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Eleições 2018: por que debatesvideo poker onlineTV serão ainda mais importantes neste ano:video poker online
"As avaliações que nós temos mostram que a internet está sendo supervalorizada (pelos estrategistas das campanhas). A internet ainda é meio incipiente no Brasil. Na semana passada, recebi um número segundo o qual 71% dos eleitores vão aguardar a TV para formarvideo poker onlineopinião. Nós somos um país que tem um hábito muito antigo, arraigado,video poker onlineformar a opinião após a TV", diz ele.
"Repare que, até agora, os candidatos estão todos parados (nas pesquisasvideo poker onlineintençãovideo poker onlinevoto), mesmo com o WhatsApp e as outras redes sociais sendo usadas a todo vapor", acrescenta Paulovideo poker onlineTarso, que coordenou a campanhavideo poker onlineMarina Silvavideo poker online2010. "Além disso, o debate sempre agrega uma certa emoção à disputa. Tem um carátervideo poker onlineconfrontação, que as pessoas adoram", diz ele, mencionando como exemplo a disputa televisiva entre a petista Dilma Rousseff e o tucano Aécio Neves, no segundo turno das eleiçõesvideo poker online2014.
Debatesvideo poker onlineTV mudam votos dos eleitores?
Especialistas consultados pela BBC dizem que os debates podem sim influir nas decisões dos eleitores - embora não sejam o único fator.
"No Brasil, a influência dos debates ainda é muito grande", diz a jornalista e cientista política Deysi Cioccari, professora da faculdade Cásper Líbero,video poker onlineSão Paulo. "Basta observar o que aconteceu no dia seguinte, após o primeiro debate (da Band, no dia 9video poker onlineagosto). Os jornais, a mídia e as redes sociais amanheceram impregnadas pelo que foi dito durante o debate. Mesmo quem não acompanhou a transmissão ficou sabendo minimamente o que foi dito."
"O Brasil é um país que ainda não chegou ao fenômeno do 'yes, we can' (lemavideo poker onlinecampanhavideo poker onlineBarack Obamavideo poker online2008, quando a internet e as redes sociais foram fundamentais para a disputa). Somos um país que assiste TV, que procura saber o que está sendo proposto pelos candidatos pela TV", diz Deysi. "Então, nesse sentido, o debate tem sim um grande podervideo poker onlinemudar votos", diz.
"Sou uma defensora dos debates, acho que é a forma mais honesta dos candidatos exporem suas opiniões. Sempre vai ter uma pergunta para o qual ele ou ela não estão ensaiados", diz Cioccari, cuja pesquisa é voltada para a relação entre a mídia e a política.
O cientista político e consultor Rui Tavares Maluf lembra que, no primeiro turno, a dinâmica dos debates é afetada pela obrigação legalvideo poker onlinechamar os principais candidatos para o debate presidencial - todos aqueles que integram partidos com maisvideo poker onlinecinco deputados federais precisam ser convidados, segundo a regravideo poker onlinevigor neste ano.
"O (debate do) primeiro turno sempre teve este problemavideo poker onlineconviver com um número grandevideo poker onlinecandidatos. Vamos concordar que fica maçante. É difícil produzir uma boa discussão com tanta gente, sem falar que vários dos que estão ali não têm realmente uma carreira política relevante e nem qualquer chancevideo poker onlinechegar ao segundo turno", diz Maluf.
'Quem ganhou o debate?'
Geralmente, os debates presidenciais no Brasil não incluem uma avaliação formalvideo poker onlinequem 'venceu' a discussão: ninguém é formalmente declarado vencedorvideo poker onlineum debate - embora avaliações deste tipo possam ser feitas.
Mesmo assim, os candidatos podem usar a participação nos debates a favorvideo poker onlinesuas campanhas - recortando trechosvideo poker onlinesuas atuações para serem distribuídos nas redes sociais, diz Rui Tavares Maluf.
"Às vezes, é mais importante transmitir convicção do que ter conteúdo, realmente. É muito mais a forma como o candidato transmite aquilo - se exaltado ou com serenidade - do que o que ele está falando propriamente. O importante é mostrar firmeza nas respostas, mesmo que uma checagem posterior mostre que aquilo que você disse tem pouca conexão com a realidade", diz o cientista político.
"Às vezes, o candidato até tem algo relevante a dizer, mas se sai mal - se gaguejar, se transparecer pouca firmeza, se cometer uma gafe. E isso pode acabar sendo usado contra ele", diz Maluf.
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