Quem é o polêmico segurança pivôdownload vbet appescândalo que abala imagem do governo Macron na França:download vbet app

Benalla aparecedownload vbet appprimeiro planodownload vbet appfotodownload vbet appfevereiro, com Macron ao fundo

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Benalla aparecedownload vbet appprimeiro planodownload vbet appfotodownload vbet appfevereiro, com Macron ao fundo (de gravata preta); 'senhor segurança' foi demitidodownload vbet app20download vbet appjulho

Os vídeos, que o mostram afastando à força uma jovem do local e batendo várias vezesdownload vbet appum homem caído no chão, foram divulgados só no dia 18download vbet appjulho pelo jornal Le Monde.

Com a grande repercussão das imagens, a presidência francesa informou que, logo depois do ocorrido,download vbet app1°download vbet appmaio, Benalla havia sido suspenso por 15 dias sem salário e transferido para um cargo administrativo, com funções apenas internas no Palácio do Eliseu.

A punição da presidência foi considerada muito branda pela oposição. Também houve inúmeros questionamentosdownload vbet apprelação ao fatodownload vbet appa Justiça não ter sido informada sobre as agressões.

Imagem tiradadownload vbet appvídeo revelado pelo jornal Le Mondedownload vbet appque homem identificado como Alexandre Benalla agride manifestantes

Crédito, AFP

Legenda da foto, Vídeos revelados pelo jornal Le Monde mostram agente agredindo manifestantes

Poucos dias antes da divulgação dos vídeos, Benalla apareceu, no entanto, ao ladodownload vbet appMacron nas festividades nacionaisdownload vbet app14download vbet appjulho e foi visto perto do ônibus que transportou a seleção francesadownload vbet appfutebol, bicampeã do Mundo, nas homenagens na avenida Champs-Elysées.

Benalla, que ocupava o cargodownload vbet appadjunto do chefedownload vbet appgabinetedownload vbet appMacron, só foi demitidodownload vbet app20download vbet appjulho, dois dias após o Le Monde ter publicado os vídeos.

O palácio do Eliseu alegou "elementos novos" para justificar a demissão: o fatodownload vbet appque Benalla recolheu imagens das câmerasdownload vbet appsegurança da praça onde ocorreu a agressão - ele não tinha o direitodownload vbet appter requerido as filmagens.

'Segurançadownload vbet appboate'

Com apenas 26 anos, o jovem nascidodownload vbet appum bairro pobredownload vbet appÉvreux, na Normandia, estava presente a cada deslocamentodownload vbet appMacron e também assegurava a proteção do presidente edownload vbet appsua esposadownload vbet appmomentos familiares.

De acordo com a imprensa francesa, essa proximidade raramente foi vista no casodownload vbet appum civil repentinamente encarregadodownload vbet appproteger o presidente, sem ter uma real qualificação na área, segundo profissionais do setor.

"Benalla tem mais o perfildownload vbet appsegurançadownload vbet appboate. Ele não tem nenhuma técnicadownload vbet appsegurança", disse um ex-responsável do Grupodownload vbet appSegurança da Presidência da República (GSPR) ao jornal Le Parisien.

O GSPR é a equipe oficialdownload vbet appsegurança do presidente, ligada ao Ministério do Interior. Benalla, com experiência apenas na segurança privada, teria criado uma equipe paralela encarregada da proteçãodownload vbet appMacron, que atuava no mesmo patamar do GSPR, chamadadownload vbet appo "bando do Alexandre", segundo jornais franceses.

Benalla integrou o Movimento dos Jovens Socialistas quando tinha 19 anos. Sua família já era militante do Partido Socialista,download vbet appesquerda, na Normandia.

De acordo com conhecidos, ele sempre quis ser segurançadownload vbet apppersonalidades e era fascinado pelo filme O Guarda-Costas com Whitney Houston e Kevin Costner, afirma a imprensa francesa.

Em fotodownload vbet app2017, Benalla aparece atrásdownload vbet appMacrondownload vbet appevento

Crédito, EPA

Legenda da foto, Benalla foi contratado como responsável da segurança do movimento Em Marcha!download vbet appMacron

Antesdownload vbet appser chamado pelo Partido Socialista,download vbet app2012, para trabalhar na segurança da campanha presidencial do candidato François Hollande, Benalla havia sido guarda-costasdownload vbet appalguns artistas e políticos.

Ele também trabalhou apenas uma semana para o ministro Arnaud Montegourg, do governodownload vbet appHollande. Contratado como motorista e segurança, Benalla provocou um acidentedownload vbet apptrânsito e quis fugir, conta Montebourg, que o demitiu imediatamente.

Em 2015, por decisão do governo Hollande, Benalla, formadodownload vbet appdireito, foi escolhido para participardownload vbet appuma formaçãodownload vbet appuma semana no Instituto Nacionaldownload vbet appAltos Estudosdownload vbet appSegurança e da Justiça, organizadadownload vbet appuma escoladownload vbet appoficiais da polícia militar.

Após Macron anunciardownload vbet appcandidatura à presidencial, no finaldownload vbet app2016, Benalla foi contratado como responsável pela segurança do movimento Em Marcha!, partidodownload vbet appMacron.

Naquela época, ele quis comprar pistolasdownload vbet appbalasdownload vbet appborracha e escudos antimotim para a campanha, o que foi recusado pelo Em Marcha!.

Nos últimos dias, diversos relatos sobre o estilo agressivodownload vbet appBenalla vieram à tona. Ele não hesitavadownload vbet appdar ordens ríspidas e broncas, até mesmo a chefes da polícia, ou fazer demonstraçõesdownload vbet appforça, como quando levantou um fotógrafo que ele julgou estar muito próximodownload vbet appMacron - na época, ainda candidato.

Privilégios ao lado do presidente

Em fotodownload vbet app2017, Benalla e Macron andamdownload vbet appbicicleta

Crédito, EPA

Legenda da foto, Em fotodownload vbet app2017, Benalla e Macron andamdownload vbet appbicicleta; segurança ganhou acesso ao círculo mais próximo do presidente francês

Alguns jornais o apelidaramdownload vbet app"Rambo" após a divulgação dos vídeos.

Benalla teve uma ascensão rápida e conseguiu vários privilégios.

Entre eles, um grande apartamento funcional no sofisticado Quai d'Orsay, às margens do Sena, onde residem colaboradoresdownload vbet appprimeiro escalão do presidente, e um crachádownload vbet appacesso ao hemiciclo dos deputados no Parlamento. Seu salário eradownload vbet appmaisdownload vbet app7 mil euros brutos (cercadownload vbet appR$ 31 mil).

Civil que se tornou membro reservista operacional da polícia militar após uma formação aceleradadownload vbet appuma centenadownload vbet apphoras, Benalla também recebeu, a pedido do Palácio do Eliseu, uma promoção considerável: foi nomeado,download vbet app2017, tenente-coronel da reserva operacional, título prestigioso que militaresdownload vbet appcarreira com formaçãodownload vbet appescolas reputadas na área só obtém após 40 anosdownload vbet appidade.

Macron havia anunciado no iníciodownload vbet appjulho um projetodownload vbet appreforma do esquemadownload vbet appproteção do presidente, que ficaria a cargo apenas do Palácio do Eliseu, sem o controle da polícia, o que desagrada o Ministério do Interior.

Benalla, segundo a imprensa, poderia comandar uma das unidadesdownload vbet appsegurança do presidente.

Benalla fala ao celular dentrodownload vbet appônibus durante transporte da seleção francesadownload vbet appfutebol

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Após suspensão, Benalla foi visto dentro do ônibus que transportou a seleção francesadownload vbet appfutebol

Presença incômoda no Palácio

Segundo a revista L'Express, a relaçãodownload vbet appBenalla com Macron causava grande surpresa no palácio do Eliseu e fora dele.

Após a divulgação dos vídeos, Benalla foi indiciado, como também um funcionário do partidodownload vbet appMacron e três policiais suspeitosdownload vbet appterem transmitido a Benalla o vídeo das câmerasdownload vbet appsegurança que filmaram a agressão na praça parisiensedownload vbet app1°download vbet appmaio.

Foi aberta uma comissãodownload vbet appinquérito no Parlamento, que interrogou nesta segunda-feira o ministro do Interior, Gérald Collomb, e o secretáriodownload vbet appSegurança Públicadownload vbet appParis. Também foram abertas investigações judiciárias e administrativas.

O Parlamento decidiu adiar a análise da reforma constitucional, defendida pelo presidente, após o escândalo Benalla.

Macron, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso, teria condenado, durante uma reunião nesta segunda-feira, o "comportamento chocante" e dito que "não haverá impunidade para ninguém", segundo colaboradores do presidente francês.