Por que os massacres nos EUA estão cada vez mais mortíferos?:palpite flamengo e velez

Homenagem às vítimaspalpite flamengo e velezataque no Texas

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Legenda da foto, Númeropalpite flamengo e velezvítimaspalpite flamengo e velezataques a tiros nos EUA vem aumentando desde os primeiros incidentes nos anos 1940

As razões por trás dessa tendência perturbadora são várias e bastante complexas, o que faz com que muitas pessoas nos Estados Unidos e ao redor do mundo tenham dificuldades para entender o porquêpalpite flamengo e veleztanta violência. Por isso, a BBC buscou especialistas para tentar descobrir o que está por trás disso.

Armas usadas são mais poderosas

Os atiradores têm usado cada vez mais armas com cartuchospalpite flamengo e velezalta capacidade, o que permite disparar muitos tiros antespalpite flamengo e velezterpalpite flamengo e velezrecarregá-las. "Mais pessoas estão sendo alvejadas por mais balaspalpite flamengo e velezmenos tempo", explica David Hemenway, da Escolapalpite flamengo e velezSaúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.

Adam Lanza, que matou 26 na escola Sandy Hook, e James Holmes, que fez 12 vítimaspalpite flamengo e velezAurora, no Colorado, ambospalpite flamengo e velez2012, usaram armas assim. Os dados mostram claramente que o númeropalpite flamengo e velezmortes é maior quando fuzis são empregadospalpite flamengo e velezataques individuais.

Fuzil é disparado

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Legenda da foto, Fim do veto à vendapalpite flamengo e velezarmaspalpite flamengo e velezassalto semiautomáticas e cartuchospalpite flamengo e velezalta capacidade levou a nova erapalpite flamengo e velezmassacres, dizem especialistas

Pesquisadores também analisaram as leis. Uma proibição à vendapalpite flamengo e velezarmaspalpite flamengo e velezrifles semiautomáticos e cartuchospalpite flamengo e velezalta capacidade foi instauradapalpite flamengo e velez1994 e derrubadapalpite flamengo e velez2004. Especialistas dizem que, com o fim desse veto, foi dado início a uma nova erapalpite flamengo e velezmassacres.

Com essas armas, os atiradores puderam disparar mais rapidamente e por mais tempo, matando mais pessoas nos atentados.

Os Estados americanos têm leis próprias. Depois do ataque à Sandy Hook, Connecticut aprovou uma lei que baniu os fuzis semiautomáticos. Outros afrouxaram suas legislações, no entanto. Na Georgia, por exemplo, foi aprovada uma lei que permite às pessoas portar armaspalpite flamengo e velezsalaspalpite flamengo e velezaulas, boates e outros locais.

Especialistas do Centro Legal Giffordspalpite flamengo e velezPrevençãopalpite flamengo e velezViolência com Arma publicaram que Estados com controles mais rígidos nessa área tendem a ter menos violência armada.

Atiradores escolhem seus alvos com mais cuidado

Os atentados são realizados atualmentepalpite flamengo e velezlocais onde há um grande númeropalpite flamengo e velezpessoas, como o festivalpalpite flamengo e velezmúsicapalpite flamengo e velezLas Vegas, que tinha um públicopalpite flamengo e velez22 mil pessoas. "Com essa multidão, o atirador não precisa nem mirar", diz Jay Corzine, da Universidade da Flórida Central.

A maioria dos autorespalpite flamengo e velezataques a tiros os planeja com muito cuidado, segundo o Homicide Studies, periódico científico dedicado a estudos sobre homicídios. "Eles estão fazendo o deverpalpite flamengo e velezcasa", explica Corzine. Essa preparação, afirma o especialista, significa que os atiradores conseguem fazer mais vítimas.

O autor do ataquepalpite flamengo e velezum cinemapalpite flamengo e velezAurora, no Colorado,palpite flamengo e velez2012, havia imaginado, por exemplo, que aquele local "permitiria um maior númeropalpite flamengo e velezmortos", diz Adam Lankford, da Universidade do Alabama.

Os atiradores se inspiram na mídia

A coberturapalpite flamengo e velezmassacres, assim como os próprios ataques, se intensificou nos últimos anos. Atiradores publicampalpite flamengo e velezredes sociais antespalpite flamengo e velezagir e, às vezes, enquanto estão agindo.

Organizaçõespalpite flamengo e velezmídia criam páginas com atualizaçõespalpite flamengo e veleztempo real. Além disso, os jornalistas concentram seus esforçospalpite flamengo e velezdizer quem eram os atiradores, o que contribuiria para glorificar esses indivíduos.

Homenagem às vítimaspalpite flamengo e velezataque á escola Sandy Hook

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Legenda da foto, Em 2012, 27 poessoas morreram no massacre da escola Sandy Hook,palpite flamengo e velezNewtown, Connecticut

Ainda assim, dizem especialistas, as reportagens não levaram a um aumento no númeropalpite flamengo e velezmortospalpite flamengo e velezataques. "Acompanho há 25 anos os relatos da mídia sobre ataques a tiros, e o aumento do númeropalpite flamengo e velezvítimas é bem recente", afirma Corzine.

Mas a cobertura da imprensa pode servirpalpite flamengo e velezinspiração para novos atentados. "Massacres são contagiosos", diz Gary Slutkin, fundador da ONG Cure Violence, que se dedica a combater a violência. "As pessoas veem o que os outros fazem e imitam."

Os atiradores competem entre si

Dylan Klebold, um dos atiradores do ataque à escola Columbine,palpite flamengo e velezLittleton, no Colorado,palpite flamengo e velez1999, descreveu seu objetivo: "O maior númeropalpite flamengo e velezmortes da história dos Estados Unidos".

"É uma disputa por notoriedade", explica Lankford. "Por fazer mais e melhor do que os atiradores que vieram antes."

Ficar famoso desta forma pode parecer um jeito doentiopalpite flamengo e velezbuscar a glória. Mas isso tem apelo para alguns. "Todos queremos ser conhecidos após morrermos", diz Slutkin ao descrever como os atiradores contemplam a fama sem refletir direito sobre seu próprio destino ao atingir esse objetivo.

"Eles não pensampalpite flamengo e veleztudo direito. Isso mostra o quão poderoso esse desejo pode ser."