'Não é questãobetway dkreligião': a reaçãobetway dkTrump após críticas ao veto à entradabetway dkcidadãosbetway dk7 países nos EUA:betway dk

Protesto contra o vetobetway dkTrump a cidadãosbetway dksete países

Crédito, AFP

Legenda da foto, Críticos à medida dizem se tratarbetway dkum veto a muçulmanos, o que Trump negou

betway dk Apesarbetway dkdecisões judiciais contrárias e uma ondabetway dkprotestos, o governobetway dkDonald Trump não deu sinaisbetway dkrecuo quanto ao veto à entradabetway dkcidadãosbetway dksete países nos Estados Unidos.

O presidente americano disse que vistos voltarão a ser emitidos para estas pessoas quando "políticasbetway dksegurança mais seguras" estiverem implementadas dentrobetway dk90 dias e negou se tratarbetway dkuma ação contra muçulmanos.

"Isso não é um questãobetway dkreligião. É uma questão sobre terror e manter nosso país seguro. Há mais 40 paísesbetway dkmaioria muçulmana que não foram afetados por esta ordem", disse elebetway dkum comunicado no Facebook.

Segundo Trump, o períodobetway dk90 dias dará às agências governamentais tempo para desenvolver um sistemabetway dkcontrole mais duro e garantir que vistos não sejam concedidos a indivíduos que representem uma ameaça à segurança nacional.

A ordem executiva foi amplamente criticada. Procuradores-geraisbetway dk16 Estados disseram que ela é inconstitucional, e diversos juízes emitiram decisões que suspendem temporariamente a deportaçãobetway dkcidadãos dos países alvo da medida que tenham visto americano.

A ordem assinada por Trump na última sexta-feira interrompeu por 120 dias o programabetway dkacolhimentobetway dkrefugiados, com um veto sem prazo definido a sírios nesta situação, e uma suspensão à admissãobetway dkcidadãosbetway dksete paísesbetway dkpopulação majoritariamente muçulmana - Iraque, Síria, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.

A ordem executivabetway dkTrump não se aplica a algumas categoriasbetway dkvisto, como o diplomático.

Protesto contra o vetobetway dkTrump no aeroportobetway dkDallas

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Medida levou a protestosbetway dkaeroportos dos EUA, como este,betway dkDallas

Quem já estavabetway dkvoos a caminho dos Estados Unidos foi barrado ao chegar, mesmo estando com vistos válidos e outras permissõesbetway dkimigração. Não se sabe quantas pessoas foram impedidasbetway dkembarcar rumo ao paísbetway dkaeroportos ao redor do mundo.

Trump defendeu a política dizendo ser similar àbetway dkseu antecessor, Barack Obama, implementadabetway dk2011, "quando foi probida a concessãobetway dkvisto a refugiados iraquianos por seis meses".

"Os sete países da ordem executiva são os mesmos previamente identificados pelo governobetway dkObama como fontesbetway dkterror", destacou.

Trump disse ainda que os Estados Unidos são "uma nação que se orgulhabetway dkimigrantes". "Para ser claro, essa não é uma proibição a muçulmanos, como os meiosbetway dkcomunicação estão anunciando falsamente."

O presidente americano também disse que "seguirá sendo demonstrada compaixão pelas pessoas envolvidas na horrível crise humanitária na Síria e que fogem da opressão". "Mas faremos isso ao mesmo tempobetway dkque protegemos nossos cidadãos e fronteiras."

Milharesbetway dkpessoas protestarambetway dkdiversos Estados americanos no sábado contra a medida, e advogados ofereceram gratuitamente seus serviços para liberar quem foi afetado. No domingo, novos protestos ocorrerambetway dkfrente à Casa Branca,betway dkWashington, e na Trump Tower,betway dkNova York.

No mesmo dia, Trump voltou a defender a medida no Twitter. "Nosso país precisabetway dkfronteiras fortes, checagens severas. AGORA. Vejam o que está acontecendobetway dktoda a Europa e, na verdade, no mundo - uma desordem horrível!", afirmou.

"Um grande númerobetway dkcristãos têm sido executados no Oriente Médio. Não podemos permitir que esse horror continue!"

Efeitos

Donald Trump ao assinar o veto, na sexta-feira

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Trump já havia sinalizado durante a campanha que implementaria medidas como essa

Um máximobetway dk50 mil refugiados serão aceitos no país este ano, uma redução no limitebetway dk110 mil determinado pelo ex-presidente Barack Obama.

Será dada prioridade a minorias religiosas que sofrem perseguiçãobetway dkseus países, mas há dúvidas sobre a aplicação prática dessa determinação. Em uma entrevista na sexta-feira, Trump havia citado como exemplo os cristãos da Síria.

Também foi suspenso o programa que permite que funcionáriosbetway dkconsulados isentem algumas pessoas da necessidadebetway dkfazer entrevista pessoal no pedidobetway dkvisto, no casobetway dkestarem solicitando a renovação da autorização antesbetway dkum ano da data expiração (o chamado Visa Interview Waiver Program).

Exceções podem ser feitas, após análise caso a caso. Especialistas disseram que viajantes devem estar preparados para um maior tempobetway dkespera para a concessãobetway dkvistos.

Fuad Sharef Suleman mostra seu passaporte à imprensa no aeroportobetway dkErbil, no Iraque

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Iraquianos, como Fuad Sharef Suleman, foram impedidosbetway dkembarcar para os EUA

Ainda não está claro como a medida poderá afetar cidadãos desses sete países que têm direitobetway dkresidência permanente, ou seja, o Green Card.

Primeiro, autoridades indicaram que quem estava no exterior quando o veto foi assinado terábetway dkpassar por uma análise individual antesbetway dkser autorizado a entrar novamente nos Estados Unidos.

Mas, no domingo, o chefebetway dkgabinetebetway dkTrump, Reince Priebus, afirmou à rede NBC que os portadores do Green Card não serão afetados, embora poderão estar sujeitos a mais questionamentos nos aeroportos.

Para estrangeiros desses sete países que estãobetway dksolo americano, foi recomendado que não saiam dos Estados Unidos no momento.

Passageiros dessas nacionalidades estão sendo impedidosbetway dkembarcar para voos com destino ao país. Também há notíciasbetway dkque o mesmo esteja acontecendo com a tripulaçãobetway dkcompanhias aéreas.

A restrição se aplica a cidadãos com dupla nacionalidade, mas ainda há dúvidas sobre como isso funcionará.

Segundo autoridades britânicas que procuraram as americanas para esclarecimento, cidadãos do Reino Unido que também tenham cidadaniabetway dkum dos países da listabetway dkveto não sofrerão a restrição, mas poderão passar por mais questionamentos se tiverem voandobetway dkum dos lugares incluídos na medida.

Críticas

Policial na barreira contra manifestantes no aeroporto JFK,betway dkNova York

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Situação ficou tensabetway dkaeroportos do país, como o JFK,betway dkNova York

Gruposbetway dkdefesabetway dkdireitos humanos afirmaram que o veto mira apenas muçulmanos por causa da crença deles e que isso é passívelbetway dkações legais. Eles lembraram ainda que até agora nenhum refugiado foi condenado por crimes ligados a terrorismo.

Também afirmaram que a maior parte dos ataques contra os EUA foram feitos por cidadãos americanos ou cidadãosbetway dkpaíses que não incluídos no veto e citaram como exemplo o atentado à casa noturna Pulse,betway dkOrlando,betway dkjunhobetway dk2016, realizado por um americano descendentebetway dkafegãos.

Ainda foi bastante criticada a mençãobetway dkTrump ao ataquebetway dk11betway dkSetembro, visto que nenhum dos 19 envolvidos veio dos países vetados. Eles eram da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Líbano.