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EleiçãoicecasinoTrump pode ter esquentado a guerra na Ucrânia?:icecasino
icecasino Trata-se da única guerra travada atualmente na Europa - e que parecia ter perdido força nos últimos meses.
Mas a situação no leste da Ucrânia mudou radicalmente nesta semana dianteicecasinonovos confrontos entre rebeldes separatistas apoiados pela Rússia e as forças do governo.
Os combates, que se concentraram principalmente na cidadeicecasinoAvdiivka, controlada pelo governo, deixaram pelo menos 20 mortos, alémicecasinodezenasicecasinomilharesicecasinomoradores sem água e eletricidadeicecasinomeio a temperaturas que teriam atingido -28°C.
O ConselhoicecasinoSegurança das Nações Unidas alertou na quarta-feira para uma "deterioração perigosa" da situação na região e apelou às partesicecasinoconflito para acabar com a violência.
Nenhuma delas parece disposta, no entanto, a ceder no confronto, que colocou as relações entre Moscou e o Ocidenteicecasinopatamares semelhantes aos da Guerra Fria.
Há dois anos, foi acordado um cessar-fogoicecasinoMinsk, mas desde então tem havido pouco avanço no sentidoicecasinoencontrar uma solução política para o combate, que já custou maisicecasino10 mil vidas.
Nesta semana, ambas as partes se acusaram mutuamenteicecasinoretomar o combate eicecasinousar o sistema Gradicecasinolançamentoicecasinofoguetes, arma imprecisa que lança vários deles sobre uma vasta área, que foi proibida no âmbito do tratadoicecasinoMinsk.
Sanções contra a Rússia
Os Estados Unidos e a União Europeia impuseram sanções à Rússiaicecasinoresposta a suas ações no leste da Ucrânia.
O Kremlin nega, no entanto, que esteja ajudando os rebeldes e disse que se tratamicecasino"voluntários" e soldados russos que entraram na zonaicecasinoguerra por vontade própria.
Agora, com a gestãoicecasinoDonald Trump nos Estados Unidos, que disse que quer melhorar as relações com o presidente russo Vladimir Putin e já falouicecasino"revisar" as sanções impostas a Moscou, muitos se perguntam qual será a respostaicecasinoWashington diante da intensificação dos conflitos.
Trump sugeriu que talvez seja horaicecasinoremover as sanções e mencionou o "potencial para um grande acordo" com a Rússia.
Os confrontos foram retomados no último domingo, pouco depoisicecasinoo presidente dos Estados Unidos tericecasinoprimeira conversa por telefone com Putin da Casa Branca.
Para especialistas, tanto Kiev quanto Moscou estão tentando explorar a escalada da guerra na Ucrânia para influenciar a nova administração dos Estados Unidos.
De acordo com Alex Kokcharov, analista da consultoriaicecasinodefesa e segurança IHS Jane, a intensificação da violência poderia ser "uma demonstraçãoicecasinoforça" da Rússia.
"A Rússia está disposta a usar a escaladaicecasinoDonbas (leste da Ucrânia) para mostrar à nova administração dos Estados Unidos seu controle sobre o conflito", declarou Kokcharov ao jornal norte-americano The Washington Post.
"É provável que isso seja parteicecasinouma estratégia mais ampla da Rússia para conseguir reafirmação externa e militar", acrescenta.
Essa estratégia poderia atrapalhar, no entanto, os esforçosicecasinoWashington para melhorar as relações com a Rússia.
Chamado da Ucrânia
O Exército dos Estados Unidos está ajudando a treinar e equipar os soldados ucranianos que lutam contra os separatistas russos.
É por isso que Kiev vê com receio a possibilidadeicecasinoque Washington melhore as relações com Putin.
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia divulgou um comunicado no início desta semana convocando os governos do Ocidente a intervir diplomaticamente.
"Nos últimos dois dias, as forçasicecasinoocupação russas levaram a cabo ataquesicecasinomassa por meio da fronteira", diz.
"Pedimos aos nossos parceiros internacionais para aumentar a pressão política e diplomática sobre o Kremlin para deter a perigosa escaladaicecasinoDonbas e evitar uma catástrofe humanitária na região", acrescenta.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, questionou na terça-feira: "Os bombardeios sãoicecasinomassa. Quem se atreve a falaricecasinoretirar as sançõesicecasinotais circunstâncias"?
Por outro lado, há quem acredite que a retomada dos confrontos poderia trazer benefício político para o governoicecasinoKiev, tanto para chamar a atenção para esse "conflito esquecido" como para desarticular uma possível aproximação entre Putin e Trump.
Essa, pelo menos, é a acusação que emergiuicecasinoMoscou.
"Kiev está tentando usar os combates, que eles mesmos iniciaram, como um pretexto para não seguir o acordoicecasinoMinsk e responsabilizar a Rússia", disse Yuri Ushakov, assessoricecasinopolítica externa para o governo russo, na quarta-feira.
'Guerraicecasinoterceiros'
"Trata-seicecasinouma guerraicecasinoque terceiros estão lutando", explica Famil Ismailov, editor da BBC Rússia. "A Rússia está usando a situação para desestabilizar a Ucrânia, e do jeito que a Ucrânia está, será fácilicecasinodesestabilizar."
A verdade é queicecasinoWashington, até agora, tem havido uma clara mudançaicecasinotomicecasinorelação à Ucrânia desde a administraçãoicecasinoBarack Obama.
O DepartamentoicecasinoEstado indicou nesta semana que apoia a "soberania e integridade territorial" da Ucrânia. Mas não culpou Moscou por não ajudar a controlar os rebeldes separatistas.
Assim, os novos confrontosicecasinoAvdiivka voltaram a colocar sob os holofotes da comunidade internacional esse conflito esquecido.
E enquanto Kiev e Moscou aguardam com expectativa a resposta do novo governo americano, o resto do mundo assiste com preocupação até onde eles podem levar esse conflito.
"A situação poderia transformar uma crise militar e política na regiãoicecasinoum conflito internacional", diz Famil Ismailov.
"Seria uma guerra que envolveria toda a Europa e onde nem a Otan nem a União Europeia poderiam fazer muito, considerando a eleiçãoicecasinoDonald Trump e o que ele disse sobre as sanções eicecasinoabordagem a Moscou."
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