As 7 cidades mais populosas do mundobet um2100:bet um
Já a Cidade do México, atualmente na segunda posição, com pouco mais com 20 milhões, deve verbet umpopulação crescerbet umdois milhões até 2100, mas cairá para a posição 34,bet umacordo com as projeções feitas pelos demógrafos canadenses.
São Paulo, considerada a quinta maior região metropolitana pelos pesquisadores, com 19,5 milhões, despencaria para a 44ª posição, com uma população ligeiramente menor,bet um19,1 milhões.
Assim, os primeiros lugares serão assumidos por cidadesbet umpaíses africanos - Lagos, na Nigéria, Kinshasa, na República Democrática do Congo, e Dar es Salaam, na Tanzânia -, rearranjo que deve provocar uma sériebet ummudanças demográficas, migratórias, socioeconômicas, políticas e ambientais.
Mumbai e Nova Déli, ambas na Índia, são as únicas que permanecem entre as sete maiores. A primeira, que hoje conta com 18,8 milhõesbet umhabitantes, passaria do terceiro para o quarto lugar, enquanto Nova Déli, que soma 17 milhõesbet umpessoas, ganharia duas posições.
"O poderes econômico e político seguem transitando pelas grandes cidades", diz Daniel Hoornweg à BBC News Mundo, serviço da BBCbet umespanhol. "Essas megacidades fazem uma diferença gigantesca e desproporcional para as economias locais e global. Também influenciam a concentraçãobet umriqueza e a poluição."
Os pesquisadores utilizaram como basebet umcálculo os dados populacionais do Banco Mundial,bet um2006. Os números divergem dos dados da ONU, que utiliza metodologia distintabet umrelação ao ano base para o cálculos - as Nações Unidas também têm uma definição diferente para os limites geográficos das cidades.
Considerando estes diferentes critérios, a ONU publicoubet umrelatório que também aponta Tóquio como a cidade mais populosa do mundo, com 37 milhõesbet umhabitantes, seguida por Déli (29 milhões), e Xangai (26 milhões).
Nesse levantamento, as regiões metropolitanas da Cidade do México ebet umSão Paulo vêm logo atrás, com 22 milhõesbet umpessoas cada uma.
Mudançabet umtendência
Historicamente, as maiores cidades do mundo têm desempenhado um papel-chave na economia, representando consideráveis parcelasbet umtudo que é consumido e produzido nos países. No entanto, o futuro parece incerto. "Existe um temorbet umque as grandes cidades africanas possam ser uma exceção. Elas crescembet umpopulação, mas,bet umproporção, isso não acontece na economia", diz Hoornweg.
Se o crescimento não for equilibrado, pode haver riscos para a qualidadebet umvida dos habitantes.
Acredita-se que, à medida que este século avance, pode ocorrer "uma mudança do poder político para a Ásia - primeiro para o leste e,bet umseguida, para o sul - e depois para a África".
O estudo estima que, até o anobet um2050, nenhuma cidade da China estará entre as dez mais populosas, e que São Paulo e Cidade do México também devem deixar a lista.
Mas por que o ranking muda?
"Todos os países atingem um tetobet umcrescimento populacional, que é uma relação entre taxabet umnascimento, mortalidade e migração", diz Hoornweg.
"Nesse momento, Rússia e Japão estão acima desse teto, e isso traz consequências. A China, por outro lado, começará a declinar rapidamentebet umtermos demográficos a partirbet um2030. A América Latina passará por fenômeno parecido, mas mais lentamente", afirma.
O desafio das cidades sustentáveis
Os pesquisadores advertem que as regiões metropolitanas com mais 50 milhõesbet umpessoas serão um desafio monumental para os governos, pois serviços básicos como saneamento, educação e saúde pública precisarão ser ampliados exponencialmente.
Projetosbet uminfraestrutura, como estradas e sistemasbet umtrem e metrô, também podem levar décadas para serem finalizados - normalmente, eles crescembet umritmo mais lento que as taxas populacionais.
O crescimento urbano também pode influenciar mudanças climáticas. Das 101 megacidades analisadas, 47 ficambet umzonas costeiras, incluindo Lagos, Dar es Salaam e Mumbai, tida como as maiores do futuro. Estudos apontam que o nível do mar pode subir e cobrir parte do território desses centros urbanos.
Já que muitas cidades do sul da Ásia e da África vão assumir as primeiras posições da lista, as megalópoles que hoje estão no topo vão perder esse "status". Contudo, as projeções populacionais podem variar conforme taxasbet umurbanização, mudanças socioeconômicas, disponibilidadebet umrecursos, sustentabilidade, conflitos e guerras, alémbet umpossíveis desastres naturais e climáticos.