Como protestocasa de apostas lucky getjogador contra o racismo se espalhou e virou ato anti-Trump:casa de apostas lucky get
"Se os fãs da NFL se recusassem a ir às partidas até que os jogadores deixassemcasa de apostas lucky getfaltar com o respeito à nossa bandeira e ao nosso país, veríamos uma mudança rápida. Que sejam demitidos ou suspensos", afirmou o presidente no Twitter.
Atletas desafiam Trump
A declaração do presidente gerou mais manifestações. Centenascasa de apostas lucky getjogadorescasa de apostas lucky getfutebol americano se ajoelharam, sentaram ou simplesmente não participaram da cerimôniacasa de apostas lucky getexecução do hino na rodada deste fimcasa de apostas lucky getsemana.
Atletas do Seattle Seahawks e do Tennessee Titans ficaram no vestiário durante o hino, horas após o Pittsburgh Steelers fazer o mesmocasa de apostas lucky getChicago (exceto Alejandro Villanueva, veterano que serviu no Afeganistão). Os jogadores do Chicago Bears se posicionaram à margem do campo com os braços cruzados, assim como o quarterback Tom Brady, estrela do New England Patriots, e seus companheiroscasa de apostas lucky getequipe.
O intérprete do hino na partida Seahawks x Titans ajoelhou-se no fim da performance, assim como o cantor do hino no jogo Lions x Falcons, que ainda levantou o punho.
Roger Goodell, comissário da NFL, divulgou uma nota dizendo que "comentários separatistas como esse (de Trump) demonstram faltacasa de apostas lucky getrespeito".
Outros esportes
As manifestações também ecoaramcasa de apostas lucky getoutros esportes. Na noitecasa de apostas lucky getsábado, Bruce Maxwell se tornou o primeiro jogador da ligacasa de apostas lucky getbeisebol americana (MLB) a se ajoelhar durante o hino nacional.
Também no sábado, Trump retirou o convite para o Golden State Warriors, atual campeão da liga americanacasa de apostas lucky getbasquete (NBA), visitar a Casa Branca, depois que Stephen Curry, um dos astros da equipe, dizer que não queria participar da solenidadecasa de apostas lucky getuma formacasa de apostas lucky getprotesto às declarações do presidente.
"Ir à Casa Branca é considerado uma grande honra para uma equipe. Stephen Curry está hesitando, então o convite está retirado!", disse o presidente no Twitter.
O tricampeão LeBron James, que joga pelo Cleveland Cavaliers, respondeu: "Ir para a Casa Branca era uma honra até você aparecer".
Lenda da NBA, Michael Jordan também entrou na discussão:
"Aqueles que exercem o direitocasa de apostas lucky getse expressar pacificamente não devem ser demonizados ou desprezados", disse ele, atual dono dos Charlotte Hornets.
Músicos como Stevie Wonder, John Legend e Pharrell Williams também demonstraram solidariedade aos atletas e aderiram aos protestos, fazendo manifestações durante seus respectivos shows no fimcasa de apostas lucky getsemana.
"Esta noite, eu me ajoelho pela América", disse Stevie Wonder, ficandocasa de apostas lucky getjoelhos no palco.
Como tudo começou
O jogador Colin Kaepernick, atualmente sem time, sentou pela primeira vez durante a execução do hino nacional na pré-temporadacasa de apostas lucky get2016.
"Eu não vou levantar para demonstrar orgulho pela bandeiracasa de apostas lucky getum país que oprime pessoas negras e pessoascasa de apostas lucky getcor", afirmou na ocasião.
"Para mim, isso é maior do que o futebol e seria egoísta da minha parte vercasa de apostas lucky getoutra forma."
Trump negou, no entanto, que seu recentes comentários sobre os protestos tenham a ver com a questão racial.
"A questãocasa de apostas lucky getse ajoelhar não tem nada a ver com raça", disse o republicano.
"É sobre o respeito ao nosso país, à bandeira e ao hino nacional. A NFL deve respeitar isso!", acrescentou.
Letra polêmica
O protestocasa de apostas lucky getKaepernick no ano passado gerou uma sériecasa de apostas lucky getdebates sobre a letra do hino.
Enquanto alguns defendem que o conteúdo é racista e justifica a escravidão, outros dizem que esta é uma leitura exagerada.
Mas o que diz exatamente o hino?
A letracasa de apostas lucky getThe Star-Spangled Banner ("A Bandeira Estrelada") corresponde ao poema The Defence of Fort McHenry ("A Defesa do Forte McHenry"), escritocasa de apostas lucky get1814 por Francis Scott Key, que testemunhou o bombardeio britânico ao Forte McHenry,casa de apostas lucky getBaltimore, durante a Guerracasa de apostas lucky get1812.
Em 1931, a obra foi oficialmente designada como o hino nacional dos Estados Unidos.
A canção é conhecida principalmente porcasa de apostas lucky getprimeira parte, que geralmente é a única a ser cantada. No entanto, o poema tem quatro fragmentos.
O terceiro é o mais polêmico e se tornou pivô da discussão. Nele consta o seguinte verso: "Nenhum refúgio poderia salvar o mercenário e o escravo do terror da fuga, ou da escuridão do sepulcro".
A frase é geralmente interpretada como uma celebração das mortescasa de apostas lucky getescravos que lutaram no lado britânico durante a guerra.
O exército britânico ofereceu liberdade aos escravos que aderissem àcasa de apostas lucky getcausa. Aqueles que concordaramcasa de apostas lucky getse juntar a eles formaram o corpocasa de apostas lucky getMarines Coloniais.
'Canção racista e escravista'
Em artigo publicado na revista The Root, o professorcasa de apostas lucky getCiência Política Jason Johnson define o hino como "uma das canções mais racistas, a favor da escravidão e contra os negros".
Para Johnson, Key era um aristocrata que não se opunha à escravidão e considerava os negros como seres inferiores.
Outros acrescentam que é uma canção militarista, talvez apropriada para o século 19 e para temposcasa de apostas lucky getguerra, mas questionam que seja adequada para os diascasa de apostas lucky gethoje.
Há quem diga que o fato desta parte não ser recitada atualmente confirma que se tratacasa de apostas lucky getum hino racista e discriminatório.
Por outro lado, há vozes que defendem o hino e argumentam que as críticas que estão sendo feitas são exageradas e fora do contexto.
O musicólogo Mark Clague, professor da Universidadecasa de apostas lucky getMichigan, acha o debate positivo, mas não compartilha da visãocasa de apostas lucky getacadêmicos como Johnson.
"Se há pessoas que não sentem que a canção os representa, devemos prestar atenção. Mas se rechaçamos a música como racista ou declararmos que não é nosso hino, não resolveremos o problema", disse ao jornal americano The New York Times.
Nacasa de apostas lucky getopinião, o poema não glorifica nem celebra a escravidão: foi escrito contra o inimigo britânico na Guerracasa de apostas lucky get1812.
"Os mercenários e escravos a quem Key faz referência inclui negros e brancos", avalia Clague, acrescentando que "para Key, os mercenários eram perversos e os marines coloniais eram traidores que ameaçavam desencadear uma insurreição nacional".
Os defensores dessa posição dizem que essa parte do hino deixoucasa de apostas lucky getser cantada não devido ao racismo, mascasa de apostas lucky getsinalcasa de apostas lucky getrespeito perante o Reino Unido, que se tornou aliado dos EUA na Primeira Guerra Mundial (1914-1918).