Quem é o polêmico segurança pivôlucky betescândalo que abala imagem do governo Macron na França:lucky bet
Os vídeos, que o mostram afastando à força uma jovem do local e batendo várias vezeslucky betum homem caído no chão, foram divulgados só no dia 18lucky betjulho pelo jornal Le Monde.
Com a grande repercussão das imagens, a presidência francesa informou que, logo depois do ocorrido,lucky bet1°lucky betmaio, Benalla havia sido suspenso por 15 dias sem salário e transferido para um cargo administrativo, com funções apenas internas no Palácio do Eliseu.
A punição da presidência foi considerada muito branda pela oposição. Também houve inúmeros questionamentoslucky betrelação ao fatolucky beta Justiça não ter sido informada sobre as agressões.
Poucos dias antes da divulgação dos vídeos, Benalla apareceu, no entanto, ao ladolucky betMacron nas festividades nacionaislucky bet14lucky betjulho e foi visto perto do ônibus que transportou a seleção francesalucky betfutebol, bicampeã do Mundo, nas homenagens na avenida Champs-Elysées.
Benalla, que ocupava o cargolucky betadjunto do chefelucky betgabinetelucky betMacron, só foi demitidolucky bet20lucky betjulho, dois dias após o Le Monde ter publicado os vídeos.
O palácio do Eliseu alegou "elementos novos" para justificar a demissão: o fatolucky betque Benalla recolheu imagens das câmeraslucky betsegurança da praça onde ocorreu a agressão - ele não tinha o direitolucky better requerido as filmagens.
'Segurançalucky betboate'
Com apenas 26 anos, o jovem nascidolucky betum bairro pobrelucky betÉvreux, na Normandia, estava presente a cada deslocamentolucky betMacron e também assegurava a proteção do presidente elucky betsua esposalucky betmomentos familiares.
De acordo com a imprensa francesa, essa proximidade raramente foi vista no casolucky betum civil repentinamente encarregadolucky betproteger o presidente, sem ter uma real qualificação na área, segundo profissionais do setor.
"Benalla tem mais o perfillucky betsegurançalucky betboate. Ele não tem nenhuma técnicalucky betsegurança", disse um ex-responsável do Grupolucky betSegurança da Presidência da República (GSPR) ao jornal Le Parisien.
O GSPR é a equipe oficiallucky betsegurança do presidente, ligada ao Ministério do Interior. Benalla, com experiência apenas na segurança privada, teria criado uma equipe paralela encarregada da proteçãolucky betMacron, que atuava no mesmo patamar do GSPR, chamadalucky beto "bando do Alexandre", segundo jornais franceses.
Benalla integrou o Movimento dos Jovens Socialistas quando tinha 19 anos. Sua família já era militante do Partido Socialista,lucky betesquerda, na Normandia.
De acordo com conhecidos, ele sempre quis ser segurançalucky betpersonalidades e era fascinado pelo filme O Guarda-Costas com Whitney Houston e Kevin Costner, afirma a imprensa francesa.
Anteslucky betser chamado pelo Partido Socialista,lucky bet2012, para trabalhar na segurança da campanha presidencial do candidato François Hollande, Benalla havia sido guarda-costaslucky betalguns artistas e políticos.
Ele também trabalhou apenas uma semana para o ministro Arnaud Montegourg, do governolucky betHollande. Contratado como motorista e segurança, Benalla provocou um acidentelucky bettrânsito e quis fugir, conta Montebourg, que o demitiu imediatamente.
Em 2015, por decisão do governo Hollande, Benalla, formadolucky betdireito, foi escolhido para participarlucky betuma formaçãolucky betuma semana no Instituto Nacionallucky betAltos Estudoslucky betSegurança e da Justiça, organizadalucky betuma escolalucky betoficiais da polícia militar.
Após Macron anunciarlucky betcandidatura à presidencial, no finallucky bet2016, Benalla foi contratado como responsável pela segurança do movimento Em Marcha!, partidolucky betMacron.
Naquela época, ele quis comprar pistolaslucky betbalaslucky betborracha e escudos antimotim para a campanha, o que foi recusado pelo Em Marcha!.
Nos últimos dias, diversos relatos sobre o estilo agressivolucky betBenalla vieram à tona. Ele não hesitavalucky betdar ordens ríspidas e broncas, até mesmo a chefes da polícia, ou fazer demonstraçõeslucky betforça, como quando levantou um fotógrafo que ele julgou estar muito próximolucky betMacron - na época, ainda candidato.
Privilégios ao lado do presidente
Alguns jornais o apelidaramlucky bet"Rambo" após a divulgação dos vídeos.
Benalla teve uma ascensão rápida e conseguiu vários privilégios.
Entre eles, um grande apartamento funcional no sofisticado Quai d'Orsay, às margens do Sena, onde residem colaboradoreslucky betprimeiro escalão do presidente, e um crachálucky betacesso ao hemiciclo dos deputados no Parlamento. Seu salário eralucky betmaislucky bet7 mil euros brutos (cercalucky betR$ 31 mil).
Civil que se tornou membro reservista operacional da polícia militar após uma formação aceleradalucky betuma centenalucky bethoras, Benalla também recebeu, a pedido do Palácio do Eliseu, uma promoção considerável: foi nomeado,lucky bet2017, tenente-coronel da reserva operacional, título prestigioso que militareslucky betcarreira com formaçãolucky betescolas reputadas na área só obtém após 40 anoslucky betidade.
Macron havia anunciado no iníciolucky betjulho um projetolucky betreforma do esquemalucky betproteção do presidente, que ficaria a cargo apenas do Palácio do Eliseu, sem o controle da polícia, o que desagrada o Ministério do Interior.
Benalla, segundo a imprensa, poderia comandar uma das unidadeslucky betsegurança do presidente.
Presença incômoda no Palácio
Segundo a revista L'Express, a relaçãolucky betBenalla com Macron causava grande surpresa no palácio do Eliseu e fora dele.
Após a divulgação dos vídeos, Benalla foi indiciado, como também um funcionário do partidolucky betMacron e três policiais suspeitoslucky betterem transmitido a Benalla o vídeo das câmeraslucky betsegurança que filmaram a agressão na praça parisienselucky bet1°lucky betmaio.
Foi aberta uma comissãolucky betinquérito no Parlamento, que interrogou nesta segunda-feira o ministro do Interior, Gérald Collomb, e o secretáriolucky betSegurança Públicalucky betParis. Também foram abertas investigações judiciárias e administrativas.
O Parlamento decidiu adiar a análise da reforma constitucional, defendida pelo presidente, após o escândalo Benalla.
Macron, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso, teria condenado, durante uma reunião nesta segunda-feira, o "comportamento chocante" e dito que "não haverá impunidade para ninguém", segundo colaboradores do presidente francês.