Apesarf12bet foguetinhootimismo, OCDE vê PIB do Brasil como o pior entre países do G20f12bet foguetinho2016 ef12bet foguetinho2017:f12bet foguetinho

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Legenda da foto, Economia brasileira vai cair 3,4% neste ano e terá crescimento nulo no ano que vem, diz organização

f12bet foguetinho A forte recessão deve fazer com que o Brasil tenha o pior desempenho entre o G20 (grupo das maiores economias do mundo)f12bet foguetinho2016 ef12bet foguetinho2017, segundo a OCDE (Organizaçãof12bet foguetinhoCooperação e Desenvolvimento Econômico).

De acordo com o relatório trimestral Global Economic Outlook (Panorama Econômico Global), divulgado nesta segunda-feira, o PIB (Produto Interno Bruto, ou a somaf12bet foguetinhoriquezasf12bet foguetinhoum país) brasileiro vai registrar contraçãof12bet foguetinho3,4% neste ano e crescimento nulo (0%)f12bet foguetinho2017. A estimativas melhoraramf12bet foguetinhorelação às projeções feitasf12bet foguetinhojunho, que falavamf12bet foguetinhoqueda - tantof12bet foguetinho2016 quando no próximo ano -f12bet foguetinho4,3% e 1,7%, respectivamente.

Segundo a OCDE, a retomada só vai acontecerf12bet foguetinho2018, quando a economia brasileira deverá crescer 1,2%.

Se confirmadas as projeções, o Brasil entrará no terceiro ano consecutivof12bet foguetinhoqueda do PIB. Atualmente, o país vive um cenáriof12bet foguetinhorecessão com inflação, o que dificulta a recuperação da economia.

As estimativas diferem das do governo e da pesquisa Focus (expectativas do mercado), publicada pelo Banco Central. A previsão oficial do governo éf12bet foguetinhoretraçãof12bet foguetinho3,5% neste ano. Para 2017, a projeção éf12bet foguetinhocrescimentof12bet foguetinho1%. Por outro lado, segundo a última pesquisa, o mercado calcula quedaf12bet foguetinho3,49%f12bet foguetinho2016 e altaf12bet foguetinho0,98% no ano que vem.

De abril a junho, o PIB brasileiro recuou 0,6%f12bet foguetinhorelação ao trimestre anterior. Foi o sexto trimestre consecutivof12bet foguetinhoqueda.

"A economia está emergindof12bet foguetinhouma recessão severa e prolongada. A incerteza política diminuiu, a confiança do consumidor e dos empresários está aumentando, e o investimento se fortaleceu. No entanto, o desemprego deve continuar aumentando até 2017, para só depois cair gradualmente. A inflação deve retornar gradualmente para a meta", destaca o documento da OCDE - a organização reúne 35 países, emf12bet foguetinhomaioria desenvolvidos.

"A trajetória fiscal é ligeiramente contracionista ao longo do períodof12bet foguetinhoprojeção. Um ajuste fiscal efetivo permitiria uma maior flexibilização da política monetária e sustentaria uma recuperação do investimento. O aumento da produtividade dependerá do fortalecimento da concorrência, por meiof12bet foguetinhobarreiras comerciais menores, incluindo menos encargos administrativos e melhorias na infraestutura", acrescenta a nota da OCDE, sediadaf12bet foguetinhoParis.

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Legenda da foto, Retomada do PIB brasileiro só deverá acontecerf12bet foguetinho2018

'Aquém do cronograma'

No relatório, a OCDE também chama atenção para o crescimento dos gastos públicos e da dívida pública no Brasil.

"Os gastos públicos estão superando o PIB por muitos anos e a dívida pública vem crescendo. Uma nova regra fiscal está sendo implementada e,f12bet foguetinhocombinação com a planejada reformaf12bet foguetinhoaposentadorias ef12bet foguetinhobenefícios sociais, deverá fortalecer a sustentabilidade fiscal", diz o relatório.

"Essas reformas podem simultaneamente levar a quedas maiores na desigualdadef12bet foguetinhorenda. No lado das receitas, há um espaço substancial para reduzir a complexidade e os custosf12bet foguetinhocompliance com a consolidaçãof12bet foguetinhoimpostos indiretos estatais e federaisf12bet foguetinhoum único tributof12bet foguetinhovalor agregado", acrescenta.

Apesarf12bet foguetinhodestacar que a "implementação das reformas vai ganhar impulsof12bet foguetinhorelação ao passado", a organização ressalva que elas "ficam aquém do cronograma ambicioso necessário".

"O crescimento lento dos dividendos e uma contínua contração do crédito privado vai limitar a alta do consumo inicialmente, embora taxasf12bet foguetinhojuros mais baixas possam, eventualmente, permitir que a recuperação do consumo se acelere. No contextof12bet foguetinhobaixo crescimento do comércio internacional e dos atuais desafiosf12bet foguetinhocompetitividade, o setor externo não vai ser capazf12bet foguetinhofornecer tanto apoio como nos últimos anos", avalia a OCDE.

A OCDE menciona ainda os riscos relacionados às reformas previstas pelo governo.

"O impulso mais forte nas reformas estruturais é um potencial risco ascendente para as projeções, uma vez que isso poderia aumentar a demanda interna por meiof12bet foguetinhouma combinaçãof12bet foguetinhospreads (diferença entre o que os bancos pagam na captaçãof12bet foguetinhorecursos e o que eles cobram ao conceder um empréstimo) mais baixos, menor valorização do real e taxasf12bet foguetinhojuros mais baixas", assinala o relatório.

"Riscos também podem vir do setor corporativo, no qual a recessão prolongada se reflete no aumento da inadimplência das empresas face a níveisf12bet foguetinhoendividamento elevados, o que podem, porf12bet foguetinhovez, enfraquecer algumas parte do setor financeiro. Embora tenham diminuído, os riscos políticos permanecemf12bet foguetinhorelação à implementação final da nova regra fiscal".

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Legenda da foto, Segundo OCDE, reformas propostas pelo governo brasileiro "ficam aquém do cronograma ambicioso necessário"

"Armadilhaf12bet foguetinhocrescimento baixo"

Já o PIB mundial vai subir 2,9% e 3,3%f12bet foguetinho2016 ef12bet foguetinho2017, respectivamente, segundo a OCDE. Para 2018, a previsão éf12bet foguetinhoaltaf12bet foguetinho3,6%.

Neste ano, o país com o pior desempenho do G20 depois do Brasil será a Argentina, cujo PIB deve cair 1,7%.

Já na outra ponta está a Índia (7,4%), que lidera o ranking, seguida por China (6,7%), Indonésia (5%) e Espanha (3,2%).

No que vem,f12bet foguetinhoacordo com a organização, a Índia deve continuar na liderança (7,6%). Completam o topo da lista China (6,4%), Indonésia (5%) e Turquia (3,3%).

Para a economista-chefe da OCDE, Catherine Mann, o mundo permanecef12bet foguetinhouma "armadilhaf12bet foguetinhocrescimento baixo".

"Pelos últimos cinco anos, a economia global tem estadof12bet foguetinhouma armadilhaf12bet foguetinhocrescimento baixo, com o crescimento desapontadamente baixo e estagnado a 3% por ano", afirmou ela,f12bet foguetinhonota divulgada pela organização.

A saída passaria, diz Mann, por uma combinaçãof12bet foguetinhofatores, entre eles uma política fiscal mais expansionista (elevando os gastos públicos, por exemplo).

"Os formuladoresf12bet foguetinhopolítica devem examinar atentamente o espaço fiscal; juros baixos permitem a muitos países estimular a infraestrutura e outras iniciativasf12bet foguetinhocrescimento. Evitar armadilhasf12bet foguetinhocomércio, combinadas com medidas sociais para melhor distribuir os ganhos da globalização e da mudança tecnológica, são prioridades-chave", disse.

"Usar a janelaf12bet foguetinhooportunidade criada pela política monetária e avançar nas medidas estruturais e fiscais podem aumentar as expectativasf12bet foguetinhocrescimento e criar o ímpeto necessário para a economia global escapar da armadilhaf12bet foguetinhocrescimento baixo", finaliza.