Como imprensa dos EUA pode ter ajudado a eleger Trump, mesmo com cobertura negativa:roleta bônus grátis sem depósito
Roupa suja
Na segunda-feira, Trump convidou jornalistas e executivos das maiores emissorasroleta bônus grátis sem depósitoTV americanas para uma reuniãoroleta bônus grátis sem depósitoseu escritórioroleta bônus grátis sem depósitoNova York. O grupo concordou com um pedido do empresário para que o conteúdo do encontro não fosse divulgado. Segundo relatos, os jornalistas esperavam discutir o acesso a informações no futuro governo.
Após a reunião, porém, alguns dos presentes disseram que Trump usou o evento para se queixar da forma como tem sido tratado pelos órgãos. Um artigo no site da revista The New Yorker diz que o empresário reclamou especialmente das redes CNN, que chamouroleta bônus grátis sem depósito"mentirosa", e NBC.
O artigo atribui as informações a jornalistas que participaram do encontro e não quiseram ter suas identidades reveladas.
Já Kellyanne Conway, assessoraroleta bônus grátis sem depósitoTrump, disse que a reunião foi "muito cordial, franca e honesta".
Após a eleição, Trump também fez críticas públicas à imprensa no Twitter. No dia seguinte à votação, ele afirmou que manifestantes que protestavamroleta bônus grátis sem depósitovárias cidades dos EUA contraroleta bônus grátis sem depósitovitória eram "incitados pela mídia".
Dias depois, passou a criticar o The New York Times, um dos mais importantes e influentes jornais americanos, pelo que chamouroleta bônus grátis sem depósito"cobertura altamente imprecisa do 'fenômeno Trump'".
Ele disse que, por causa da cobertura, o jornal estaria perdendo milharesroleta bônus grátis sem depósitoassinantes. A informação foi rebatida pelo diário, que disse ter atraído 44 mil novos assinantes desde o dia da eleição, o maior aumento desde 2011.
Na terça-feira, Trump chegou a cancelar uma visita programada ao jornal, mas recuou. No encontro, ele disse que tem sido tratado "muito injustamente", mas que tem pelo órgão "um tremendo respeito".
Até o programa humorístico Saturday Night Live, da NBC, entrou na mira do presidente eleito. Trump afirmou que a atração, na qual ele é imitado pelo ator Alec Baldwin, é enviesada e mostra apenas um lado. Ele fez cobranças para que o programa seja mais equilibrado.
Preterido pelos jornais
Entre os cem maiores jornais dos EUA, só dois apoiaram a candidatura do bilionário. Mesmo alguns veículos que sempre se posicionaramroleta bônus grátis sem depósitofavorroleta bônus grátis sem depósitocandidatos republicanos - casos do San Diego Union Tribune e do Arizona Republic - defenderam a eleição da democrata Hillary Clinton.
Para muitos analistas, a derrota da candidata revelou uma desconexão entre parte da imprensa americana e o americano comum.
Porém, a distribuição dos votosroleta bônus grátis sem depósitoHillary revela certa sintonia entre os jornais e o eleitorado da democrata: ela derrotou Trumproleta bônus grátis sem depósitopraticamente todas as grandes cidades americanas, onde se concentram os assinantes dessas publicações.
Já Trump teve melhores resultadosroleta bônus grátis sem depósitocidades pequenas e zonas rurais, onde os principais jornais têm menos influência.
Os pesquisadores Jack Beckwith e Nick Sorscher analisaram cercaroleta bônus grátis sem depósito22 mil textos publicados nos sitesroleta bônus grátis sem depósitoalguns dos principais veículos jornalísticos dos EUA durante a campanha.
Segundo o estudo, divulgado pelo site Data Face, Trump foi citado nos títulosroleta bônus grátis sem depósitoquase 15 mil artigos, mais do que o dobro das menções a Hillary.
De acordo com os pesquisadores, o tom da cobertura variava conforme a linha editorial do veículo. Nos sites da TV Fox News e da revista Weekly Standard, veículos conservadores, houve mais artigos favoráveis a Trump do que a Hillary.
Já nos sites do The New York Times, Slate, The Washington Post, Politico, Chicago Tribune e The Wall Street Journal, houve mais artigos favoráveis a Hillary.
Visibilidade positiva
Há, no entanto, quem avalie que a visibilidade - mesmo que negativa - recebida por Trump o ajudou a ganhar votos e a fazer com queroleta bônus grátis sem depósitocandidatura decolasse.
No período das prévias partidárias, Trump era considerado um azarão. Ele concorria à candidatura do Partido Republicano com políticos tarimbados, entre os quais o ex-governador da Flórida Jeb Bush e os senadores Marco Rubio (Flórida) e Ted Cruz (Texas).
Na época, propostas polêmicasroleta bônus grátis sem depósitoTrump - como a suspensão da entradaroleta bônus grátis sem depósitomuçulmanos nos EUA e a construçãoroleta bônus grátis sem depósitoum muro na fronteira com o México - receberam grande destaque na imprensa.
Nas TVs, muitas vezes essas propostas eram temaroleta bônus grátis sem depósitolongos debates, entremeados por declarações do próprio Trump e reações dos oponentes.
Segundo uma pesquisa do Centro Shorensteinroleta bônus grátis sem depósitoMídia, Política e Políticas Públicas da Harvard Kennedy School, a cobertura jornalística a Trump nos oito maiores jornais e emissoras dos EUA durante as prévias rendeu-lhe espaço equivalente a US$ 55 milhõesroleta bônus grátis sem depósitoanúncios publicitários.
A cobertura do segundo pré-candidato republicano mais acompanhado pela imprensa, Jeb Bush, foi equivalente a US$ 33 milhõesroleta bônus grátis sem depósitoanúncios.
O estudo concluiu que Trump foi beneficiado pela exposição nos jornais e emissoras.
Sites alternativos
Em outra frente, Trump também parece ter surfado no crescimentoroleta bônus grátis sem depósitosites conservadores alternativos, especialmente o Breitbart News.
Entre 31roleta bônus grátis sem depósitooutubro e 7roleta bônus grátis sem depósitonovembro, véspera da eleição, a página do Breitbart News no Facebook teve 3,5 milhõesroleta bônus grátis sem depósitointerações - à frenteroleta bônus grátis sem depósitoveículos mais tradicionais como a CNN (2,6 milhões) e o The Huffington Post (2,1 milhões), segundo a agência Newswhip.
Acusadoroleta bônus grátis sem depósitodifundir mensagens racistas eroleta bônus grátis sem depósitoódio, o site foi um dos primeiros a apoiar a candidaturaroleta bônus grátis sem depósitoTrump, ainda quando era dirigido pelo executivo Steve Bannon.
O empresário acabou convidando Bannon a assessorá-lo emroleta bônus grátis sem depósitocampanha e, após a vitória, o anunciou como estrategista-chefe e conselheiro sênior da Casa Branca - decisão que tem rendido ao presidente eleito duras críticas tantoroleta bônus grátis sem depósitopolíticos democratas quantoroleta bônus grátis sem depósitoparte dos republicanos.