'America First?': o que a decisãobetboo giriş telegramTrumpbetboo giriş telegramretirar EUA do acordo do clima diz sobre liderança global:betboo giriş telegram

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Legenda da foto, O anúnciobetboo giriş telegramTrump sobre retirada dos EUAbetboo giriş telegramacordobetboo giriş telegramParis sobre clima recebeu críticas mundo afora

"O efeito cumulativo das políticasbetboo giriş telegramTrump, limitadas porbetboo giriş telegramabsurda e trágica decisão sobre Paris = abdicação da liderança global da América. Vergonha!", tuitou Susan Rice, ex-assessorabetboo giriş telegramsegurança nacionalbetboo giriş telegramBarack Obma.

"O instintobetboo giriş telegramDonald Trump é contrário às ideias que sustentam o sistema internacional do pós-guerra", escreveu G. John Ikenberry, professorbetboo giriş telegrampolítica e relações internacionais da Universidadebetboo giriş telegramPrinceton, na revista Foreign Affairs.

"Ao longo da idade antiga e moderna, grandes lideranças vieram e se foram", afirmou.

"Mas geralmente acabavambetboo giriş telegramassassinato, e não com suicídio", completou Ikenberry.

Dois assessores próximos a Trump argumentam, no entanto, que os aliados dos Estados Unidos não têm nada a temer.

"America First não significa a América sozinha", afirmaram o assessorbetboo giriş telegramSegurança Nacional da Casa Branca, Herbert McMaster, e o diretor do Conselho Econômico Nacional, Gary Cohn, ao Wall Street Journal.

Segundo os assessores, o presidente reiterou o compromisso dos Estados Unidos com o princípiobetboo giriş telegramdefesa coletiva da Otan. E disseram que a América não vai "liderar da retaguarda", fazendo referência ao governo Barack Obama.

Também deixaram claro que a abordagem do presidente é fundamentalmente transacional e altamente competitiva.

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Legenda da foto, Donald Trump se encontrou com outros líderesbetboo giriş telegramreunião do G7 na Itália

Eles elogiaram ainda a "a clarezabetboo giriş telegramvisãobetboo giriş telegramTrump, que diz que o mundo não é uma comunidade global ", mas uma arena onde nações, instituições não governamentais e empresas interagem e competem por vantagem".

De acordo com eles, quando os interesses da América estão alinhados com osbetboo giriş telegramseus aliados e parceiros, a administração Trump está aberta a trabalharbetboo giriş telegramconjunto para resolver problemas.

Mas os dois assessores encerram o texto com uma declaração ambígua sobre o principal objetivobetboo giriş telegramTrump.

"America First sinaliza a restauração da liderança americana e o papel tradicional do nosso governo internacionalmente - usar os recursos diplomáticos, econômicos e militares dos EUA para aumentar a segurança americana, promover a prosperidade americana e ampliar a influência americanabetboo giriş telegramtodo o mundo".

Não se vê, no entanto, espaço para o que pregou o ex-presidente Harry Trumanbetboo giriş telegram1945, que "não importa o quão grande seja a nossa força, devemos negar a nós mesmos a licençabetboo giriş telegramfazer sempre o que nos agrada".

Para Trump, o exercício da influência americana girabetboo giriş telegramtorno da imposição da vontadebetboo giriş telegramWashington.

Abordagembetboo giriş telegramforça

"Devemos fazer com que a América seja respeitadabetboo giriş telegramnovo e devemos tornar a América grandiosa novamente", declarou Trumpbetboo giriş telegramabril do ano passado.

"Se pudermos fazer isso, talvez este século possa ser o mais pacífico e próspero que o mundo já viu", completou.

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Legenda da foto, Prefeiturabetboo giriş telegramParis é iluminadabetboo giriş telegramverdebetboo giriş telegramatobetboo giriş telegramresistência

Críticos fervorososbetboo giriş telegramTrump reagiram com repúdio ao artigobetboo giriş telegramMcMaster e Cohn.

O comentarista conservador David Frum disse que os dois assessores "repensaram os Estados Unidos à imagembetboo giriş telegramseu próprio chefe - egoísta, isolado, brutal, dominador e impulsionado por instintos,betboo giriş telegramvezbetboo giriş telegramideais ou mesmo interessesbetboo giriş telegramlongo prazo".

Na primeira viagem internacionalbetboo giriş telegramTrump, houve momentosbetboo giriş telegramque a linguagem corporal e o comportamento do presidente pareciam calculados para confirmar os piores medosbetboo giriş telegramseus oponentes.

Quando o chefe da Casa Branca foi filmado empurrando o premiêbetboo giriş telegramMontenegro, Dusko Markovic, parece ter revelado uma faceta feia do America First.

Um bilionário que está acostumado a tratar aliados e inimigosbetboo giriş telegramacordo combetboo giriş telegramvontade parece ter dificuldades com qualquer ato mais colaborativo.

Há sinais, no entanto,betboo giriş telegramque essa abordagembetboo giriş telegramforça, embora seja popular entre seus simpatizantes no país, já provocou uma mudança nas placas tectônicas da ordem mundial global.

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Legenda da foto, Simpatizantesbetboo giriş telegramTrump apoiaram,betboo giriş telegramgrande parte, a retirada dos EUA do Tratadobetboo giriş telegramParis

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que "o tempobetboo giriş telegramque podiam depender completamentebetboo giriş telegramoutros,betboo giriş telegramcerta forma, terminou".

"Nós, europeus, realmente temos que lutar pelo nosso destino com as próprias mãos", afirmou Merkel no último domingo.

Ela deu uma declaração semelhante ao receber,betboo giriş telegramBerlim, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.

"Estamos vivendo temposbetboo giriş telegramincerteza global", disse a chanceler, "temos a responsabilidadebetboo giriş telegramexpandir nossa parceria... e pressionar por uma ordem mundial baseadabetboo giriş telegramleis".

Li Keqiang mostrou, porbetboo giriş telegramvez, que a disposição é recíproca.

"Estamos ambos prontos para contribuir para a estabilidade no mundo", declarou.

Já ficou claro, desde a eleiçãobetboo giriş telegramTrump, que a China vê esse momento como uma oportunidade.

"Quem estava no pelotãobetboo giriş telegramfrente ficou para trásbetboo giriş telegramrepente e empurrou a China para a liderança", disse Zhang Jun, do Ministério das Relações Exteriores, à imprensabetboo giriş telegramjaneiro.

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Legenda da foto, O presidente da China Xi Jinping afirmou compromisso do país com energia renovável

No Fórum Econômico Mundial,betboo giriş telegramDavos, o presidente da China, Xi Jinping, defendeu a globalização e o livre comércio, criticados com frequência e veemência pela campanhabetboo giriş telegramTrump.

A União Europeia e a Otan também trataram com desdém as críticasbetboo giriş telegramTrump e, apesarbetboo giriş telegramo presidente ter adotado um tom mais moderado na sequência, o estrago, sem dúvida, já estava feito.

David Frum chega a uma triste conclusão. Os Estados Unidos não são mais o líder que seus parceiros costumavam respeitar, "mas uma força imprevisível e perigosa nas relações mundiais, a ser contida e dissuadida por novas coalizõesbetboo giriş telegramex-aliados".