Caravanacassino playbondsmigrantes chega à Cidade do México, marco crucialcassino playbondspolêmica caminhada até os EUA:cassino playbonds

Migrantes.

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Legenda da foto, A chegada dos migrantes à Cidade do México é considerada um ponto crucial na trajetória do grupo

Chegar na Cidade do México representa uma esperança para os migrantes.

"É o lugar que achamos mais seguro", explica Rodrigo Abeja, da ONG Pueblos sin Fronteras, que acompanha a caravana desdecassino playbondscriação.

Como todos os entrevistados, Abeja considera a cidade um ponto "crucial".

Ele diz que a recepção na capital tem sido melhor do quecassino playbondsoutros Estados e com uma visão mais humanitária, já que foram enviadas antecipadamente unidadescassino playbondsassistência médica, psicológica e alimentar.

'Vamos mantê-los trancados'

Os migrantes esperam que a Cidade do México seja um pontocassino playbondsencontro para as diferentes ondascassino playbondspessoas que andam pelo país, entre 5 e 8 mil, segundo diferentes fontes.

"Aqui, saberemos o que fazer a partircassino playbondsagora", diz Guadalupe García, uma hondurenha que integra a caravana.

Caravana.

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Legenda da foto, Segundo migrantes,cassino playbondsrecepção no país teve um toque mais humanitário

Esta também é a percepçãocassino playbondsvárias organizaçõescassino playbondsajuda humanitária.

"Alémcassino playbondsgarantir espaços, cuidar da saúde e da nutrição das pessoascassino playbondsmigração, na Cidade do México temos um papel muito importante: dar informação para que eles possam tomar as melhores decisões", explica a presidente da Comissãocassino playbondsDireitos Humanos da capital, Nashieli Ramírez.

As pessoas da caravana são, emcassino playbondsmaioria,cassino playbondsorigem humilde e têm pouco conhecimento das leis do México e dos Estados Unidos, o que pode levá-las a tomar decisões equivocadas, diz Leticia Calderón, pesquisadora do Instituto Mora.

"O que deve ser feito é dar informações para que eles decidam por si próprios. Por exemplo, como fazer um processo para permanecer no México ou quais são as políticas migratórias neste momento nos Estados Unidos, inclusive no contexto das eleições (legislativas)", explica a especialistacassino playbondsprocessos migratórios.

Estados Unidos.

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Legenda da foto, Milharescassino playbondssoldados americanos esperam os migrantes para impedircassino playbondsentrada nos Estados Unidos

Na semana passada, no período que antecedeu as eleições legislativas (que acontecerão nesta terça-feira, 6cassino playbondsnovembro), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que seu governo está preparando um endurecimento na gestão dos pedidoscassino playbondsasilo para o país.

"Nós vamos pegá-los, vamos mantê-los trancados até que a audiênciacassino playbondsasilo ou deportação seja realizada", dissecassino playbondsum encontro com jornalistas na Casa Branca.

Até agora, as pessoas que buscam asilo permanecemcassino playbondsliberdade sob proteção, o que lhes permite ficar no país até que o julgamento sobrecassino playbondssituação migratória seja realizado.

"Essas caravanas ilegais não serão permitidas nos Estados Unidos e deveriam dar a volta agora mesmo", disse Trump, que qualificoucassino playbonds"invasão" a chegadacassino playbondsimigrantes à fronteira.

Além disso, ele afirmou que militares podem atirar no grupo se forem atacados.

Mexicanos a favor e contra

O governo do México, porcassino playbondsvez, anunciou um plano chamado "Você estácassino playbondscasa" com o qual pretende facilitar a concessão do statuscassino playbondsrefugiado para os milharescassino playbondscentro-americanos da caravana.

"O México quer proteger e apoiar vocês. A única maneiracassino playbondsfazer isso é se vocês regularizaremcassino playbondsestada no país e cumprirem nossas leis", disse o presidente Enrique Peña Nieto.

Caravana.

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Legenda da foto, Migrantes rejeitaram o plano do presidente mexicano por considerar que não responde às causas do êxodo

Ele afirmou que um programacassino playbondsemprego temporário e atendimento médico estaria incluído nessa ideia. Mas uma das principais condições era que os migrantes ficassem nos estados sulistascassino playbondsChiapas e Oaxaca.

No entanto, o grupo respondeucassino playbondscarta aberta que o plano não responde às causas do "êxodo".

Os integrantes da marcha que já estão na Cidade do México são parte da primeira onda da caravana, que saiucassino playbondsHonduras há maiscassino playbonds20 dias.

Outros milhares estão no Estadocassino playbondsPuebla e os demais estão um pouco atrás,cassino playbondsChiapas.

O presidente mexicano eleito, Andrés Manuel López Obrador, que assumirá o cargocassino playbonds1ºcassino playbondsdezembro, prometeu vistoscassino playbondstrabalho a imigrantes que desejam permanecer no país.

De acordo com a reconhecida empresacassino playbondspesquisas Consulta Mitofsky, essa proposta polariza a sociedade: apesarcassino playbonds51% dos mexicanos entrevistados apoiarem o avanço da caravana, um terço deles rechaça o movimento e quer que os migrantes sejam pressionados a voltar a seus países.

Aqueles que apoiam os migrantes pedem que sejam tratados com solidariedade. Aqueles que os rejeitam argumentam que os estrangeiros representam mais insegurança para a população mexicana.

Êxodo sem precedentes

Embora a maioria dos migrantes sejacassino playbondsHonduras, também há pessoas da Nicarágua e da Guatemala no grupocassino playbondsmarcha. As últimas pessoas a se juntarem ao movimento partiramcassino playbonds28cassino playbondsoutubrocassino playbondsEl Salvador.

Caravana.

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Legenda da foto, Númerocassino playbondsmigrantes centro-americanoscassino playbondstrânsito no México devem estar entre 5 e 8 mil pessoas

Na Cidade do México, dezenascassino playbondspessoas se esforçam para ajudar os recém-chegados.

Entre eles está Amanda Súcar, vítima do terremotocassino playbonds19cassino playbondssetembro do ano passado, que atingiu a capital mexicana.

"Recebi roupas quentes na épocacassino playbondsque mais senti frio na vida. Agora, estoucassino playbondsuma situação um pouco melhor e quero ajudar no que posso. Não quero que essas pessoas pensem que estão vindo para um país onde vão ser maltratadas", diz.

Para a capital do México esta é uma situação nova, diz a presidente da Comissãocassino playbondsDireitos Humanos da cidade.

"Nunca recebemos tantos migrantescassino playbondsuma só vez, é um êxodo sem precedentes. Alémcassino playbondsser um paíscassino playbondstrânsito, destino e expulsãocassino playbondsmigrantes, o México pode se tornar um paíscassino playbondsrefúgio: isso requer novas políticas públicas que tratem dessa situação."

Por enquanto, no estádio onde milharescassino playbondsmigrantes devem chegar nos próximos dias, as autoridades se apressam para construir grandes tendas a fimcassino playbondsproteger os recém-chegados das chuvas e do frio.

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