Tailândia vai às urnas pela 1ª vez após golpe militar:pix bet site

pix bet site Os tailandeses pix bet site participaram das primeiras eleições gerais do país desde o golpe militarpix bet site2014.

Há anos, a Tailândia vive uma instabilidade política,pix bet sitegrande parte por conta dos embates entre apoiadores dos militares e o ex-premiê Thaksin Shinawatra, depostopix bet site2006.

Depoispix bet siteassumir o poder, as Forças Armadas prometeram reestabelecer a ordem e a democracia, mas adiaram a realizaçãopix bet siteeleições por várias vezes.

Seus críticos dizem que a nova Constituição promulgada pelos militares garantirá que eles continuem influentes na política nacional independentemente dos resultados destas eleições.

Maispix bet site50 milhõespix bet sitepessoas estão habilitadas a votar no país, e as autoridades dizem que a participação popular pode chegar a 80%.

Maispix bet site7 milhõespix bet sitepessoas com idades entre 18 e 26 anos votarão pela primeira vez e podem ser decisivas para a vitória. Por isso, todos os partidos se esforçaram para conquistar esta parcela da população.

Na véspera da eleição, o rei tailandês, Maha Vajiralongkorn, divulgou um comunicado pedindo "paz e ordem" na votação e que os eleitores "apoiem as pessoas boas".

Eleitores têm uma 'escolha simples'

Os tailandeses estão determinados a fazerem com quepix bet sitevoz seja ouvida quanto aos rumos do país, cinco anos após o último golpe militar, diz o correspondente da BBC Newspix bet siteBangkok, Nick Beake.

"Essa eleição se resume basicamente a uma escolha simples: você quer que os militares continuem no poder?", diz Beake.

As Forças Armadas governam o país desde 2014, quando promoveram o 12º golpe militar do país desde a reforma política da monarquia,pix bet site1932.

A irmãpix bet siteThaksin Shinawatra, Yingluck Shinawatra, era a premiê na época, após seu partido vencer as eleiçõespix bet site2011, mas seu governo era alvopix bet sitediversas manifestações populares desde o fimpix bet site2013 que buscavam derrubá-lo.

Peerasin,pix bet site23 anos, é um dos 7 milhõespix bet sitetailandeses que votarão pela primeira vez. Ele epix bet sitemãe dizem esperar por uma mudança, mas que seu pai é mais consevador.

As irmãs Mai, que trabalhapix bet siteum banco, e May, funcionáriapix bet siteuma empresa farmacêutica, dizem não conversar sobre políticapix bet sitecasa com a família, mas isso não significa que elas não têm uma opinião sobre a votação.

"O país está sofrendo há muito tempo", diz Mai. "Esperamos que estas eleições sejam pacíficas e que não haja corrupção. Estamos esperançosas."

Quem está na disputa

A eleição é basicamente uma disputa entre partidos pró-Forças Armadas e aliadospix bet siteThaksin - o ex-premiê foi deposto por um outro golpe militarpix bet site2006, acusadopix bet sitecorrupção.

Ele vivepix bet siteum exílio autoimposto para evitar ser condenado por abusopix bet sitepoder. Mas ainda tem muitos apoiadores, especialmente entre a população rural e mais pobre do país.

Partidos leais a Thaksin venceram todas as eleições realizadas no país desde 2001. Um dos objetivo dos militares era enfraquecer esse movimento, diz Jonathan Head, correspondente da BBC News no Sudeste Asiático.

Desta vez, o partido Pheu Thai é quem lidera a campanha entre os apoiadorespix bet siteThaksin.

O general Prayuth Chan-ocha, que esteve à frente do golpe que tirou Yingluck Shinawatra do poderpix bet site2014, foi indicado como o único candidato a primeiro-ministro pelo partido recém-formado Palang Pracha Rath Party (PPRP), que é pró-militares.

Outras legendas importantes são a Democratas, liderada pelo ex-premiê Abhisit Vejjajiva, e a Avante Futuro, comandado pelo jovem bilionário Thanatorn Juangroongruangkit.

Quando o último golpe ocorreu, as Forças Armadas disseram que queriam reestabelecer a ordem e a estabilidade do país e impedir que mais protestos populares se repetissem ao longo dos anos.

Mas a junta militar tem sido acusadapix bet siteter uma abordagem autoritária, com controle da mídia e uso arbitráriopix bet siteleis para silenciar seus oponentes.

Também promulgou uma nova Constituição, aprovadapix bet sitevotação popular. Críticos afirmam que ela foi feita para garantir que os militares continuem a ter um papel central na política tailandesa.

E agora?

Os tailandeses votam para eleger os 500 membros da Câmara. Sob a nova Constituição, os 250 integrantes do Senado são indicados pelos militares. As duas casas do Parlamento escolhem então o primeiro-ministro - é necessário obter metade dos votos mais um para chegar ao cargo.

O candidato dos militares, o general Prayuth, precisaria,pix bet siteteoria,pix bet siteapenas 126 votos da Câmara para ser o novo premiê. O partido vencedor ou a coalização formada por ele também pode indicar um primeiro-ministro que não seja do Parlamento.

A nova Constituição também estabelece um limite no númeropix bet siteassentos que um único partido pode ocupar no Parlamento, independentemente do númeropix bet sitevotos que receber, e qualquer futuro governo é obrigado constitucionalmente a seguir o planopix bet site20 anos criado pelos militares para o país.

Os primeiros resultados da votação devem ser divulgados algumas horas após o fim da votação, às 17h do horário local (7h do horáriopix bet siteBrasília), mas a expectativa é que se leve um pouco maispix bet sitetempo para saber qual será o destino da Tailândia, porque os partidos ainda terãopix bet sitenegociar acordos e coalizões.

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