Viciadob1bet bonusópio aos 9 anosb1bet bonusidade:b1bet bonus
b1bet bonus Em meio a um aumento recorde na produçãob1bet bonusopiáceos no Afeganistão, o país vê o víciob1bet bonusópio e heroína avançar até mesmo entre crianças que entramb1bet bonuscontato com a droga dentrob1bet bonussuas próprias casas.
"Vivia com a minha tia, que era viciadab1bet bonusdrogas", conta à BBC um menino afegãob1bet bonusnove anos que inala ópio há três meses. "Certo dia, eu tive uma dorb1bet bonusdente e ela me disse: 'Fume isto que você vai se sentir melhor'. Depois disso, eu me viciei. Meus pais também."
Hoje, o menino está sendo tratadob1bet bonusum centrob1bet bonusreabilitaçãob1bet bonusheroína e ópiob1bet bonusCabul, onde cresce a procura para o tratamento médico e psicológico para pacientes infantis. Estima-se que haja hoje 100 mil menoresb1bet bonusidade usuáriosb1bet bonusdrogas no país,b1bet bonus34 milhõesb1bet bonushabitantes.
O tratamento inclui as mães, que muitas vezes também são dependentes químicas.
"Sou muito grato ao centro, que nos dá comida e atendimento", diz o menino.
Recaídas
No entanto, a retomada do vício costuma ser frequente assim que as crianças deixam o centro.
"Quando elas saem daqui, voltam para suas casas, justamente onde o vício começou", diz à BBC a médica Farima Nikhat, representante do centro. "Muitas vezes, elas têm recaídas e precisam voltar para cá. Algumas voltam três ou quatro vezes."
De governo ainda frágil, o Afeganistão é o maior produtor globalb1bet bonuspapoula, matéria-prima da heroína e do ópio, cuja fabricação bateu recordesb1bet bonus2017, segundo a ONU.
Apesarb1bet bonusmedidas oficiais para erradicar o cultivo, ele tem aumentado, principalmente,b1bet bonusáreasb1bet bonusinsurgência talebã. Quando o grupo extremista dominava o país, antes da invasão americanab1bet bonus2001, o cultivo da papoula caminhava para a erradicação. A pressão internacional era grande e a promessa erab1bet bonusajuda a agricultores prejudicados pelas medidas.
A invasão do país pelos Estados Unidos não diminuiu o problema do ópio, pelo contrário. A produção registradab1bet bonus2017 é quase o triplo da contabilizadab1bet bonus2000, ano que antecedeu o início da operação americana na região, iniciada após os ataquesb1bet bonus11b1bet bonussetembrob1bet bonus2001.
Antes da invasão americana no Afeganistão,b1bet bonus2001, o Talebã, que controlava o país, vinha cumprindo a promessab1bet bonustentar erradicar as plantaçõesb1bet bonuspapoula. Chegou a ameaçar liberar o cultivo se fosse atacado.
Acusado pelos EUAb1bet bonusdar abrigo a Osama Bin Laden e à Al-Qaeda, o Afeganistão do Talebã foi alvob1bet bonusuma guerra que tirou do poder os religiosos sunitas responsáveis não apenas por limitar a expansão da papoula, mas também por uma campanha violentab1bet bonusimplantação da sharia (a lei islâmica) no país. Meninas com maisb1bet bonus10 anos, por exemplo, não podiam frequentar a escola.
Nos últimos anos, no entanto, o ressurgimento gradual do Talebã tem sido associado ao uso do comércio da papoula para financiar suas atividades militares, tanto no Afeganistão quanto no Paquistão, país vizinho para onde parte do grupo migrou.
Relatório recém-publicado aponta que a produçãob1bet bonusópio aumentou 87%b1bet bonusrelação ao ano passado, totalizando 9 mil toneladas - avaliadasb1bet bonusUS$ 1,4 bilhão.
"(Isso) cria desafios múltiplos ao país, a seus vizinhos e aos muitos outros países que são entrepostos ou destinos dos opiáceos afegãos", afirma o relatório.
Hoje,b1bet bonusacordo com a ONU, poucas são as províncias afegãs onde não há cultivob1bet bonuspapoula.
O resultado disso é, não apenas uma ofertab1bet bonusheroína barata ao redor do mundo, como também uma tragédia interna com o aumento da dependência entre afegãos como o meninob1bet bonusapenas 9 anos entrevistado pela BBC.