Quão longe estamospoker jogartermos celulares que se consertam sozinhos?:poker jogar
Embora uma patente não seja,poker jogarforma alguma, uma garantiapoker jogarque um determinado produto chegará ao mercado, esta da Samsung chamou a atençãopoker jogarfãspoker jogarsmartphones que há muito tempo aguardam dispositivos mais resistentes.
Mas como um objeto inanimado pode consertar a si mesmo? E é realmente provável que vejamos telefones com auto-reparação, ou outros produtos, no mercado tão cedo?
A pesquisa no mundo da engenhariapoker jogarmateriais muitas vezes anda mais devagar do que as manchetes das publicaçõespoker jogarciência podem dar a entender.
Tomemos como exemplo o polímero auto-reparador conforme foi relatadopoker jogarreportagem na revista Science no final do ano passado. Descoberto por acidente, o polímero (termo usado para definir um tipopoker jogarmacromolécula) é capazpoker jogarse auto-regenerar quando uma pequena fissura se forma, graças a uma substância chamada tioureia.
Ela contém átomospoker jogarhidrogênio que criam novas ligações umas com as outraspoker jogarum padrão sutilpoker jogarziguezague quando o material danificado é espremido suavemente. A linhapoker jogarreparopoker jogarziguezague evita a cristalização - o que ajuda a manter o material rígido.
Isso foi relatadopoker jogarmuitos sitespoker jogarnotícias como um potencial material para ser usado na fabricação das telaspoker jogarsmartphones. Mas o professor Takuzo Aida, da Universidadepoker jogarTóquio, um dos autores do relatório, diz que não acha que esse polímeropoker jogarparticular seria o mais adequado. Segundo ele, o material não seria forte o suficiente para suportar as pressões do uso diário ao ar livre.
"Eu acho que a primeira aplicação deve serpoker jogarum dispositivo para ser usado dentropoker jogarcasa", diz ele.
Da mesma forma, um polímeropoker jogarauto-regeneração desenvolvido na Universidade da Califórnia, Riverside, tem sido apontado como um potencial salvador da telapoker jogarcelular - mas até agora só foi testadopoker jogarmodelos artificiaispoker jogarlaboratório.
A tela com auto-regeneração é uma ideia plausível, mas pode levar alguns anos até que você possapoker jogarfato comprar uma. Gerações futuraspoker jogartelefones podem fazer reparospoker jogarsi mesmospoker jogaroutras maneiras, no entanto. O circuito interno pode ser resistente a danos graças a condutores auto-regenerativos como o que está sendo testado na Universidadepoker jogarCarnegie Mellon.
"A ideiapoker jogarter circuitos elétricos que possam se reparar sem qualquer interação ou intervenção humana tem aplicações potencialmente enormes", diz Rian Whitton, da empresapoker jogarpesquisa ABI. Mas as pessoas com maior probabilidadepoker jogarse beneficiar dessa tecnologia podem ser aquelas que precisam dela para aplicações especializadas.
"Talvezpoker jogarsituaçõespoker jogaralto risco, envolvendo socorristas ou militares", sugere Whitton.
Retornando aos polímeros, especialistas da área dizem que a classe dos materiais com capacidadepoker jogarauto-regeneração é razoavelmente bem desenvolvida. Na verdade, alguns produtos inclusive já os contêm.
"Você já pode encontrarpoker jogaralguns revestimentos, alémpoker jogartintaspoker jogarcarros que os possuem", diz Sandra Lucas, da Universidadepoker jogarTecnologiapoker jogarEindhoven.
De fato, a empresa norte-americana Feynlab desenvolveu um revestimento para usopoker jogarcarros que contém polímeros cerâmicos capazespoker jogarpreencher pequenos arranhões.
"Imagine ímãspoker jogartamanho nanométrico presos ao final das correntes cerâmicas duráveis, criando um 'polímeropoker jogarmemória'", explica o site da empresa. "O polímeropoker jogarmemória se recupera ao seu estado original (reparado) quando aquecido."
Mas como aquecer o carro? Deixe-o sob a luz direta do sol - ou coloque água quente sobre a área afetada. Há alguns vídeos na internetpoker jogardemonstrações do revestimento se auto-reparando.
Riscos na superfície são uma coisa, mas e se os materiais pudessem também curar falhas mais profundas? A pesquisa com metaispoker jogarauto-regeneração - completamente diferente - também está produzindo resultados promissorespoker jogarum estágio inicial. A ideia é criar metais que possam lidar melhor com as pressões causadas pela repetição do uso diário, conhecidas por causar falhas estruturais.
"Sabemos agora que essas tensões cíclicas, embora não causem mudançapoker jogarforma, causam pequenas rachaduras na microestrutura do metal", explica o professor Cem Tasan, do MIT.
Mais comumente conhecido como fadigapoker jogarmetal, é apontada como uma das possíveis causas por trás da falha catastrófica no motorpoker jogarum avião durante um voo da companhia Southwest Airlines, nos Estados Unidos,poker jogarabril deste ano.
O Conselho Nacionalpoker jogarSegurança nos Transportes dos EUA informou que encontrou seis linhaspoker jogarrachaduras na pá do ventilador que se separaram no meio do voo. Por causa da falha, uma janela da aeronave quebrou, quase sugando uma mulher para fora do avião. A passageira morreu por conta dos ferimentos.
O professor Tasan epoker jogarequipe estão investigando metais contendo estruturas minúsculas que resistem aos ciclospoker jogarestresse. "Elas se transformampoker jogarum novo tipopoker jogarcristal, mas o novo cristal é maiorpoker jogarvolume", diz ele.
Isso não preencheria lacunas visíveis a olho nu, mas poderia impedir a proliferação dessas microfissuras por trás da fadiga do metal,poker jogarescala nanométrica.
Apesar dos muitos desafios envolvidos no desenvolvimento dessas tecnologias, a perspectiva tentadora permanece: um futuropoker jogarque nossos telefones, veículos e edifícios sejam mais seguros, graças à capacidade auto-regeneração.