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Revistar o celular, exigir senhas, entrar nas redes sociais? O que podem fazer os agentesdeposito minimo na betimigração dos EUA:deposito minimo na bet
'Mantenha desbloqueado'
Após passar pelo controledeposito minimo na betvisto e passaporte, Hamedani foi levado à uma saladeposito minimo na betespera. "O momento mais difícil foi quando o agente (do CBP) pediu a senha do meu telefone", relatou Hamedani.
Embora ele tenha advertido que havia ali informações confidenciaisdeposito minimo na betseu trabalho como repórter, os agentes insistiram. Hamedani cumpriu a ordem. Os agentes pegaram o aparelho e "tentaram mantê-lo desbloqueado o máximo possível para poder vasculhá-lo", conta.
"Um deles acessou minha conta no Twitter. Ele tentava descobrir meu pontodeposito minimo na betvista político, se eu apoiava alguém, se tinha alguma ideia extremista ou não", diz.
Foi perguntado se Hamedani teve treinamento militardeposito minimo na betalguma base no Irã, quando foi a última vez que esteve no país e por que tinha um passaporte britânicodeposito minimo na betvezdeposito minimo na betum iraniano.
"Não foi nada agradável", conta ele, que compara a experiência à ocasiãodeposito minimo na betque foi preso no Irã por causadeposito minimo na betseu trabalho como jornalista.
O que podem pedir?
O novo diretor do Departamentodeposito minimo na betSegurança Interna, John Kelly, informou estar considerando mudar a política aplicada a estrangeiros.
"Queremos ter acesso às suas redes sociais, senhas. O que fazem com elas? O que dizem?", disse Kellydeposito minimo na betuma audiência na Comissãodeposito minimo na betSegurança Interna da Câmaradeposito minimo na betRepresentantes. "Se não quiser cooperar, não entra."
Mas, enquanto isso não for implementado, nenhum agente pode pedir senhasdeposito minimo na betaparelhos ou perfisdeposito minimo na betredes sociais. "Não estamos pedindo. Só podemos pedir para inspecionar o dispositivo, algo aplicado a qualquer viajante", disse à BBC um porta-voz do CBP.
No caso das redes sociais, há um formuláriodeposito minimo na betpreenchimento voluntário aplicado desde dezembro a cidadãosdeposito minimo na bet38 países dos quais os Estados Unidos não exigem visto.
O questionário pede para indicardeposito minimo na betcontadeposito minimo na betuma sériedeposito minimo na betredes sociais. "Nenhuma destas políticas está relacionada com a recente ordem executiva (de Trump) suspensa pelos tribunais", disse o porta-voz do CBP.
Reter um dispositivo
De acordo com as normas do CBP, os agentes podem pedir o desbloqueiodeposito minimo na bettelefones, tablets, computadores, câmeras ou "qualquer outro tipodeposito minimo na betaparelho eletrônico".
"Manter os americanos seguros e fazer que sejam cumpridas as leis do paísdeposito minimo na betum mundo cada vez mais digital depende da nossa capacidadedeposito minimo na betexaminar legalmente esses materiais", disse o porta-voz.
Para uma "busca detalhada", os agentes têm direitodeposito minimo na betfazer cópias das informações e reter os aparelhos pelo tempo que for necessário (não há um limite).
A regra diz que os viajantes têm direito a que os dispositivos sejam inspecionadosdeposito minimo na betum local reservado e armazenados sob alta segurança e que as informações sejam destruídas quando não for detectada uma atividade ilegal.
De acordo com uma reportagem do jornal The New York Times, os dados disponíveis mostram que,deposito minimo na bet2015, foram inspecionados 4.444 celulares e 320 aparelhos eletrônicos. Se considerarmos que cada pessoa carrega ao menos um aparelho, isso representaria 0,0012% dos 383 milhões que entraram nos Estados Unidos naquele ano.
O direitodeposito minimo na betnão fazê-lo
De acordo com a lei dos EUA, os agentes da imigração "têm o poderdeposito minimo na betrevistar, sem mandado, pessoas e objetos pessoaisdeposito minimo na betqualquer um que pretenda entrar nos Estados Unidos".
Para a a Electronic Frontier Foundation (EFF), ONG internacional dedicada a direitos digitais, "essa lei está ultrapassada" devido à faltadeposito minimo na betrestrições impostas aos agentesdeposito minimo na betimigração e ao que eles podem obter a partirdeposito minimo na betum aparelho móvel com acesso à internet.
Um caso semelhante ao do jornalista Ali Hamedani ocorreu com o cientista Sidd Bikkannavar, que é americano e foi detido por agentesdeposito minimo na betum aeroportodeposito minimo na betHouston no fimdeposito minimo na betjaneiro.
Foi pedido que ele desbloqueasse o celular. A princípio, Bikkannavar se recusou, porque o aparelho pertencia à agência espacial americana, a NASA, e continha informações importantes. Ele acabou concordando depoisdeposito minimo na beto agente insistir que tinha autoridade para fazer o pedido.
"Os funcionários do CBP pegaram meu telefone e não me devolveram até que dei minha senha para que fizessem uma cópia dos dados", disse o cientista ao portal The Verge.
Tanto Hamedani, estrangeiro, quanto Bikkannavar, americano, concordaram com o pedido para dar acesso a seus telefones, mas também tinham o direitodeposito minimo na betse recusar ou pedir um advogado.
O CBP explica que a concordância é voluntária, mas, se houver uma "suspeita"deposito minimo na betque a pessoa está escondendo informações, é possível reter o aparelho.
O que é melhor fazer nestes casos? A advogada Sophia Cope, da EFF, diz ser uma decisão individual: "As pessoas têmdeposito minimo na betavaliar qual é o risco que estão dispostas a correr e o que desejam conseguir com isso".
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