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Ataque no Egito: atentado contra mesquita deixa pelo menos 305 mortos no Sinai; o que se sabe até agora:betano 2.0
betano 2.0 Um ataque com bomba e tiros a uma mesquita no Egito deixou pelo menos 305 mortos - quase 30 crianças - e 100 feridos, segundo a mídia estatal do país.
Testemunhas disseram que o atentado ocorreu enquanto eram feitas as precesbetano 2.0sexta-feira no templo Al-Rawda,betano 2.0Bil al-Abed, cidade na região do Sinai, no nordeste do país, localizada a 211km da capital, Cairo.
Segundo testemunhas, dezenasbetano 2.0homens chegaram ao localbetano 2.0veículos 4x4 e o bombardearam antesbetano 2.0abrir fogo contra os fiéis. Eles ainda teriam incendiado veículos estacionados nos arredores para bloquear o acesso ao templo.
Em comunicado transmitido neste sábado pela televisão, o procurador-geral egípcio afirmou que havia pelo menos 30 agressores.
"Eles atiravam conforme as pessoas saíam da mesquita", disse um morador da área à agênciabetano 2.0notícias Reuters. "Eles estavam atirando contra as ambulâncias também."
Ainda não se sabebetano 2.0fato quem está por trás deste atentado. Por enquanto, nenhum grupo assumiubetano 2.0autoria. Mas militantes ligados ao grupo extremista autodenominado Estado Islâmico foram responsáveis por diversos ataques recentes a forçasbetano 2.0segurança e igrejas cristãs nesta Província do país.
'Força bruta'
O presidente do Egito, Abdul Fattah al-Sisi, declarou três diasbetano 2.0luto e, após se reunir com autoridades para debater o incidente, disse que reagiria com "força bruta". Relatos dão conta que o bombardeios foram realizados nas montanhas ao redorbetano 2.0Bir al-Abed.
"O que está ocorrendo é uma tentativabetano 2.0impedir nossos esforçosbetano 2.0lutar contra o terrorismo,betano 2.0destruir nossos esforços para impedir um plano terrívelbetano 2.0acabar com o que restabetano 2.0nossa região", disse Sisibetano 2.0um pronunciamento na TV.
O chefe da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, condenou o ataque como um "crime aterrorizante que mostra que o Islã não tem culpa por aqueles que seguem uma ideologia extremista terrorista".
O presidente americano, Donald Trump, afirmou se tratarbetano 2.0um ato "horrível e covarde", enquanto a premiê britânica Theresa May se disse "chocada com o ataque revoltante" e expressou suas condolências às famílias das vítimas, assim como fez o ministrobetano 2.0Relações Exteriores francês, Jean-Yves Le Drian.
Insurgência
O Egito luta contra uma insurgência islâmica nesta região, um conflito que se intensificou desde 2013.
Este ataque um dos ataques mais letais do tipo na história recente do país e deixou muito nos Egitobetano 2.0choque. Fotos do local mostram fileirasbetano 2.0corpos dentro do edifício.
"Essa é a primeira vez que fiéis dentrobetano 2.0uma mesquita foram vítimas", afirma Sally Nabil, da BBC News no Cairo. "O númerobetano 2.0mortos é sem precedentes para um ataque assim."
O jornalista explica que militantes operam no norte do Sinai há vários anos e têm como alvo principalmente membros das forçasbetano 2.0segurança do país.
Centenasbetano 2.0policiais, soldados e civis foram mortos nos últimos anos, a maioriabetano 2.0ataques realizados pelo grupo Província do Sinai, que é ligado ao grupo extremista autodenominado Estado Islâmico (EI).
Em setembro, ao menos 18 policiais foram mortosbetano 2.0um ataque a um comboio nesta região promovido por este grupo.
Acredita-se que seu objetivo seja assumir o controle desta parte do Egito para transformá-labetano 2.0uma província sob o controle do EI.
'Hereges'
Em relatos, locais são citados mencionando que seguidores do sufismo, uma corrente mística do Islã, se reúnem com frequência nesta mesquita. Alguns grupos jihadistas, inclusive do EI, consideram essas pessoas hereges.
O chefe da polícia religiosa do EI dissebetano 2.0dezembro passado que os sufistas que não se "arrependessem" seriam mortos, depoisbetano 2.0o grupo extremista decapitar dois idosos que seriam clérigos dessa religião.
O Península do Sinai já matou dezenasbetano 2.0pessoasbetano 2.0ataques contra cristãos coptos, uma minoria religiosa,betano 2.0outros pontos do país, e reivindica a autoria do atentado a bomba que derrubou um voo comercial que sobrevoava o Sinaibetano 2.02015, matando as 224 pessoas a bordo.
A regiãobetano 2.0que o grupo opera estábetano 2.0estadobetano 2.0emergência desde outubrobetano 2.02014, quando 33 membrosbetano 2.0forçasbetano 2.0segurança foram mortosbetano 2.0um ataque do qual o grupo assumiu a autoria. No atentado mais recente, há militares entre as vítimas.
"A frequência dos ataques lança dúvidas sobre a eficácia das operações contra o grupo", afirma Nabil.
"Mesmo que o Exército divulgue volta e meia comunicados se dizendo vitoriosobetano 2.0partes do Sinai, parece não haver um fim à vista para a batalhabetano 2.0curso entre militares e militantes."
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