Clássico machista? Por que uma das cançõesbet willNatal mais famosas dos EUA está sendo vetada por uma rádio:bet will

bet will É um clássicobet willNatal que já deve estar tocandobet willrádios e lojas do mundo todo, especialmentebet willpaísesbet willlíngua inglesa.

Mas uma estaçãobet willrádiobet willCleveland, nos Estados Unidos, decidiu remover a música "Baby It's Cold Outside" ("Querida, está frio lá fora",bet willtradução livre)bet willsua programaçãobet willNatal, depoisbet willreclamações dos ouvintes.

Segundo a mídia local, ouvintes disseram que a música era inadequada e iria contra os valores impulsionados pelo movimento #MeToo, que surgiubet willformabet willhashtag nas redes sociais, com mulheres relatando casosbet willassédio, e depois foi abraçado por celebridades ao redor do mundo.

Glenn Anderson, um dos apresentadores da rádio Star 102, explicoubet willum blog no site da emissora que, embora a música tenha sido escritabet willoutros tempos,bet willletra parecia "manipuladora e inapropriada" para nossa época.

"No mundobet willhoje há muita sensibilidade e as pessoas se ofendem muito facilmente, mas essa música não tem lugarbet willum mundo onde o movimento #MeToo finalmente conseguiu ouvir a voz das mulheres", escreveu Anderson.

Escrito por Frank Loesserbet will1944, "Baby It's Cold Outside" ganhou o Oscarbet willmelhor canção originalbet will1950, graças abet willaparição no filme "A Filhabet willNetuno", estrelado por Esther Williams e Ricardo Montalbán.

Ao longo dos anos, a música tem sido interpretada por cantores como Lady Gaga, Michael Bublé, Tom Jones e Cerys Matthews, assim como pelos atores Will Ferrell e Zooey Deschanel para o filme "Elf",bet will2003.

A letra

A canção tem a formabet willuma conversa na qual um homem usa a desculpa do mau tempo para tentar convencerbet willconvidada a não voltar para casa e preferir tomar outro drinque e passar a noite com ele.

"Eu tenho que ir", canta a voz feminina, à qual o homem responde: "Mas querida, está frio lá fora".

"A resposta é não", ela insistebet willoutro parágrafo, para encontrar a mesma réplica: "Mas querida, está frio lá fora".

O versobet willque ela canta "Diga, o que tem nesse drinque?", à qual o homem responde "Não há como conseguir táxis lá fora", foi interpretado por alguns como uma referência a um "date rape", expressãobet willinglês usada para descrever violações sexuais durante encontros românticos.

A controvérsia

Mas outras pessoas, como a comediante Jen Kirkman, apontaram que a frase tinha um significado diferente décadas atrás e que a música pode ser muito mais complexa do que parece à primeira vista.

"Isso me cansa. A música soa estranha hoje não porque fala sobre forçar uma relação sexual, mas por causabet willuma mulher que sabe quebet willreputação ficará manchada se ficar. 'Diga, o que tem nesse drinque?' é uma velha frasebet willfilme dos anos 30 que significa 'estou dizendo a verdade'. Ela queria partir para ação e passar a noite (com ele)", escreveu Kirkman embet willconta no Twitter.

Uma pesquisa feita na página do Facebook da rádio também mostrou que a grande maioria dos ouvintes da Star 102 não concorda com a decisão da emissora.

Outros, no entanto, defendem a decisão e argumentam que, apesar da passagem do tempo, a música deve ser analisada a partirbet willuma perspectiva contemporânea.

"(A canção) realmente vai além da fronteira do consentimento", disse Sondra Miller, presidente executiva do Cleveland Rape Crisis Center, uma entidadebet willcombate à violência sexual,bet willentrevista à Fox News.

"A personagem feminina da canção diz 'não', mas as pessoas dizem 'na verdade, esse 'não' não significa 'sim'?' Acho quebet will2018 sabemos que consentir significa dizer 'sim' e que 'não' significa 'não' e é preciso parar por aí", disse Miller.

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