Há riscobetpix com brguerra entre potências internacionais na Síria?:betpix com br

Combatentes da oposição síria apoiados pela Turquia pertobetpix com brAfrin

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A ofensiva turcabetpix com brAfrin coloca a Turquia diretamente contra os Estados Unidos, seu aliado na Otan

Isso não só aumentou a tensão na região como também faz crescer o riscobetpix com brum embate entre diferentes potências com interesses distintos na região - ainda que, até agora, toda vez que que os interesses dessas nações estiveram pertobetpix com brcolidir houve um recuo tático nas intervençõesbetpix com brterritório sírio para evitar a escalada da violência.

Mas, desde domingo, uma ondabetpix com brbombardeios pertobetpix com brDamasco já deixou quase 500 mortos, entre eles maisbetpix com br100 crianças. Na sexta-feira, o Conselhobetpix com brSegurança da ONU adiou, por faltabetpix com brconsenso, a votaçãobetpix com bruma resolução que apoiava um cessar-fogobetpix com br30 dias na Síria.

betpix com br Como betpix com br as potências estão betpix com br envolvidas?

Rússia e Irã são os países mais envolvidos na disputa síria, tanto financeiramente como também política e militarmente.

Portanto, tiveram os maiores ganhosbetpix com brtermosbetpix com brpoder e influência, mas também foram os países que mais perderambetpix com brnúmerobetpix com brcombatentes. Também arcaram com o alto custo econômicobetpix com brevitar uma derrota do presidente Al-Assad.

Os Estados Unidos se aventuraram menos na região, apesarbetpix com brterem chamado a atenção ao bombardearbetpix com brabril do ano passado numa base militar síria. Nunca estiveram completamente comprometidosbetpix com brapoiar os rebeldes, ainda que já tenham atuadobetpix com brfavor dos grupos que tentam destituir o presidente sírio.

O resultado foi uma queda significativa da habilidade dos EUAbetpix com brconduzir a situação e a percepçãobetpix com brfaltabetpix com brclarezabetpix com brseus objetivos, diante da comunidade internacional.

O presidente russo Vladmir Putin e Bashar Al-Assadbetpix com brMoscou,betpix com broutubrobetpix com br2015

Crédito, Reuters

Legenda da foto, A campanha aérea russa para "manter a estabilidade" do regimebetpix com brAssad começoubetpix com br2015

A Turquia é outro ator considerado chave por, originalmente, ter apoiado os rebeldes e, mais recentemente, por causabetpix com brsua determinaçãobetpix com brevitar que os curdos sírios criem uma espéciebetpix com brpequeno Estado embetpix com brfronteira com o país.

Em janeiro, o governo turco deu início a uma vasta operação militar no norte da Síria contra a milícia curda Unidadesbetpix com brProteção Popular (YPG, na siglabetpix com brcurdo), que considera um "grupo terrorista".

Ao sul, Israel se manteve à margem da maior parte do conflito, com receiobetpix com brse ver arrastado para o centro da Guerra - como durante os 16 anosbetpix com brguerra civil no Líbano.

Assim, o governo israelense se limitou principalmente a atacar alvos que diz serem bases militares iranianas e pontosbetpix com brtransportebetpix com brarmas ao grupo extremista libanês Hezbollah.

Durante grande parte da guerra síria, que se arrasta há pelo menos sete anos, os interesses destes atores externos eram opostos entre si, e o fatobetpix com brque seus objetivos eram mutuamente excludentes provocou o fracassobetpix com brtodas as tentativasbetpix com brpôr fim ao confronto.

Nos momentosbetpix com brque seus interesses estiveram mais pertobetpix com brcolidir, essas potências puderam lançar mãobetpix com brsuas forças no território sírio para resolverem essas questões.

No entanto, sempre que focosbetpix com brtensão perigosos se apresentaram, todas as partes deram um passo atrás para evitar a escalada, deixando os sírios sofrendo as consequências.

Propósito compartilhado

A ascensão do grupo autodenominado Estado Islâmico (EI) pode ter introduzido uma dimensão ainda mais obscura e selvagem no conflito, mas também trouxe o alívio temporáriobetpix com brum propósito compartilhado: o esforçobetpix com brderrotar um combatente que quase todos os participantes da guerra veem como inimigo.

Americanos, russos e iranianos, turcos e curdos, até mesmo o regimebetpix com brAssad, colocaram suas diferenças irreconciliáveisbetpix com brlado tempo suficiente para enfrentarem o grupo jihadista - não necessariamente como aliados, mas pelo menos não como rivais no campobetpix com brbatalha.

O poder das forças congregadas contra o EI demonstrou ser muito grande para os jihadistas, que perderam seu território e voltaram à insurgência.

Mas enquanto esta batalha normal ocorria, também se estavam criando ativamente novas complicações para o futuro pós-EI.

Os curdos, com o respaldo americano, expulsaram os jihadistasbetpix com brgrande parte do território, aumentando as preocupações da Turquia sobre seu poder crescente.

Os russos e os iranianos se entrincheiraram profundamente na Síria, enquanto o regime continuava recuperando mais território.

Civis fogembetpix com brAleppo durante os combatesbetpix com brdezembrobetpix com br2016

Crédito, AFP

Legenda da foto, Quase a metade dos 23 milhõesbetpix com brhabitantes da Síria antes do conflito foram deslocados durante a guerra

Após a derrota do EI, os Estados Unidos parece ter ficado sem clareza sobrebetpix com brmissão na Síria, e até mesmo com menos influência.

Israel viu os combatentes do Hezbollah e do Irã cada vez mais pertobetpix com brsua fronteira, o que provocou um comprometimento mais ativo - ainda que cauteloso - do governo israelense no conflito.

As zonas onde conflito acontecebetpix com brmenor escala crescerambetpix com brvolume, masbetpix com brmuitas partes da Síria ainda se ouve o som dos bombardeios aéreos.

betpix com br Qual o riscobetpix com brum confront betpix com br o betpix com br maior?

Pode parecer estranho falar da instabilidade na Síria como fosse um novo elemento na guerra.

Mas o crescente esforço internacionalbetpix com brdistintos camposbetpix com brbatalha aumenta o risco realbetpix com brque ele se torne um conflitobetpix com brque as potências passem a se enfrentar diretamente. E isso é um sinal extremamente perigoso.

Eventos recentes mostram que a disposição dos envolvidos a dar um passo atrás para evitar um embate mais profundo pode já não ser totalmente confiável.

Local onde jato israelense foi derrubado. Fotobetpix com br10betpix com brfevereirobetpix com br2018.

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Aviãobetpix com brcombate israelense derrubado no norte do país pode sinalizar envolvimento mais direto das potências mundiais na Síria

Um aviãobetpix com brcombate F-16 israelense foi derrubado por um ataque antiaéreo sírio e caiu no nortebetpix com brIsrael, depois que as forças locais interceptaram um drone iraniano no espaço aéreo.

O episódio recente foi partebetpix com brum recrudescimento das tensões no sul da Síria, que até agora estava mais silencioso. E ocorreubetpix com brmeio a relatosbetpix com brque mercenários russos morreram durante bombardeios americanos, quando avançavambetpix com brdireção a uma base curdo-americana.

Enquanto isso, a ofensiva da Turquia contra os curdos sírios coloca o país diretamente contra os Estados Unidos, mesmo que os dois países sejam aliados na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Tudo isso pode apenas prolongar a guerra na Síria, mas também levanta temoresbetpix com brque o pior - um confronto aberto entre as maiores potências militares do mundo - ainda esteja por vir.