'Não somos uma ameaça': a reaçãoaposta futebol brasileirouma veterana à proibiçãoaposta futebol brasileiromilitares trans nos EUA:aposta futebol brasileiro

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Legenda da foto, Para a ex-oficial, ao contrário do que Trump diz, custosaposta futebol brasileirotrans nas Forças Armadas são 'insignificantes'

"Nosso Exército tem que se concentraraposta futebol brasileirovitórias decisivas e esmagadoras e não pode ser prejudicado com os enormes gastos médicos e transtornos que transgêneros no Exército representariam. Obrigado."

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Legenda da foto, Trump enfrenta críticasaposta futebol brasileirodemocratas e movimentos sociais após declaração sobre trans

Surpresa

O anúncio pegouaposta futebol brasileirosurpresa maisaposta futebol brasileiro2.400 militares transexuais que, segundo a consultoria Rand, fazem parte da ativa das forças armadas americanas. Segundo entidades como a ONG Human Rights Watch, entretanto, este número pode chegar a 10 mil - e se incluir oficiais da reserva, como McKee, poderia ultrapassar 100 mil pessoas.

"Fazer a transição e abraçar minha verdadeira identidade me tornou uma pessoa muito mais forte e eficiente", disse McKee à BBC Brasil.

"Nós, pessoas trans que serviram, estão servindo ou querem servir, somos pessoas como todas as outras. Sermos capazesaposta futebol brasileironos aceitar e viver autenticamente aumenta nossa capacidadeaposta futebol brasileirofuncionar no mundo."

"Nós não somos uma ameaça", afirmou a veterana. "Somos uma parte importante e valiosa da população."

O anúncio se tornou o principal assunto do dia nos Estados Unidos, ofuscando as manchetes sobre investigações contra o presidente que vinham dominando o noticiário.

Se confirmada pelo Pentágono, a decisão pode revogar uma política criada pelo ex-presidente Barack Obama, que no ano passado autorizou o governo a pagar terapias hormonais e operaçõesaposta futebol brasileiroreadequação sexual para militares transexuais.

A política passaria a valeraposta futebol brasileiro1oaposta futebol brasileirojulho deste ano, mas Trump havia decidido postergá-la por seis meses. Segundo o Pentágono, os militares precisavamaposta futebol brasileiromais tempo para rever o "impacto da medida na prontidão e letalidade das Forças".

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Legenda da foto, Trump fez anúncio polêmico no Twitter

Reações

O ativista Peter Boykin, presidente da associação Gays Pró-Trump, comemorou a decisãoaposta futebol brasileiroTrump: "Se você for servir as Forças Armadas, o faça como um homem legal ou uma mulher legal. Não temos tempo para confusãoaposta futebol brasileirogênero entre militares".

Já Tony Perkins, presidente do Conselhoaposta futebol brasileiroPesquisa Familiar, disse que as Forças Armadas não são lugar para "experimentos sociais".

"Eu aplaudo o presidente Trump por manteraposta futebol brasileiropromessaaposta futebol brasileiroretornar às prioridades militares - e não continuar a experimentação social da era Obama, que paralizou as Forças Armadas da nossa nação."

Mas Trump também enfrenta uma ondaaposta futebol brasileirocríticasaposta futebol brasileiroparlamentares do partido Democrata, movimentos sociais e membrosaposta futebol brasileiroseu próprio partido.

Em nota, o senador republicano John McCain, presidente do Comitêaposta futebol brasileiroServiços Armados do Senado, disse que "não há razão para forçar membros do serviço que sejam capazesaposta futebol brasileirolutar, treinar e realizar a deixar os militares".

"O tuíte do presidente nesta manhãaposta futebol brasileirorelação aos militares transgêneros é mais um exemploaposta futebol brasileiropor que os principais anúnciosaposta futebol brasileiropolíticas não devem ser feitos via Twitter", disse McCain.

Movimentos sociais já anunciaram que a decisão deve ser levada a tribunais.

"Estamos comprometidos com os transgêneros membros do serviço militar. Vamos lutar tão bravamente por eles quanto eles estão lutando pelo país e vamos começar pelo tribunal federal", afirmou o grupoaposta futebol brasileirodefesa dos direitos LGBT OutServe-SLDN.

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Legenda da foto, Ex-oficial da inteligência da Marina dos EUA diz que precisou manteraposta futebol brasileiroidentidade masculina durante a carreira

Motivação

Para a ex-oficial McKee, a motivaçãoaposta futebol brasileiroTrump não seria a economia ou possíveis transtornosaposta futebol brasileirosaúde, mas essencialmente "política".

"Este é um movimento puramente político. As pessoas trans serviram e estão servindo sem prejuízos", afirmou. "Usar pessoas trans como bodes expiatórios não é algo exatamente novo."

Ela cita uma pesquisa da consultoria Rand, financiada pelo Departamentoaposta futebol brasileiroDefesa americano e divulgadaaposta futebol brasileirojornais como New York Times e Washington Post, que aponta que os gastos militares com pessoas trans não chegam a 0,15% do orçamento total.

"Os custos são relativamente insignificantes, considerando que os cuidadosaposta futebol brasileirosaúde para o pessoal da ativa e para os veteranos já fazem parte do orçamento da Defesa e que Trump já disse que pretende expandir esses gastosaposta futebol brasileiro10%", afirmou McKee à BBC Brasil.

"O Partido Republicano quer marginalizar ainda mais as pessoas trans. Embora isso afete transexuais militares, o objetivo real é tirar a legitimidade das nossas identidades, da nossa existência."

Outro estudo sobre os gastos militaresaposta futebol brasileirosaúde, publicado pelo jornal especializado Military Times, aponta que os gastos das Forças Armadas com Viagra e outros remédios ligados a impotência são cinco vezes maiores do que os gastos com militares transexuais.

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Legenda da foto, Anúncio pegouaposta futebol brasileirosurpresa maisaposta futebol brasileiro2,4 mil militares transexuais que fazem parte da ativa das Forças Armadas

'Decisão militar'

McKee conta que precisou manteraposta futebol brasileiroidentidade masculina durante os anosaposta futebol brasileiroserviço militar - e que este foi um dos motivos que a levaram a abandonar a carreira.

"Era a época da política do 'Não pergunte, não diga'", afirmou à BBC Brasil.

Aprovada pelo Congressoaposta futebol brasileiro1993, essa política oficial, chamadaaposta futebol brasileiroinglêsaposta futebol brasileiro"don't ask, don't tell", proibia homossexualidade ou transexualidadeaposta futebol brasileiroforma aberta nas Forças Armadas.

Em 2010, Barack Obama sancionou uma lei permitindo que gays e lésbicas pudessem admitir abertamenteaposta futebol brasileiroorientação sexual - a permissão para transexuais veio seis anos depois.

A medida anunciada por Trump pelo Twitter não deve entraraposta futebol brasileirovigor imediatamente, segundo informou a porta-voz Sarah Sanders a repórteres na tarde desta quarta-feira, na Casa Branca.

Questionada se transexuaisaposta futebol brasileirocamposaposta futebol brasileirobatalha serão imediatamente enviadosaposta futebol brasileirovolta aos EUA, ela disse que a "implementação desta política deve ser elaborada".

Sanders afirmou tratar-seaposta futebol brasileiro"uma decisão militar" e que ela "não deveria ser nada além disso".