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O que há por trás da decisão da Goodyeardeixar Venezuela e pagar funcionários com pneus:
Os empregados da fabricante americanapneus Goodyear vão receber dez pneus cada um como parte do pagamento dos seus direitos trabalhistas. A empresa está encerrando suas operações na Venezuela .
Diversas empresas estrangeiras saíram do país, alegando dificuldades com a crise econômica local e o embargo econômico dos Estados Unidos.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusa os adversários políticos e os Estados Unidospromoverem uma "guerra econômica" contra seu governo. Em nota oficial divulgada na segunda-feira, a Goodyear disse ter "tomado a difícil decisãopararproduzir pneus" na Venezuela, segundo a agêncianotícias Reuters.
"Nosso objetivo era manter as operações, mas as condições econômicas e as sanções dos Estados Unidos tornaram isto impossível", diz a empresa. A companhia disse ainda que estava no processopagar os direitos trabalhistas dos empregados, o que incluía a entregapneus.
Mas por que funcionários aceitariam receber esse produtovezdinheiro?
Mercado negro
Por causa da prolongada crise econômica na Venezuela, há escassezdiversos produtos básicos no país-medicamentos e alimentos a itenshigiene.
Nesse contexto, pneusboa qualidade têm alto valor no mercado negro.
Com a desvalorização contínua da moeda venezuelanarelação ao dólar, pode ser mais vantajoso receber esse produto do que dinheiro vivo.
Os funcionários da Goodyear foram chamados à fábrica da empresa, a cerca150 kmCaracas, capital venezuelana, para receber a notificaçãoencerramento das atividades.
No mesmo dia, foram informados que receberiam os 10 pneus como parte da compensação. Até quinta (6), a Goodyear fabricava entre mil e duas mil unidades diárias, o que representa 10%sua capacidade.
Êxodo
O caso da Goodyear é o mais recenteuma sérieempresas multinacionais que saíram da Venezuela. Já deixaram o país a Kellogg (alimentos), a Kimberley Clark (higiene pessoal) e várias linhas aéreas.
Os problemas econômicos na Venezuela começaram2013, com a queda no preço do petróleo no mercado internacional, mas o agravamento da crise, a partir2014, é atribuída,grande parte, à má gestão do governoNicolás Maduro.
Com a quedareceitas gerada pela redução do valor do petróleo, o governo começou a compensar o déficit imprimindo dinheiro, o que gerou a hiperinflação atual, segundo o correspondente da BBC News na Venezuela, Guillermo D. Olmo.
Com a erosão do podercompra das pessoas, empresas se viram obrigadas pelo governo a aumentar os salários dos funcionários. A situação se agravou com sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos à Venezuela, o que dificultou a importaçãoprodutos necessários para a operação industrial no país.
A margemlucro das companhias se reduziu a tal ponto que, para muitas, deixoufazer sentido manter operações na Venezuela. Estima-se que 2,3 milhõespessoas tenham deixado o país desde 2014. Cortesenergia elétrica e episódiosescassezalimentos e remédios são comuns.
O governo Donald Trump também escalou as sanções a dezenasautoridades e empresários venezuelanos, inclusive no alto escalão do governo.
Washington acusa essas pessoascorrupção, tráficodrogas e abusosdireitos humanos, o que eles negam.
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