Qual a capacidade militar da Coreia do Norte para além das armas nucleares, e que estragos causaria numa guerra?:betfair tem aplicativo
O Exército da Coreia do Norte tem vantagem numérica sobre as tropas do sul e está baseado perto da Zona Desmilitarizada (DMZ, na siglabetfair tem aplicativoinglês), que marca a fronteira entre as duas Coreias. É sugerido com frequencia que as forçasbetfair tem aplicativoartilharia e os mísseis (maior trunfo) da Coreia do Norte poderiam arrasar Seul, capital sul-coreana,betfair tem aplicativoapenas algumas horas após o iníciobetfair tem aplicativoum conflito.
Mas, na verdade, não é bem assim. Seul fica a cercabetfair tem aplicativo40 quilômetros da DMZ e só pode ser atingida pelas peçasbetfair tem aplicativoartilhariabetfair tem aplicativomaior alcance da Coreia do Norte. Um disparo revelaria a posição dos norte-coreanos - muitos não têm grande mobilidade -, deixando-os vulneráveis a ataques do sul.
Já a Coreia do Sul tem,betfair tem aplicativolonge, vantagem qualitativa e é respaldada pelo vasto poderbetfair tem aplicativoataque do Exército dos Estados Unidos. Qualquer reprise da Guerra da Coreia - conflito armado que começou quando a Coreia do Norte invade o Sulbetfair tem aplicativo1950 - resultariabetfair tem aplicativoum grande númerobetfair tem aplicativovítimas civis (certamente muitos estudantes e empresários chineses que morambetfair tem aplicativoSeul), mas acabaria inevitavelmentebetfair tem aplicativotragédia para o regime norte-coreano.
Por sorte, uma segunda edição desta guerra é pouco provável. Mas o perigo é que o Norte pretenda usar suas forças militares para provocações ou outras estratégias que possam precipitar um conflito mais generalizado.
Independentemente do alcancebetfair tem aplicativosuas forçasbetfair tem aplicativoartilharia e mísseis, o Norte possui um vasto arsenal químico. Também pode ter armas biológicas. E tem um grande númerobetfair tem aplicativoforças especiais altamente treinadas e unidades destinadas a se infiltrar no sul. Está desenvolvendo ainda capacidade para ataque cibernético.
Sendo assim, há muitos meios pelos quais o país pode lançar uma ofensiva militar. Mas qualquer ataque contra os EUA ou seus aliados no contexto atual põebetfair tem aplicativorisco uma guerra mais generalizada. E assumindo que o regimebetfair tem aplicativoPyongyang não é suicida - apesarbetfair tem aplicativomuitos argumentarem o contrário, este não é um regime irracional -, os líderes norte-coreanos devem estar cientes dos riscos que correm.
Do pontobetfair tem aplicativovista da Coreia do Norte, ter uma arma nuclear e capacidade para lançar mísseis balísticos intercontinentais que mantenha sob ameaça o território continental dos Estados Unidos, é inteiramente racional. A queda das ditaduras no Iraque e na Líbia, argumentariam os norte-coreanos, foibetfair tem aplicativogrande parte porque os dois países não recorreram à arma derradeira.
Arriscar uma guerra total com os Estados Unidos, que só poderia terminar com o fim do regime, não faz sentido. Qualquer guerra na península coreana colocaria Washingtonbetfair tem aplicativovantagem. As forças norte-coreanas seriam canalizadas para o sul com avanço limitado, devido à topografia da região, e o Pentágono poderia empregar estratégias clássicasbetfair tem aplicativobatalha por ar e terra para derrotá-los.
Essa guerra é, no entanto, impensável. Não é do interessebetfair tem aplicativonenhum dos lados. O risco agora é inteiramentebetfair tem aplicativomal-entendidos, errosbetfair tem aplicativocálculo e ações tomadas com basebetfair tem aplicativosinais retóricos atrapalhados e confusos. Os norte-coreanos costumam se comunicarbetfair tem aplicativoalto e bom som. Os EUA precisam agora ser cautelososbetfair tem aplicativorelação ao tombetfair tem aplicativosua própria mensagem.