A mortesite bet7kSudan, o último rinoceronte-branco-do-norte macho:site bet7k

Legenda do vídeo, A morte do último rinoceronte-branco-do-norte macho do mundo

site bet7k O último rinoceronte-branco-do-norte macho morreu nesta semana, depoissite bet7kmeses sofrendo com problemassite bet7ksaúde.

Sudan tinha 45 anos e vivia na reserva Ol Pejeta, no Quênia. Ele foi sacrificado na segunda, quando as complicações decorrentessite bet7ksua idade avançada pioraram.

Comsite bet7kmorte, restam agora apenas duas fêmeas da subespécie do mundo – a filha e a netasite bet7kSudan.

"Sua morte é um símbolo cruel da faltasite bet7kapreço do ser humano pela natureza", diz Jan Stejskal, do Zoológico Dvur Kralove, na República Tcheca, onde Sudan viveu até 2009. "Isso entristeceu todos que o conheceram. Mas não devemos desistir", disse ele à agência AFP.

Sudão

Crédito, EPA

Legenda da foto, Sudan viviasite bet7kuma reserva no Quênia

A única esperançasite bet7kpreservar a subespécie agora é com o usosite bet7ktécnicassite bet7kfertilização in vitro.

"Precisamos aproveitar a possibilidadesite bet7kusar tecnologias para preservar espécies ameaçadassite bet7kextinção. Pode parecer inacreditável, mas, graças a novas técnicas, Sudan ainda pode ter uma descendência", diz ele.

Sudan morreusite bet7kquê?

A idadesite bet7kSudan era equivalente a 90 anos para um humano. Ele tinha se tornado o último machosite bet7ksua subespécie depois que um outro rinoceronte macho morreusite bet7k2014.

Arte

O rinoceronte recebia tratamento para doenças degenerativas que atingiam seus músculos e ossos. Ele também tinha muitas feridas na pele.

Nas suas últimas 24 horassite bet7kvida, ele não estava conseguindo ficarsite bet7kpé e estava sofrendo muito. Assim, veterinários da reserva Ol Pejeta o sacrificaram para livrá-lo do sofrimento.

Por que esse tiposite bet7krinoceronte é tão raro?

O rinoceronte é o segundo maior mamífero do planeta, atrás apenas dos elefantes.

Sudan recebe cuidados na reservasite bet7kque vivia no Quênia

Crédito, AFP

Legenda da foto, Sudan, último machosite bet7ksua espécie, tinha 45 anos

Há cinco espécies do animal. O branco é divididosite bet7kduas subespécies: o branco-do-sul e o branco-do-norte – que é muito mais raro que o do sul e estásite bet7kperigo crítico.

Os rinocerontes-brancos-do-norte viviamsite bet7kUganda, na República Centro Africana, no Sudão e no Chade e foram dizimados nos anos 1970 e 1980. Na época, a caça ilegal foi estimulada pela demanda por chifressite bet7krinoceronte para uso na medicina tradicional da China e para a produçãosite bet7kartefatos no Iêmen.

Naji e Fatu com um cuidador,site bet7k2015

Crédito, EPA

Legenda da foto, As duas últimas fêmeas da espécie, Najin e Fatu, vivem 24 horas com segurança armada para evitarsite bet7kcaça ilegal

A última dúziasite bet7krinocerontes-brancos-do-sul selvagens foi morta na República Democrática do Congo no começo dos anos 2000.

Em 2008, a subespécie foi considerada extinta na natureza pela WWF, entidadesite bet7kpreservação ambiental.

Em 2009, os últimos quatro rinocerontes da subespécie - dois machos e duas fêmeas - foram transferidos do zoológico da República Tcheca para a reserva no Quênia.

A esperança erasite bet7kque o novo ambiente, mais parecido com o habitat natural dos bichos, encorajaria o cruzamento.

Garotinha toca a estátua "Os Últimos Três",site bet7k2018, nos Estados Unidos

Crédito, EPA

Legenda da foto, Sudan e suas duas descendentes ganharam estátuassite bet7kNova York

As tentativas, entretanto, não foram bem-sucedidas, e depoissite bet7kquatro anos Sudan foi aposentadosite bet7kseu papelsite bet7kgaranhão.

Outra tentativasite bet7kpreservar alguns dos genes da subespécie cruzando as duas fêmeas, Najin e Fatu, com machos da subespécie do sul também falharam.

Sudan teve uma conta criada no aplicativosite bet7kpaquera Tinder no ano passado, como partesite bet7kuma campanha para arrecadar recursos. A ideia era conseguir dinheiro para um fundosite bet7kprojetossite bet7kfertilização in vitro para tentar preservar os animais.

Cientistas coletaram material genéticosite bet7kSudan na segunda-feira para futuras pesquisas.

Pesquisadores também querem usar sêmensite bet7kdiversos machos e óvulos das fêmeas que ainda existem para emplantar embriõessite bet7k"barrigas-de-aluguel"site bet7kfêmeassite bet7krinocerontes-brancos-do-sul.

O uso da técnica para reproduzir esse tiposite bet7kanimal é algo novo e custa caro.

Notícias da mortesite bet7kSudan geraram comoção ao redor do mundo.

Políticos do Quênia e youtubers postaram fotossite bet7kmomentossite bet7kque estiveram com o bicho na reserva onde ele viveu seus útimos anos.

Muitos ativistas culparam a faltasite bet7kpreocupação humana com a natureza e falaram sobre a importânciasite bet7ktentar salvar outras espéciessite bet7kanimais antes que seja tarde.