Combate à malária: Como cães farejadores podem se tornar armacasino online uapaíses pobres:casino online ua
Participam do projeto, além da Universidadecasino online uaDurham, a instituição Medical Detection Dogs, a Escolacasino online uaHigiene e Medicina Tropicalcasino online uaLondres, a Universidadecasino online uaDundee, também britânica, e o Programa Nacionalcasino online uaControle da Malária da Gâmbia, país da África Ocidental.
Cães podem farejar pessoas infectadas com malária
A nova técnica ainda estácasino online uafasecasino online uaestudos. "Mas,casino online uaprincípio, demonstramos que os cães podem ser treinados para detectar pessoas infectadas com a malária pelo seu odor", diz Lindsay.
Os cientistas acreditam que, com o método não invasivocasino online uaanálise, seja possível diagnosticar um maior númerocasino online uapessoas, ajudando assim a impedir a disseminação da malária e ampliando o tratamento precoce da doença.
"Os cães são treinados com uma meiacasino online uauma criança com forte infecção por malária", explica o pesquisador.
"Durante o treinamento, o animal é treinado a recuperar a meia e a tarefa progressivamente vai se tornando mais difícil, escondendo a meia da vista do cão. Gradualmente, os animais começam a distinguir meias infectadas e não infectadas."
Conforme ele contou à reportagem, dois cães - um mestiço labrador e golden retriever chamado Lexi, e Sally, da raça labrador - foram treinados para fazer isso. "Um levou 19 semanas para estar treinado, outro, 24", diz.
No processo, eles utilizaram meiascasino online uanáilon que foram vestidas por crianças e adolescentes aparentemente saudáveis, com idades entre 5 e 14 anos, todos moradores na região do rio Gâmbia.
As mesmas crianças também foram submetidas a um examecasino online uasangue convencional para detecção do parasita da malária, o Plasmodium falciparum.
No total, foram 175 amostras. Trinta crianças foram diagnosticadas como portadoras do parasita, 145, não.
Os cientistas lembram que o método, pela facilidade, possibilita verdadeiros mutirõescasino online uaanálises, já que examescasino online uasangue acabam sendo inviáveiscasino online uagrandes populações remotas - pelas dificuldadescasino online uacoleta e transporte do material.
"Os cães identificaram corretamente 70% das amostrascasino online uameias utilizadas por crianças infectadas com malária e 90%casino online uacrianças não infectadas", conta Lindsay. Pelos padrões da Organização Mundialcasino online uaSaúde (OMS), os diagnósticoscasino online uamalária precisam ter uma precisão superior a 75%casino online uatestes com amostras acimacasino online ua200 parasitas por microlitro.
"Considerando apenas essa proporção, nossos cães obtiveram 82%casino online uaêxito", diz o cientista. "Portanto, acima do padrão."
Ele ressalta, contudo, que novos testes precisam ser feitos, com uma amostragem maior. "Estamos bem adiantados no projeto. Calculo que dentrocasino online ua3 a 5 anos poderemos ter o método aplicado como um programa", planeja.
Cão é bem-vindo pelas comunidades, diz o estudo
Neste caso da pesquisa, as amostras foram transportadas para a Inglaterra, onde o procedimento foi feito. Mas numa situaçãocasino online uaque a técnica seja implantada como políticacasino online uasaúde pública, animais treinados podem ser levados para as comunidades, facilitando, assim, os testes.
Por isso,casino online uaparalelo ao estudo principal, pesquisadores fizeram um teste com um cão farejador não treinado, que foi levado até vilarejos da Gâmbia. O objetivo era testarcasino online uaaceitabilidade pelas populações locais. Segundo os pesquisadores, a maioria absoluta das pessoas foi favorável ao método.
De acordo com a psicóloga Claire Guest, cofundadora e diretora da instituição Medical Detection Dogs, o usocasino online uacães neste tipocasino online uatrabalho é algo que deve ser "muito utilizado no futuro".
"Já registramos resultados positivos no treinamentocasino online uacães para diversas doenças, incluindo câncer e diabetes. Eles podem perceber alteraçõescasino online uaaçúcar pelo odor", afirma. "Esta foi a primeira vez que treinamos os animais para detectar infecção parasitária. Estamos muito satisfeitos com os resultados iniciais."
Ela vislumbra possibilidadecasino online uautilizar método semelhante para diversas outras doenças tropicais, como a leishmaniose e a tripanossomíase, sobretudocasino online uapaíses com dificuldadescasino online uadiagnóstico.
Identificar o parasita da malária tem sido um desafio
A malária é uma doença causada por protozoários parasitários, os Plasmodium falciparum, transmitidos para pessoas por meiocasino online uapicadascasino online uamosquitos do tipo anopheles.
Os sintomas mais comuns são febre, calafrios, fadiga, vômitos e dorescasino online uacabeça - no princípio, facilmente confundidos com uma gripe forte. Casos graves podem evoluir com convulsões, icterícia e até coma.
Em geral, os sintomas começam a se manifestarcasino online ua10 a 25 dias depois da picada do inseto.
É uma doençacasino online uaclima equatorial, com regiões endêmicas na América, na África - o continente contabiliza maiscasino online ua85% das mortes por malária no mundo - e na Ásia.
No Brasil, 99% dos registros ocorrem na região amazônica. No ano passado, foram registrados 194 mil casos da doença - mas, no país, a principal forma da doença é a vivax, mais branda e com menos riscocasino online uavida do que a versão africana.
O grande desafio tem sido identificar o parasitacasino online uapessoas que ainda não apresentam sintomas. Estas precisam ser tratadas para que a disseminação da doença seja evitada.
De acordo com o último relatório mundial sobre a doença divulgado pela OMS,casino online ua2016 houve 216 milhõescasino online uacasoscasino online uamalária - um número 5 milhões maior do que no ano anterior. Cercacasino online ua450 mil pessoas morrem, por ano,casino online uaconsequência da doença.
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