A comoção por assassinatobetboo é sportingbetjovembetboo é sportingbetpaís onde 7 mulheres são mortas por dia:betboo é sportingbet

Legenda da foto, Mortebetboo é sportingbetMara Castilla desencadeou vários protestos no México | Crédito: Arquivo pessoal/Facebook

Mara havia pedido um carro pelo serviçobetboo é sportingbettransporte Cabifybetboo é sportingbetPuebla, ao sul da Cidade do México. O motorista, acusado pelo assassinato, foi detido.

A morte da jovem representou a gota d'água para milharesbetboo é sportingbetpessoas, a maioria mulheres.

No último domingo, vários protestos foram realizadosbetboo é sportingbetdiversas cidades do país.

No Twitter, as hashtags #JusticiaparaMara (#JustiçaparaMara) e #NoFueTuCulpa (#NãoFoiTuaCulpa) foram parar nos trending topics.

Durante os protestos, palavrasbetboo é sportingbetordem como "Estão nos matando", "Nem uma mais" ou "Todas somos Mara" também foram entoadas.

O assassinato da estudante lançou luz sobre a difícil tarefabetboo é sportingbetconvencer as autoridades a cumprir a lei e investigar agressões a mulheres.

Ele evidenciou ainda a resistência cultural ainda presente no país, que ainda é marcado por machismo.

Durante a marchabetboo é sportingbetprotesto na Cidade do México, que começou no El Zócalo, a praça politicamente mais importante do país, simpatizantes do governador do Distrito Federal, Miguel Ángel Mancera, insultaram as mulheres que protestavam.

Crédito, AFP

Legenda da foto, Mara foi assassinada após pedir carro por aplicativo Cabify; motorista foi preso

'Sem inimigos'

Mara Castilla nasceubetboo é sportingbetVeracruz, no sudeste do México, mas fazia 18 meses que viviabetboo é sportingbetPuebla para estudar Ciências Políticasbetboo é sportingbetuma universidade local, uma graduação que não existiabetboo é sportingbetseu Estadobetboo é sportingbetorigem.

Ela cursava o terceiro trimestre e vivia combetboo é sportingbetirmã mais velha, Karen.

Crédito, AFP

Legenda da foto, Corpo da estudante foi sepultadobetboo é sportingbetXalapa, Veracruz

A mãe, Gabriela Miranda, disse que Mara era "muito alegre, com muitos amigos", embora costumava ser tímida com desconhecidos.

"Uma menina com muitos sonhos, com tantos projetosbetboo é sportingbetvida, sem inimigos", disse Gabriela a jornalistas.

Como toda jovembetboo é sportingbetsua idade, Mara gostavabetboo é sportingbetfrequentar festas alémbetboo é sportingbetrestaurantes e bares nos finsbetboo é sportingbetsemana.

Foi depoisbetboo é sportingbetuma dessas noitadas que ela desapareceu.

No último dia 8betboo é sportingbetsetembro, Mara saiubetboo é sportingbetum barbetboo é sportingbetCholula, município vizinho à capitalbetboo é sportingbetPuebla, com seus amigos, mas todos acabaram paradosbetboo é sportingbetuma blitz da lei seca.

O relógio marcava pouco depois das 5h. Mara decidiu continuar o trajeto sozinha e pediu um carro por meio do serviçobetboo é sportingbettransporte Cabify.

O veículo chegou minutos depois e a jovem avisou a irmã que já estava a caminhobetboo é sportingbetcasa. A partir desse momento, sumiu.

Segundo o sitebetboo é sportingbetnotícias Animal Político, quando acordou, Karen se deu contabetboo é sportingbetque a irmã não tinha chegado. Telefonou, então, para o motorista do Cabify. Ele disse que havia deixado Mara a poucos metrosbetboo é sportingbetsua casa.

Karen, no entanto, suspeitou da conversa e decidiu denunciar o desaparecimentobetboo é sportingbetsua irmã às autoridades.

Rapidamente, o caso ganhou as redes sociais, especialmente o Twitter, com centenasbetboo é sportingbetusuários compartilhamento o alerta.

A Procuradoria-Geralbetboo é sportingbetJustiça do Estadobetboo é sportingbetPuebla (PGJEP) interrogou o motorista, identificado como Ricardo Alexis Díaz.

Após a análisebetboo é sportingbetvídeosbetboo é sportingbetcâmerasbetboo é sportingbetsegurança, o motorista foi preso.

Uma semana depois, o corpobetboo é sportingbetMara foi localizadobetboo é sportingbetuma vala.

Crédito, AFP

Legenda da foto, Mara estudava Ciências Políticas e vivia com irmã

Protesto

Oficialmente, sete mulheres morrem a cada dia no México vítimasbetboo é sportingbetfeminicídio.

Organizações civis afirmam, contudo, que os casos são muito mais numerosos, mas estes são classificados pelas autoridades locais como homicídios, sem o agravante do feminicídio (quando o assassinato é motivo pelo fatobetboo é sportingbeta vítima ser mulher).

Dezenasbetboo é sportingbetcasos foram lembrados durante as manifestaçõesbetboo é sportingbetcidades por todo o México e também nas redes sociais.

Um dos mais recentes foi obetboo é sportingbetLesvy Berlín Osorio,betboo é sportingbet22 anos e assassinada no dia 3betboo é sportingbetmaio no campus principal da Universidade Nacional Autônomabetboo é sportingbetMéxico (UNAM).

O caso foi descrito como "suicídio" pela Procuradoria-Geralbetboo é sportingbetJustiça da Cidade do México (PGJCM) que chegou, inclusive, a compartilhar mensagens no Twitter para indicar um suposto vício e o abandono escolar da vítima.

Mas após uma sériebetboo é sportingbetprotestos na internet as autoridades decidiram investigar outros possíveis motivos da morte da menina.

Semanas depois, o namorado da vítima foi preso, acusadobetboo é sportingbetfeminicídio.

Durante as manifestações do último domingo, a forma como as autoridades lidaram com o caso foi duramente criticada.

Paradoxalmente, Mara foi uma das que protestaram,betboo é sportingbetmaio, pela mortebetboo é sportingbetLesvy.

Meses depois, as manifestações acabariam sendo realizadas embetboo é sportingbetmemória.