Venezuela, o país que 5 mil pessoas abandonam todos os dias:estrela bet athletico paranaense

Os sortudos, aqueles com conexões e membros da família já estabelecidosestrela bet athletico paranaenseoutros países e com um bom nível educacional, encontraram trabalho. Mas também conheci muitos que vendiam água ou comida nas ruas do Peru e da Colômbia para sobreviver.

"Estamos falandoestrela bet athletico paranaensepessoas que estão partindo não por causaestrela bet athletico paranaenseum desastre natural ouestrela bet athletico paranaenseuma guerra", diz Claudia Vargas Ribas, especialistaestrela bet athletico paranaensemigração da Universidade Simón Bolívar, na Venezuela.

Ano Novo, novos desafios

Espera-se que o novo ano sobrecarregue o governo venezuelano. Em 10estrela bet athletico paranaensejaneiro, Nicolás Maduro será formalmente empossado por mais seis anos, depoisestrela bet athletico paranaenseter sido declarado vencedor nas eleiçõesestrela bet athletico paranaensemaio, que foram amplamente boicotadas pela oposição e criticadas pelos Estados Unidos, a União Europeia e a maioria dos vizinhos da Venezuela.

O presidente Maduro culpa os "imperialistas" - como os Estados Unidos e a Europa - por travarem uma "guerra econômica" contra a Venezuela e imporem sanções a muitos membros do seu governo.

Mas seus críticos dizem que é a má administração econômica - primeiro por seu antecessor, Hugo Chávez, e agora pelo próprio Maduro - que deixou a Venezuelaestrela bet athletico paranaensejoelhos.

"Teremos dias e semanas críticos a partirestrela bet athletico paranaensejaneiro", diz David Smolanksy, um líder da oposição exilado e agora chefe do Grupoestrela bet athletico paranaenseTrabalho sobre a migração venezuelana para a Organização dos Estados Americanos (OEA).

A liderança da Assembleia Nacional, controlada pela oposição, muda no inícioestrela bet athletico paranaensejaneiro, e alguns acreditam que isso pode causar ainda mais tensão.

"Maduro vai querer fazer uma demonstraçãoestrela bet athletico paranaenseforça", diz Geoff Ramsey, diretor assistente do Programa da Venezuela no Escritórioestrela bet athletico paranaenseWashington sobre a América Latina (WOLA), organização não governamental dedicada à promoçãoestrela bet athletico paranaensedireitos humanos, democracia e justiça social.

"Eu acho que isso vai criar um novo nívelestrela bet athletico paranaenseinsatisfação, e os poucos que não tiverem um planoestrela bet athletico paranaensefuga estarão fazendo algum depoisestrela bet athletico paranaenseMaduro oficializar seu novo mandato."

A região reage

A crise da Venezuela continuará afetando toda a América do Sul. "Os países da região são paísesestrela bet athletico paranaensedesenvolvimento, não podemos esquecer disso", diz Claudia Vargas Ribas. "Então, receber essa quantidadeestrela bet athletico paranaensepessoas se tornou um dos assuntos regionais mais complexos."

Houve esforços para coordenar uma resposta humanitária. Foram realizadas duas reuniões na capital do Equador, Quito, e chegou-se a um entendimentoestrela bet athletico paranaenseque os países precisam trabalhar juntos para resolver a crise. Um terceiro encontro está programado para o primeiro semestreestrela bet athletico paranaense2019.

"Se você comparar o que a América Latina vem fazendo com o que a Europa vem fazendo [com seus migrantes], sendo que é a Europa que tem melhores condições e é mais desenvolvida economicamente - a América Latina está dando o exemplo", diz o sociólogo Tomás Páez, coordenador do Projeto Global da Diáspora Venezuelana.

Mas, com cada vez mais venezuelanos chegando, os países poderiam tornar suas regrasestrela bet athletico paranaenseimigração mais rigorosas?

"Se eles colocarem obstáculos, o que vai crescer é a imigração ilegal", diz Páez, acrescentando que o tráficoestrela bet athletico paranaensedrogas, a prostituição e indústrias ilegais crescerão.

Mais a ser feito

Alguns especialistas acreditam que o que foi prometido até agora é uma gotaestrela bet athletico paranaenseum balde comparado ao que é necessário.

"Os governos regionais estão muito interessados ​​em obter financiamento dos Estados Unidos e outros doadores", diz Geoff Ramsey. "Mas eles estão muito mais reticentes quando se trataestrela bet athletico paranaensefornecer soluçõesestrela bet athletico paranaensemédio e longo prazo para a crise."

No início deste mês, 95 organizações, coordenadas pela Agênciaestrela bet athletico paranaenseRefugiados da ONU (ACNUR) e pela Organização Internacional para as Migrações, lançaram o chamado Planoestrela bet athletico paranaenseResposta Regional para Refugiados e Migrantes da Venezuela.

A ideia é ajudar a responder às necessidades dos venezuelanos que estão migrando, assim como convocar a comunidade internacional para ajudar a financiar os esforçosestrela bet athletico paranaenseajuda humanitária.

Geoff Ramsey diz que é um ótimo começo, mas que promessas no papel não são suficientes. "A solução para a criseestrela bet athletico paranaensemigração da Venezuela exigirá que a América Latina integre essas pessoasestrela bet athletico paranaensesuas economias formais e mercadosestrela bet athletico paranaensetrabalho".

A região não precisa apenas responder à crise, mas também manter a pressão contra Maduro, diz David Smolanksy. "Você precisa do braço forte e da mão amiga", diz ele.

"A região precisa ser firme contra a ditadura. Enquanto ela continuar, as pessoas continuarão a fugir."

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