmente tenho algo a celebrar."
Cinco dias depoisjogos online sinucapisarjogos online sinucaBagdá, chegou a horajogos online sinucaAmar voltar ao Reino Unido. Ao despedir-se da família, ele promete que vai voltar.
"Obrigado por me encontrarem", ele diz. "Obrigado por voltar", eles respondem.
Najogos online sinucaúltima noitejogos online sinucaBagdá, Amar vê o sol se por no rio Tigre.
"Estive sozinho por tantos anos, e com tanto trauma. Mas agora sinto que renasci. Tudo o que queria era que minha mãe tivesse orgulhojogos online sinucamim. E acho que ela tem. Por tanto tempo, minha vida foi vazia, mas agora tenho um propósito. Quero voltar e visitar minha famíliajogos online sinucabreve. Este foi o melhor momento da minha vida."
De volta à vida britânica, Amar diz que tem trocado mensagens e fotos com os parentes no Iraque. Ele planeja mudar-se para Londres e procurar emprego, para conseguir dinheiro e viajar novamente ao seu país natal e ajudarjogos online sinucafamília.
Emma Nicholson descreve o reencontrojogos online sinucaAmar com os parentes como um "verdadeiro milagre". Depoisjogos online sinucaanos sem muito contato, ela e Amar voltaram a se falar com regularidade. Ele pensajogos online sinucatrabalhar para a Fundação Amar, que Nicholson criou anos atrás para ajudar refugiados e crianças.
Passado um ano desde que Amar recebeu a primeira mensagem misteriosa no Facebook, ele diz que se sente "abençoado".
"Tudo faz sentido. Minha vida finalmente está completa."
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