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Como Trump definiu os 7 países da polêmica proibiçãocbet estrategiaentrada aos EUA?:cbet estrategia
Enquanto isso, nenhum indivíduo envolvido nos atentados a Washington e Nova York naquele ano vem dos sete países vetados por Trump.
"É interessante que, dos sete países da lista, não há registrocbet estrategiaalguém desses países realizar um atentado contra os EUA", ressaltou Ibrahim Cooper, diretorcbet estrategiacomunicação do Conselhocbet estrategiaRelações Americano-Islâmicas, que apresentou uma demanda legal contra a ordemcbet estrategiaTrump.
"E dos países não listados, há históricocbet estrategiapessoas dessas regiões promovendo um ataque mortal. Não sei, isso te faz pensar...", completou Cooper,cbet estrategiaentrevista à BBC Mundo, serviçocbet estrategiaespanhol da BBC.
Os defensorescbet estrategiaTrump sustentam que o presidente está cumprindo uma promessacbet estrategiacampanha para proteger o país, mas alguns se perguntam se houve razõescbet estrategiapolítica interna ou até negócios do mandatário para tomar a medida.
O republicano nega que a decisão tenha alguma relação com o fatocbet estrategiaesses países terem maioria muçulmana.
Uma vaga promessacbet estrategiacampanha
O vetocbet estrategiacidadãoscbet estrategiasete países por Trump é apenas partecbet estrategiaum freio mais amplo que ele impôs à imigração, que inclui a suspensão da entradacbet estrategiarefugiados aos EUA por 120 dias.
A ordem foi assinada pelo presidente ainda nacbet estrategiaprimeira semana no cargo. Mas ele já tinha tratado na campanha eleitoral da ideiacbet estrategiafechar as fronteiras do país aos muçulmanos.
A primeira vez que Trump tocou no assunto foicbet estrategiadezembrocbet estrategia2015, um mês após os ataques vinculados ao Estado Islâmico deixarem 130 mortoscbet estrategiaParis e poucos dias depoiscbet estrategiaum casal assassinar a tiros 14 pessoascbet estrategiaSan Bernardino, na Califórnia.
"Donald J. Trump pede um bloqueio total e completo dos muçulmanos que ingressam aos Estados Unidos até que os representantes do nosso país possam averiguar o que está ocorrendo", indicou ele num comunicado.
A ideia gerou polêmica, mas Trump voltou a insistir no assunto nos meses seguintes, após o massacre numa casa noturna gaycbet estrategiaOrlando, na Flórida,cbet estrategiajunho do ano passado.
O então candidato evitou, no entanto, explicar como levariacbet estrategiaproposta adiante.
Os indivíduos que atacaram Orlando e San Bernadino nasceram nos EUA (filhoscbet estrategiapais afegãos e paquistaneses, respectivamente). Já a mulher que participou do atentadocbet estrategiaSan Bernadino nasceu no Paquistão e viveu na Arábia Saudita.
Ou seja, não vinhamcbet estrategianenhum dos países vetados pelo presidente.
'Países que causam preocupação'
No entanto, há um denominador comum para os sete países afetados pela ordemcbet estrategiaTrump, alémcbet estrategiaserem predominantemente muçulmanos.
Todos foram considerados "países que causam preocupação" depois que o Congresso americano aprovou,cbet estrategia2015, uma lei que modificou o programacbet estrategiaisençãocbet estrategiavistos para ingressar nos EUA, uma ideiacbet estrategiasenadores dos dois partidos apoiada pelo governo Barack Obama.
A lei estabeleceu que o benefíciocbet estrategiaisenção do visto concedido pelos EUA a cidadãoscbet estrategia38 países (emcbet estrategiamaioria europeus) seria retirado daqueles que tivessem visitado determinadas nações consideradas refúgiocbet estrategiaterroristas ou com uma organização extremista com presença forte na região.
As sete nações incluídas na ordemcbet estrategiaTrump caíram nesta categoria depois que Líbia, Somália e Iêmen foram adicionados à listacbet estrategia"países preocupantes"cbet estrategiafevereirocbet estrategia2016.
"São todos países que tiveram algum tipocbet estrategiadesignação legal, seja apoiando o terrorismo ou como um paíscbet estrategiapreocupação. Não são os únicos países na lista, mas compartilham isso", disse à BBC Mundo Nathan Brown, especialistacbet estrategiaOriente Médio da Universidade George Washington.
No casocbet estrategiaArábia Saudita, Paquistão e Egito, que têm cidadãos que foram vinculados a atividades terroristas, mas que ficaramcbet estrategiaforacbet estrategiaordemcbet estrategiaTrump, Brown ressalta que "são países com os quais os EUA têm relações próximascbet estrategiaquestõescbet estrategiapolítica e segurança, que querem proteger".
No entanto, o especialista acredita que a motivação principalcbet estrategiaTrump não foi a segurança, e sim a política doméstica americana.
"Podem vir com uma razão legalcbet estrategiapor que esses países estão na lista, mas a verdade é que este é um presidente que disse algumas coisas imprudentes durante a campanha e se sentiu pressionado a fazer algo mostrando que era sério", afirma.
Conflitocbet estrategiainteresse?
Outros têm olhado para os negócioscbet estrategiaTrump para tentar entender quem foi afetado ou não pela proibição.
Trump indicou desde antescbet estrategiaassumir a presidência que deixaria seus negócios privados nas mãoscbet estrategiaseus filhos para evitar possíveis conflitoscbet estrategiainteresse, mas evitou se desfazercbet estrategiaseus negócios ao redor do mundo, como sugeriram os especialistascbet estrategiaética.
Richard Painter e Norman Eisen, ex-advogadoscbet estrategiaética da Casa Branca durante os mandatoscbet estrategiaGeorge W. Bush e Obama, respectivamente, lembraram que Trump fez negócios na Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos, países omitidos do veto, assim como na Turquia, Índia e Filipinas.
Ambos os advogados apresentaram uma ação contra o presidente ressaltando que os pagamentos que suas empresas recebemcbet estrategiagovernos estrangeiros são inconstitucionais. E agora veem a ordem executivacbet estrategiaTrump como uma prova do conflitocbet estrategiainteresse.
"Parece que os imigrantescbet estrategiapaíses que têm recursos para fazer negócios com a organização Trump estão livres para irem e virem aos Estados Unidos", escreveram Painter e Eisen no jornal The New York Times.
"Os imigrantescbet estrategiapaíses que não podem pagar tais transações", acrescentaram, "podem muito bem ser detidos nos aeroportos e enviados para casa, onde alguns podem perecer".
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