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Com envelhecimento, países desenvolvidos vivem 'bomba-relógio da aposentadoria', diz Fórum Econômico Mundial:bônus na betano
O cálculo do deficit previdenciário feito pelo FEM inclui gastos dos governos, investimentosbônus na betanotrabalhadores e empregadoresbônus na betanofundosbônus na betanopensões e aplicações.
Expectativabônus na betanovida
Pessoas nascidas hoje nos seis países analisados terão uma expectativabônus na betanovida acimabônus na betano100 anos, o que reduzirá pela metade a proporçãobônus na betanotrabalhadores por aposentados - hoje ela ébônus na betanooito para um;bônus na betano2050, serábônus na betanoquatro para um.
O aumento da longevidade aumenta, também, o tempobônus na betanoque as pessoas recebem o benefício da aposentadoria. No Japão, por exemplo, que terá a mais alta expectativabônus na betanovida -bônus na betano107 anos -, as pessoas se aposentam aos 60 anos, o que significa que poderiam receber aposentadoria por maisbônus na betano45 anos, um período maior que o tempobônus na betanocontribuição.
Uma consequência óbviabônus na betanose viver mais, diz o documento, é que as pessoas terão que trabalhar por mais tempo. A organização sugere que a idade para aposentadoria sejabônus na betanopelo menos 70 anosbônus na betano2050 nos países com expectativabônus na betanovida acima dos 100 anos.
Alguns desses países já preveem revisão da idade da aposentadoria, masbônus na betanonenhum dos casos, por enquanto, para acimabônus na betano70 anos.
No Brasil, a expectativabônus na betanovida projetada para 2050 pelo Instituto Brasileirobônus na betanoGeografia e Estatística (IBGE) ébônus na betano80,7 anos. O estudo do FEM não inclui o país, mas Michael Drexler, um dos editores do estudo, disse à BBC Brasil que a situação no país é menos preocupante.
"Os países que analisamos, como Japão e China, têm a demografia como o principal gerador (do deficit); na China, por causa da política do filho único bônus na betano , e no Japão, por conta da tendênciabônus na betanoenvelhecimento. Já o Brasil, do pontobônus na betanovista demográfico, parece ter uma situação mais esperançosa", afirmou Drexler.
A atual proposta do governo brasileiro para a reforma da Previdência estabelece a idade mínimabônus na betano65 anos para homens e 62 para mulheres, e 5 anosbônus na betanocontribuição para aposentadoria com 70% do valor da aposentadoria. Para se aposentar com valor integral, o tempobônus na betanocontribuição seriabônus na betano40 anos. Há regras diferentes ainda para o regimebônus na betanotransição; a reforma prevê poucas alterações no casobônus na betanomilitares e servidores públicos. Em 2016, o deficit previdenciário do governo brasileiro foibônus na betanoR$ 227 bilhões, 3,5% do PIB do país.
O porta-voz do FEM evitou comentar especificamente sobre a reforma proposta pelo governobônus na betanoMichel Temer. Ele ponderou que,bônus na betanolinhas gerais, o aumento da idadebônus na betanoaposentadoria é uma das medidas possíveis quando existe um deficit previdenciário. "Mas seria simplista demais dizer que o Fórum Econômico Mundial defende apenas a extensão do tempobônus na betanotrabalho (para nações com esse deficit)", acrescentou.
Ele também diz que o estudo não levoubônus na betanoconta as características específicasbônus na betanocada país, e sim, equacionou alguns pontos centrais para eventualmente serem debatidos pelos legisladores.
Acesso à aposentadoria
O FEM alerta, também, que metade dos trabalhadores no mundo são informais oubônus na betanosetores desorganizados que não contribuem com programasbônus na betanoprevidência e que acabam fragilizando ainda mais o sistema; e que 48% da população na idadebônus na betanose aposentar não recebe aposentadoria.
Essa é uma característica da Índia, onde a cada dez trabalhadores, nove são informais, segundo o FEM. No Brasil, dados do Ministério do Trabalho divulgadosbônus na betano2015 indicavam que 56% dos empregos no país eram formais.
"O desafio da Índia, portanto, não é demográfico; ele decorre da grande economia informal, cujos indivíduos não têm acesso ao sistema previdenciário. E no caso do Brasil, esta também seria uma preocupação, não tão grande quanto na Índia, mas um dos desafios do governo", afirmou Drexler.
A faltabônus na betanoacesso ao sistema previdenciário também preocupabônus na betanoalgumas economias desenvolvidas, segundo Han Yik, chefebônus na betanoInvestidores Institucionais do FEM.
"Até mesmobônus na betanoNova York, 57% dos trabalhadores não têm acesso a planosbônus na betanopensão, ou porque são autônomos ou porque ganham abaixo do limite permitido parabônus na betanoempresa incluí-lo no esquema", diz.
Por isso, outra recomendação do FEM é criar políticas para melhorar o acesso aos planosbônus na betanoaposentadoria, especialmente do trabalhador informal, autônomo e daqueles com contratos flexíveis.
Responsabilidade do trabalhador
Para calcular o deficit previdenciário do relatório, o FEM usou médias baseadasbônus na betanoaposentadorias pagando 70% do último salário, o que estábônus na betanoacordo com recomendações internacionais para manter o padrãobônus na betanovida do aposentado.
Isso pressupõe contribuiçõesbônus na betanodiferentes fontes: do governo, dos fundosbônus na betanopensão do empregador (público ou privado) e dos investimentosbônus na betanocada indivíduo. Na maioria dos países pesquisados - com exceção, por exemplo, da Holanda -, o idoso teria a aposentadoria do governo e a complementaria com outros ganhos para atingir os 70%.
O FEM entende que o trabalhador terá progressivamente mais responsabilidade sobre a sustentabilidadebônus na betanosua aposentadoria, através, por exemplo,bônus na betanoaplicações financeiras.
Por isso, o FEM cobra mais iniciativas para a educação financeira dos trabalhadores, especialmente dos mais vulneráveis,bônus na betanolidar com esses investimentos.
No exemplo do Brasil, Drexler ressalta que, embora o sistema bancário seja desenvolvido, as opçõesbônus na betanoprodutos financeiros disponíveis à população são menores do quebônus na betanopaíses mais desenvolvidos. E que o país deveria investir mais a educação financeira.
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