Como uma entrevista à BBC ajudou a solucionar um mistério sobre soldado da 2ª Guerra:bet cadastro
As cartas haviam sido escritas pela mãe e irmãsbet cadastroKownacki para o ex-soldado neozelandês Leslie Todd, que havia achado a plaqueta do soldado americanobet cadastroGuadacanal, uma pequena ilha próxima da Austrália onde 7 mil soldados aliados foram mortosbet cadastroseis mesesbet cadastrocombate.
Todd havia escrito para a família para contar sobrebet cadastrodescoberta. A mãebet cadastroKownacki, Sylvia, escreveubet cadastrovolta agredecendo pelo gesto e pedindo que a plaqueta fosse enviada para ela, mas nunca recebeu uma resposta.
A irmã mais novabet cadastroKownacki, Thereza, voltou a tentar, ansiosa por qualquer informação sobre o paradeiro do soldado americano: "Você se conheceram e, se sim, como estava ele? Parecia bem? Estiveram juntos por muito tempo?"
Na verdade, os dois nunca haviam se encontrado. Kownacki foi mortobet cadastro15bet cadastrojaneirobet cadastro1943, e Todd chegou à ilhabet cadastroagosto. Os japoneses já haviam batidobet cadastroretirada nesta época, e Todd costumava sairbet cadastrobuscabet cadastrorelíquias nas trincheiras abandonadas.
Foi assim que ele achou a plaquetabet cadastroKownacki e outros itens. Ele enviou quase tudo para o Exército americano. Mas, por alguma razão, decidiu ficar com a plaqueta. Por dois anos, a família do soldado americano escreveu para Todd.
"Estou apreensiva por não saber nada sobre Stan", disse Sylviabet cadastro1944. "Os meninos que voltam para casa contam todo tipobet cadastrohistória, e nenhuma é igual à outra, então,bet cadastroalguma forma, ainda tenho esperançabet cadastroque ele esteja vivo."
Não era incomum que famílias ficassem anos sem saber o que havia acontecido com seus entes queridos. Os paisbet cadastroKownacki acabaram se agarrando à ideiabet cadastroque ele poderia não ter morrido, como contou Therezabet cadastrouma cartabet cadastromaiobet cadastro1946.
"Quase todos os dias, eles leem as cartas dele e esperam que volte um dia. Ao lerbet cadastrocarta, eles ficam sem saber o que esperar. Sua maior esperança é segurar nas mãos a plaqueta, pois seria como segurar as mãosbet cadastroStanley", escreveu a irmã mais novabet cadastroKownacki.
"Pode parecer tolice minha, mas me pergunto às vezes se você não é o Stanley escrevendo para nós com um nome diferente. Gostaria que fosse verdade."
Por um motivo inexplicado, Todd não respondeu às cartas nem enviou a plaqueta. Ficou com ela atébet cadastromorte,bet cadastro2004. "Eram cartas muito carregadasbet cadastroemoção. Lê-las partiu meu coração. Nunca vamos entender por que ele não a mandou", diz Finke.
Não se sabe muito sobre Todd, apenas que era um colecionador e acumuladorbet cadastrovários objetos.
Apósbet cadastromorte, grande parte dos objetos que possuía foram leiloados.
A plaqueta e as cartas, entretanto, foram parar nas mãosbet cadastroWatson, que por 12 anos, tentou achar os Kownacki, sem sucesso - até entrarbet cadastrocontato com Fike.
O próprio Fike,bet cadastro35 anos, é um ex-militar condecorado com uma Coração Púrpura, medalhabet cadastrohonra conferida a militares que se feriram ou morrerambet cadastrocombate. Em 2009,bet cadastromãe comprou uma medalha assimbet cadastrouma lojabet cadastroantiguidades e a deu a ele como presentebet cadastroNatal.
"Quando a vi, sabia que não devia ficar comigo. É um símbolobet cadastroque alguém deu seu sangue por uma causa, por um país. Deveria ficar com a família dessa pessoa oubet cadastroum localbet cadastrohonra."
Mas ele foi enviado para lutar no Afeganistão antesbet cadastroconseguir fazer isso. Dois anos depois, jábet cadastrovolta, conseguiu devolver a medalha para a família do soldado.
Essa ação acabou chegando ao noticiário, e Fike passou a receber pedidosbet cadastroajuda vindobet cadastrotodo os Estados Unidosbet cadastropessoas que também haviam achado medalhas. Por causa do volumebet cadastrotrabalho que isso daria, Fike decidiu criar a Purple Hearts Reunited.
Hoje, recebebet cadastromédiabet cadastrotrês a cinco medalhas por semana. Já devolveu maisbet cadastro300 com a ajudabet cadastroum exércitobet cadastrovoluntários que auxiliam no resgate, pesquisa e devoluçãobet cadastromedalhas. Do casobet cadastroWatson, ele cuidou pessoalmente.
"Juntei as pistas sobre a históriabet cadastroKownacki e o paradeirobet cadastrosua família. Sua irmã mais nova ainda estava viva, e consegui entrarbet cadastrocontato com ela."
Hoje, Thereza tem maisbet cadastro90 anos. Ela ficoubet cadastrochoque e não quis encontrar-se com Fike e reviver memórias dolorosas. Por isso, ele enviou a medalha pelo correio.
"É uma relíquia que será passadabet cadastrogeraçãobet cadastrogeração. Um primo entroubet cadastrocontato para me agradecer. Espero que isso tenha trazido paz para ela", diz Fike.
"É sempre bom receber esse tipobet cadastroretorno. É o único tipobet cadastroreconhecimento que desejamos."