A chegada da caravanaroleta 365betmigrantes à fronteira dos EUA: 'Não nos querem aqui, fomos recebidos com pedras':roleta 365bet

Esse é o cenário mais provável,roleta 365betacordo a avaliaçãoroleta 365betdiferentes especialistas consultados pela BBC News Mundo, serviçoroleta 365betespanhol da BBC.

Embora a maioria dos migrantes sejaroleta 365betHonduras, também há pessoas da Nicarágua e da Guatemala no gruporoleta 365betmarcha, que foram se juntando ao movimento ao longo do trajeto.

A pobreza e a violência das "maras", gangues que atuamroleta 365betalguns países da América Central, são os dois principais motivos citados por aqueles que deixaramroleta 365betvida para trás.

Tijuana é conhecida por ser "uma cidaderoleta 365betmigrantes", por estar localizada na fronteira com os Estados Unidos, mas a situação atual é considerada extraordinária e representa um grande desafio, reconhecem os entrevistados.

Os migrantes estão concentrados no centro esportivo Benito Juárez, a poucos metros da fronteira internacional.

Alguns, especialmente famílias com filhos pequenos, dormemroleta 365betcolchonetes dentro do ginásio coberto. Outros, deitados no chãoroleta 365bettendas ou barracasroleta 365betcamping que foram doadas.

Há muitos que dormem cobertos apenas por sacos plásticos - ou simplesmente ao relento.

"À noite, trememosroleta 365betfrio. Durante o dia, ficamos expostos ao sol", conta Norland, um jovem migrante.

'Destino temporário'

"Os cidadãosroleta 365betHonduras podem ficar aqui por muito tempo", diz Alden Rivera Montes, embaixadorroleta 365betHonduras no México, que estima que Tijuana pode ser "um destino temporário" por cercaroleta 365betseis a 16 meses para os migrantes.

"Tudo vai depender da velocidade com que os Estados Unidos recebam e analisem os pedidosroleta 365betasilo."

Os milharesroleta 365betmigrantes da caravana se somam a uma filaroleta 365bet2,8 mil pessoasroleta 365betdiferentes origens que estãoroleta 365betTijuana esperando liberação dos Estados Unidos para cruzar a fronteira.

De acordo com o embaixador, Honduras criou um "consulado móvel" para proteger os direitosroleta 365betseus cidadãos, garantindo que a solicitaçãoroleta 365betasilo siga o protocolo estabelecido e fornecendo a eles os documentos necessários para a tramitação do processo.

Rivera Montes esclarece, no entanto, que os Estados Unidos têm soberania para decidir a quantos migrantes da caravana vão conceder asilo.

Ele reconhece que as pessoas deixaram Honduras pelo "desejo legítimoroleta 365betbuscar uma vida melhor", que não conseguiram alcançarroleta 365betseu país.

"A evidência disso é que temos uma presença maciçaroleta 365bethondurenhos nesta caravana."

Ele diz que seu país está "melhorando a situação econômica e reduzindo a violência para que a migraçãoroleta 365betmassa não se torne recorrente".

Antes da visita do embaixador ao centro esportivo, um gruporoleta 365betmigrantes mostrou descontentamento com o governo.

"Eles mentem. Honduras está mergulhada na miséria, se tivéssemos trabalho decente e uma chanceroleta 365betviver bem, por que nos arriscaríamos a vir até aqui para ver se os Estados Unidos nos receberiam?", gritou uma mulher.

'Eles não nos querem aqui'

Fora do ginásio Benito Juárez, três pessoas abrem o porta-malasroleta 365betuma caminhonete e começam a distribuir fatiasroleta 365betpizza. Os migrantes formam uma longa fila.

"Gastei minhas economias tentando ajudar essas pessoas. Principalmente as crianças, porque sei que elas não têm culpa", explica Ivana,roleta 365bet15 anos.

Os migrantes reconhecem queroleta 365betTijuana, assim comoroleta 365bettodaroleta 365betcaminhada pelo México, os moradores locais têm lhes oferecido ajuda.

No entanto, dois incidentes ocorridos aqui mostram que uma parte dos mexicanos não os querroleta 365betseu território.

De acordo com a consultoria Mitofsky, embora 51% da população defenda a solidariedade e ajuda aos migrantes, umroleta 365betcada três mexicanos os rejeita por acreditar que podem roubar seus empregos e aumentar a insegurança no país.

'Voltem ao seu país'

"Em todo o México temos sido bem tratados. Mas há algumas pessoas que não nos querem aqui. Ontem à noite, enquanto dormíamos no ginásio, jogaram pedras no telhadoroleta 365betzinco e gritaram que não nos queriam aqui, alémroleta 365betmuitas coisas ruins que não posso repetir", diz Maria,roleta 365betLa Ceiba,roleta 365betHonduras.

Ela e o marido abraçaram os três filhos com força, tentando protegê-los.

O secretárioroleta 365betDesenvolvimento Socialroleta 365betTijuana, Mario Osuna Jimenez, confirmou o ataque à BBC e contou que o telhado do ginásio ficou danificado. Segundo ele, ninguém foi detido, mas a polícia começou a monitorar a área.

Outro incidente, amplamente divulgado nas redes sociais, aconteceu quando os primeiros andarilhos chegaram a Tijuana, na noite da última quinta-feira.

Muitos migrantes preferiram acampar na praiaroleta 365betTijuana, perto da cerca metálica da fronteira, mas não foram bem recebidos pelos vizinhos: dezenas saíramroleta 365betcasa para atirar pedras nos estrangeiros e gritar para que voltassem para Honduras.

A violência se intensificou naquela noite.

"É verdade que alguns hondurenhos também foram violentos e gritaram que estávamosroleta 365betnúmero maior e poderíamos matá-los se quiséssemos", conta um integrante da caravana.

No domingo, aconteceram manifestações contra e a favor dos migrantes na cidade, esta última organizada pela entidade Pueblo Sin Fronteras, que prestou auxílio à caravana também durante seu deslocamento.

"Tijuana é uma cidade aberta à migração. Recebe diariamente 130 mexicanos repatriados dos Estados Unidos, alémroleta 365betcentenasroleta 365betmigrantes nacionais e internacionais. Mas esta é uma situação extraordinária", explica César Palencia Chávez, diretor municipalroleta 365betatenção aos migrantes.

Ele diz que a resposta dos Estados Unidos "pode ​​dependerroleta 365betcomo os migrantes vão se comportar. Se eles ficarem organizados, não causarem tumulto, acho que os Estados Unidos podem acelerar um pouco os processos".

Mas, por enquanto, a cerca que demarca a fronteira nas praiasroleta 365betTijuana foi reforçada com arame farpado. A operaçãoroleta 365betpatrulha aumentou a vigilância com o auxílioroleta 365betdois helicópteros que sobrevoam baixo a área. E as faixasroleta 365betcarros para atravessarroleta 365betTijuana para San Diego, cidade americana do outro lado da fronteira, foram reduzidas.

Além disso, no lado mexicano, a polícia federal instalou barreirasroleta 365betmetal na guarita do postoroleta 365betSan Ysidro para controlar o fluxoroleta 365betveículos e pessoas.

O governo local afirma que tem recursos para manter este acampamento por 15 dias e pede ajuda ao governo federal para ajudar os migrantes.

Tudo isso aconteceroleta 365betmeio à transição política no México: o governoroleta 365betEnrique Peña Nieto está chegando ao fim e o presidente eleito Andrés Manuel López Obrador toma posseroleta 365bet1ºroleta 365betdezembro.

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