Os grandes riscos que ameaçam a economia globalentra no bet 3652019:entra no bet 365

Quanto à China, a desaceleração do crescimento deve continuarentra no bet 3652018, após três décadasentra no bet 365crescimento estonteante. Mesmo assim, a taxa deve fecharentra no bet 365cercaentra no bet 3656,6%entra no bet 3652018, o que é mais que suficiente para produzir uma melhora significativa no padrãoentra no bet 365vida dos cidadãos chineses.

A maioria das análises mais conservadoras sugere que a retomada do crescimento global, depois da grande recessãoentra no bet 3652008-2009 deve continuar por pelo menos mais um ano - ou mais.

Então, o que são as tais nuvens negras?

'Trumponomics'

É provável que o crescimento nos Estados Unidos seja mais lentoentra no bet 3652019. A aceleração do ano passado refletiu os cortesentra no bet 365impostos realizados pelo presidente Donald Trumpentra no bet 3652017, com efeitoentra no bet 3652018.

Há controvérsia entre os economistas sobre o quanto este impacto vai durar. A medida funcionará como um "empurrão", cujos efeitos diminuem ao longo do tempo, ou terá resultados duradouros sobre os incentivos para trabalhar e investir?

É preciso também levarentra no bet 365conta o impacto do banco central americano, o Fed (Federal Reserve). A instituição continuará aumentando as taxasentra no bet 365juros para manter a inflação perto da metaentra no bet 3652% ao ano, como fez ao longoentra no bet 3652018?

Trump acredita que a ação do Fed é uma ameaça para a economia americana. O Fed, disse ele, "é o único problema da nossa economia".

Na verdade, Trump reforça essa ideia com tanta frequência que seu secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, sentiu a necessidadeentra no bet 365dizer publicamente que o presidente não tem intençãoentra no bet 365demitir o chefe do Fed, Jerome Powell.

Não está claro também se Trump tem realmente o poderentra no bet 365fazer isso, mas o político republicano certamente se recusaria a nomear Powell para outro mandato à frente do Fed quando o período atual acabar,entra no bet 3652022 (isto é, se Trump ainda for o presidente dos EUA).

De qualquer forma, a mera perspectiva do presidenteentra no bet 365os EUA exercer o que muitos consideram ser uma influência indevida sobre o Fed tem potencial para tumultuar o mercado financeiro. O Fed recebe do Congresso dos EUA a responsabilidade sobre a política monetária do país, o que inclui o poderentra no bet 365definir as taxasentra no bet 365juros.

A visão mais aceita entre os economistas é aentra no bet 365que manter este tipoentra no bet 365decisões afastadas do controle político direto é a melhor forma, no longo prazo,entra no bet 365controlar a inflação.

Há ainda um outro ponto da política econômicaentra no bet 365Trump que pode prejudicar o crescimento econômico: o comércio internacional.

Guerra tarifária?

Os Estados Unidos já estão há algum tempoentra no bet 365confrontação aberta com a China, por causa daquilo que Donald Trump chamaentra no bet 365"rouboentra no bet 365tecnologia" das empresas americanas que fazem negócios no país asiático.

Daqui a três meses, as tarifas impostas pelo governo Trump a uma gamaentra no bet 365produtos chineses sofrerão aumentos,entra no bet 36510% a 25%. Espera-se que a China retalie os EUA, como fez na primeira rodadaentra no bet 365aumentos tarifários.

Trump e o presidente chinês Xi Jinping tiveram algumas conversas recentes sobre o tema, e é possível que a "escalada"entra no bet 365agressões seja revertida. Mas não há nada certo.

Além disso há as tarifas americanas sobre o aço e o alumínio - criadas sob o pretextoentra no bet 365proteger a 'soberania nacional' dos EUA, e que afetaram um grande númeroentra no bet 365parceiros comerciais dos americanos. O Brasil e a Argentina se livraram das tarifas, que poderiam ter causado fortes danos à indústria metalúrgica dos dois países.

Assim, a perspectivaentra no bet 365mais tensões no comércio internacional é a primeira nuvem carregada no horizonte.

Diminuição do crescimento na Europa

A Europa tem seus próprios problemas para enfrentar. Os dados econômicos relativos ao terceiro trimestre do ano passado já mostraram uma queda pronunciada no crescimento da zona do Euro.

Uma parte destes dados negativos pode refletir uma quedaentra no bet 365curtíssimo prazo, causada quando a União Europeia passou a aplicar novas regras para testesentra no bet 365emissãoentra no bet 365poluentesentra no bet 365veículos - o que paralisou durante algum tempo essa indústria.

Mas os dados ruins podem também ser o começoentra no bet 365uma perda mais significativaentra no bet 365velocidade no processoentra no bet 365recuperação econômica - que nunca foi especialmente forte na Europa.

Um levantamento recente sobre o setor industrial na região mostrou que o desaquecimento continuouentra no bet 365dezembro passado - e duas das principais economia do bloco, Itália e França, tiveram retração.

A Europa também tem o seu próprio problemaentra no bet 365comércio exterior com que se preocupar: o Brexit. O Reino Unido deve deixar a União Europeiaentra no bet 36529entra no bet 365março. Como exatamente será esta saída ainda é uma questãoentra no bet 365aberto - há vários resultados possíveis, alguns dos quais com potencialentra no bet 365destroçar o comércio entre o Reino Unido e o continente.

Recessão a caminho?

Os mercadosentra no bet 365ações tiveram um período turbulento no fimentra no bet 3652018. Muitas bolsasentra no bet 365valores mundo afora tiveram ganhos vultosos no começo do ano, mas que foram revertidos depois. De forma geral, foi o pior ano para os mercados globais desde a crise financeiraentra no bet 3652008.

Preços baixosentra no bet 365ações podem (atenção, podem) ser sinalentra no bet 365alertaentra no bet 365problemas econômicos mais generalizados à frente, e até mesmoentra no bet 365uma nova recessão - mas não é líquido e certo que isso vá acontecer.

Como disse ironicamente o ganhador do prêmio Nobelentra no bet 365economia Paul Samuelson, "os indicadoresentra no bet 365Wall Street conseguiram prever nove das últimas cinco recessões". Os mercados podem dar alarmes falsos.

O mercadoentra no bet 365títulosentra no bet 365dívidas - que inclui os títulos dos governos - também está mais pertoentra no bet 365acender a luz amarela sobre as perspectivas da economia nos EUA.

Um fenômeno conhecido como "curva invertidaentra no bet 365rendimentos", observado no fimentra no bet 3652018, tem sido um indicativo mais confiávelentra no bet 365uma desaceleração econômica, embora não diga quando a recessão vai ocorrer.

O fenômeno acontece quando, num dado momento, títulosentra no bet 365dívidas com prazoentra no bet 365vencimento mais curto começam a pagar mais aos investidores que os títulosentra no bet 365prazo longo - o contrário do que ocorre geralmente.

Dito isso, há economistas sérios que acreditam que os Estados Unidos estão à caminhoentra no bet 365uma recessão - não neste ano, masentra no bet 3652020. Nouriel Roubini, que previu a criseentra no bet 3652008, é um deles. Ele também avisa que a próxima recessão será mais difícil para o governo dos EUA e o Fed que a anterior.

A China também tem com o que se preocupar - ali, há o crescimento das dívidas do governo e das empresas, que pode comprometer a estabilidade financeira do país. Pesquisas recentes com as empresas do país mostram que o númeroentra no bet 365encomendas novas recebidas pelas fábricas caiuentra no bet 365dezembroentra no bet 3652018. É a primeira vez que isso acontece nos últimos dois anos.

Tudo considerado, há boas razões para considerar as perspectivasentra no bet 3652019entra no bet 365diante mais nebulosas do que jamais estiveram,entra no bet 365anos.

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