As quatro poderosas armas que a China tem para atacar os EUA na guerra comercial:casas de apostas on line

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Legenda da foto, Donald Trump e Xi Jinping estãocasas de apostas on linemeio a uma guerra comercial que poderia empregar armas muito mais prejudiciais do que tarifas

Aqui, mostramos quatro delas:

1. Tornar a vida mais difícil para as empresas dos EUA

Se o objetivo é complicar a vidacasas de apostas on lineuma empresa, é possível fazê-locasas de apostas on linevárias maneiras. Algumas opções são dificultar procedimentos na alfândega, complicar a regulamentação ou aumentar os custos. Alguns pesquisadores alertam para a possibilidadecasas de apostas on linea China adotar uma dessas táticas, mas, até agora, não há registroscasas de apostas on lineque algo esteja ocorrendocasas de apostas on linegrande escala.

"A China tem histórico com esse tipocasas de apostas on linecomportamento e é claramente uma preocupação para os negócios americanos", disse à BBC News Mundo Mary Lovely, professoracasas de apostas on lineeconomia da Universidadecasas de apostas on lineSyracuse,casas de apostas on lineNova York, e pesquisadora do Instituto Petersoncasas de apostas on lineEconomia Internacional, dos EUA, especializadocasas de apostas on lineestudos e discussõescasas de apostas on linepolítica econômica internacional.

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Legenda da foto, Segundo analista, "a China está mais focadacasas de apostas on linetentar isolar os Estados Unidos do quecasas de apostas on lineirritar os investidores estrangeiros"

"Embora tenha havido relatos sobre esse tipocasas de apostas on linebarreira contra duas empresas americanas, não há razão para acreditar que isso esteja acontecendocasas de apostas on lineuma escala maior, ao menos não por enquanto", diz Lovely, que afirma que estratégias não tarifárias têm um grande custo para ambas as partes.

Esses tiposcasas de apostas on linemedidas, segundo ela, "reduzem a probabilidadecasas de apostas on lineos exportadores fazerem os investimentos necessários para os mercados dos EUA e da China", diz.

"Elas reduzem a concorrência, aumentam os preços e diminuem as opções dos consumidores".

Tais medidas, porém, não são as únicas nem as mais prováveis.

"A China está mais focadacasas de apostas on linetentar isolar os Estados Unidos do quecasas de apostas on linealterar o tipocasas de apostas on linetroca ou irritar os investidores estrangeiros", acrescentou ela.

2. Deixar os Estados Unidoscasas de apostas on linefora das alianças

Outra possibilidade é que a China poderia tentar ganhar tempo. Como Xi Jinping tem planoscasas de apostas on linepermanecer no poder, ele não tem a pressãocasas de apostas on lineoutros líderes para conseguir resultados imediatos.

Assim, o país pode ir lentamente construindo alianças comerciais com outros parceiros, tentando isolar os EUA.

Isso explicaria,casas de apostas on lineparte, dizem os analistas, a aproximaçãocasas de apostas on linePequim com a Europa, com outros países asiáticos e com a América Latina.

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Legenda da foto, Xi Jinping poderia estar apostandocasas de apostas on lineganhar tempo

O país poderia, inclusive, aderir ao Acordocasas de apostas on lineCooperação Econômica Transpacífico, do qual Washington se retirou, entre outras opçõescasas de apostas on lineassociação comercial.

E, desde que Trump entroucasas de apostas on linedisputas comerciais com a União Europeia, Canadá e México, Pequim olha com interesse a possibilidadecasas de apostas on lineaberturacasas de apostas on linenovos acordos.

3. Desvalorizar o yuan

Se a China decidisse lançar um ataque frontal, poderia desvalorizarcasas de apostas on linemoeda, o yuan. Essa, no entanto, é uma decisão muito difícilcasas de apostas on linetomar.

Alguns analistas acreditam que uma guerra cambial tem efeitos mais rápidos e efetivos, embora outros alertem para o fatocasas de apostas on lineque ela pode se tornar uma facacasas de apostas on linedois gumes.

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Legenda da foto, Uma das possíveis armas da China poderia ser a desvalorizaçãocasas de apostas on linesua moeda, o yuan, mas a medida não é tão simplescasas de apostas on linetomar

"A China pode injetar dinheiro emcasas de apostas on lineeconomia para apoiar suas empresas ou pode desvalorizarcasas de apostas on linemoeda", disse à BBC News Mundo Bryan Borzykowski, escritor especializadocasas de apostas on lineinvestimentos, finanças pessoais e negócios.

"Acredito que as armas comerciais chinesas podem causar mais danos", acrescenta. "A questão é se eles realmente vão fazer isso".

Se o yuan cai, as tarifas têm um impacto menor. Nesse caso, os EUA teriam que aumentar o nível das taxas que impôs aos produtos chineses. E assim a disputa continua aumentando.

4. Deixarcasas de apostas on linecomprar títulos do Tesouro

Embora os títulos do Tesouro sejam um investimento seguro, se o governo chinês se encontrar sob muita pressão poderá vender partecasas de apostas on lineseus títulos ou pararcasas de apostas on linecomprar novos.

Isso teria um forte impacto na economia dos EUA, mas também teria efeitoscasas de apostas on linePequim.

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Legenda da foto, A China possui títulos do Tesouro, mas vendê-los traz grandes riscos

Isso porque se a China inundasse o mercado com esses títulos, o preço cairia. E, é claro, isso faria com que os próprios títulos que possui perdessem valor e não existe uma alternativa tão seguracasas de apostas on lineinvestimentocasas de apostas on lineoutro lugar, dizem analistas.

Com todos os problemas que uma medida desse tipo teria, essa arma é uma das mais danosas.

"Isso levaria receitas públicascasas de apostas on lineum momentocasas de apostas on lineque o governo tem um grande déficit", diz Kristina Hooper, estrategistacasas de apostas on linemercados globais da empresa norte-americana Invesco.

A China é "muito mais vulnerável"

Apesar das possibilidades, alguns especialistas não consideram muito provável que a China use outras armas para a guerra comercial além das tarifas.

"A China é muito mais vulnerávelcasas de apostas on lineuma guerra comercial do que os Estados Unidos. A economia americana é muito maior e está anos-luzcasas de apostas on lineeficiência", disse à BBC News Mundo Scott Kennedy, diretor do Projeto sobre Negócios na China e Economia Política do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionaiscasas de apostas on lineWashington.

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Legenda da foto, Alguns analistas avaliam que a China não tem muitas opções além das tarifas

"A China não pode criar uma crise financeira vendendo os títulos do Tesouro americano. Se Pequim fizesse algo assim, os Estados Unidos responderiam imediatamente com tarifas maiores para compensar", analisa Kennedy.

Por outro lado, Pequim poderia efetivamente tornar a vida das empresas americanas mais difícil, mas seriam "casos isolados", complementa ele. Opiniões divergentes se somam a um debate internacional, que acompanhacasas de apostas on lineperto os efeitos globais do confronto, cujas consequências vão muito alémcasas de apostas on linesuas fronteiras e que põecasas de apostas on linerisco o equilíbrio dos mercadoscasas de apostas on lineâmbito global.

A partircasas de apostas on lineoutra perspectiva, o vencedor do Nobelcasas de apostas on lineEconomia, Joseph Stiglitz, tem dito que a China se encontracasas de apostas on line"uma melhor posição para resistir à tempestade".

"(A China) tem ferramentas e recursos para ajudar aos que são prejudicados pelas consequênciascasas de apostas on lineuma guerra comercial", diz ele.

"A China está sentada sobre US$ 3 trilhões (o equivalente a R$ 11,25 trilhões)casas de apostas on linereservas para ajudar a esses afetados".