Como perdacasas de apostas bônusfilho levou apresentadoracasas de apostas bônusTV a fazer campanha que salvou milharescasas de apostas bônusbebês:casas de apostas bônus
A dramática mortecasas de apostas bônusSebastian
No dia 12casas de apostas bônusjulhocasas de apostas bônus1991, o filho mais velhocasas de apostas bônusAnne, Oliver, fazia quatro anos.
Ela e o então marido, Mike Hollingsworth, planejavam uma festinha para mais tarde.
Mike lembra que acordou se sentindo abençoado por Sebastian ser "um bebê forte e sorridente", que naquele dia não tinha acordado cedinho comocasas de apostas bônuscostume para tomar a primeira mamadeira.
Ele foi para o jardim e, enquanto guardava brinquedos e arrumava o espaço para a festacasas de apostas bônusOliver, ouviu Anne gritar.
"Nunca ouvi um grito como aquele antes" diz Mike.
"Olheicasas de apostas bônusdireção ao terceiro andar da casa e vi Anne segurando nas barras da janela do quarto do bebê... Ela seguravacasas de apostas bônusum jeito que parecia que ia arrancá-las."
Mike correu até o quarto e encontrou a mulher abraçando Sebastian sentada numa cadeira, embalando o bebê sem parar.
Anne ainda sente terror quando lembra aquele dia.
"Ele estava na posiçãocasas de apostas bônusque normalmente ficava: deitadocasas de apostas bônusbruços, com um braço para fora do berço."
"Fui tocar no bracinho dele e estava frio. Frio como uma pedra."
'O bebê está morto'
"Lembro que gritei bem alto, 'o bebê está morto, o bebê está morto'."
Ela recorda perfeitamente como foi segurá-lo nos braços.
"Você espera segurar um bebezinho lindo e quente, mas o que eu segurei era uma estátua fria."
"Ainda assim eu queria segurá-lo e abraçá-lo", conta.
O resto do dia foi encoberto por uma névoa e com a movimentaçãocasas de apostas bônuspoliciais na casa, amigos chegando para ajudar e o corpocasas de apostas bônusSebastian sendo levado para exames.
Pouco depois da chegada da polícia, uma multidãocasas de apostas bônusrepórteres se concentrou diante da casa da família - meia hora após ser informada às autoridades, a morte do bebê estavacasas de apostas bônustodos os noticiários da TV britânica.
No meio desse drama, a família ainda achou tempo para cantar "Parabéns" para o filhocasas de apostas bônusquatro anos antes que ele abrisse os presentes.
Na época, Anne Diamond estava no auge da carreiracasas de apostas bônusapresentadora e entrevistava nomes como a então primeira-ministra Margaret Thatcher e a princesa Diana.
A tragédia familiar despertou um interesse tão grande da mídia que Anne e o marido foram seguidos por um fotógrafo a caminho do funeralcasas de apostas bônusSebastian.
Fotos da família durante o enterro do bebê chegaram a ser mostradas como exemploscasas de apostas bônusinvasãocasas de apostas bônusprivacidade da imprensa durante o Inquérito Leveson,casas de apostas bônus2011 - processo que investigou o escândalocasas de apostas bônusescutas ilegais do extinto tabloide News of the World e chamou atenção para o relacionamento estreito entre políticos, polícia e organizaçõescasas de apostas bônusmídia no Reino Unido.
'Comecei a sentir muita raiva'
Nos dias que se seguiram, Anne percebeu quecasas de apostas bônusfama poderia ser um caminho para fazer com que a mortecasas de apostas bônusSebastian não fossecasas de apostas bônusvão.
Mas o sentimento, conta, foicasas de apostas bônusrevolta.
"Muita gente veio me dizer que a morte súbita é uma dessas coisas... que você tem que superar", lembra.
"Acho que foi naquele momento que comecei a sentir muita raiva... Não gostocasas de apostas bônusapatia. Não gostocasas de apostas bônuscomplacência...casas de apostas bônusaceitar que alguns bebês morrem sem motivo aparente."
Sabe-se atualmente que a melhor maneiracasas de apostas bônusevitar a síndrome da morte súbita é colocar o bebê para dormir deitadocasas de apostas bônusbarriga para cima.
Mas por muitas décadas os especialistas disseram o oposto, ou seja, que os bebês deviam dormircasas de apostas bônusbruços - e milhares podem ter morrido por isso.
Essa prática, na época considerada boa para evitar refluxo, foi originalmente popularizada pelo pediatra americano Benjamin Spock no best-seller Meu filho, meu tesouro, publicado pela primeira vezcasas de apostas bônus1946.
O livrocasas de apostas bônusSpock - traduzidocasas de apostas bônusmaiscasas de apostas bônus40 línguas - é até hoje muito popular e foi o segundo mais vendido nos Estados Unidos (depois apenas da Bíblia) no século 20.
Ou seja, Sebastian,casas de apostas bônus4 meses, tinha sido colocadocasas de apostas bônusbruços no berçocasas de apostas bônusacordo com a orientação dos pediatras da época.
O início da campanha
Anne começou a ler as pesquisas sobre Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL) e uma semana depois da morte do filho visitou a Fundação para o Estudo da Morte Súbita Infantil, hoje conhecida como Lullaby Trust.
Foi lá que ela soube pela primeira vez da relação entre a posiçãocasas de apostas bônusdormir e o fenômeno.
A mortecasas de apostas bônusSebastian coincidiu com a divulgação, pela primeira vez,casas de apostas bônusuma pesquisa feita na Holanda, Nova Zelândia e Reino Unido - o estudo concluiu que botar os bebês deitadoscasas de apostas bônusbarriga para cima era importante na prevenção da mortalidade infantil.
A apresentadora também descobriu que um relatório publicado na Nova Zelândia, feito após levantamento com maiscasas de apostas bônusdois mil bebês durante três anos, concluiu que os que dormiam deitadoscasas de apostas bônuscostas tinham um risco mais baixocasas de apostas bônussofrer a morte súbita.
Pouco depois, Anne voou até lá.
"Quando me disseram na Nova Zelândia que estava claro que aquela posiçãocasas de apostas bônusdormir era tão importante que eles começaram a fazer uma campanha para que as mães passassem a virar os bebêscasas de apostas bônusbarriga para cima e que isso estava salvando vidascasas de apostas bônustodo o país", conta ela, "foi quando descobri que tinha que voltar ao Reino Unido e divulgar essa mensagem."
"Mas eu sabia que isso não era o suficiente... Eu era só uma mulher famosa, sabia que tinha que fazer a classe médica britânica mudarcasas de apostas bônusideia", explica.
"E essa seria a parte mais difícil."
'Eu tinha que fazer algo'
A fama ajudou Anne a se encontrar com a maior autoridade médica do Reino Unido na época, a secretáriacasas de apostas bônusSaúde Virginia Bottomley.
Mas logo ela percebeu que o sistema britânico era bem diferente do adotado na Nova Zelândia, onde a pesquisa feita pelo médicos provocou uma ação imediata.
"Eracasas de apostas bônusnovo uma questãocasas de apostas bônuscomplacência". diz. "Não consegui que as autoridades me prometessem nada. Elas disseram que iam olhar os dados."
"Eu sabia que naquela noite mais cinco bebês iriam morrer e novamente mais outros cinco na noite seguinte."
"Como as autoridades podiam deixar aqueles bebês morrerem enquanto analisavam os dados? Eu tinha que fazer algo para que eles se mexessem mais rápido."
A apresentadora então levou uma especialista do Reino Unido à Nova Zelândia e depois marcou outra reunião com a secretáriacasas de apostas bônusSaúde.
Esse encontro foi responsável pela criaçãocasas de apostas bônusum grupocasas de apostas bônustrabalho para orientar o governo britânico.
Anne também começou a trabalharcasas de apostas bônusum documentário sobre a síndrome, que foi ao arcasas de apostas bônusdezembrocasas de apostas bônus1991 no programa This Week, da rede ITV.
Campanha do governo, sócasas de apostas bônus1993
Depoiscasas de apostas bônusgarantir o apoio dos profissionaiscasas de apostas bônussaúde do Reino Unido, ela deu início à campanha Back to Sleep, levantou fundos para publicidade e convocou a organizaçãocasas de apostas bônuspais National Childbirth Trust (NCT) a transmitir a mensagemcasas de apostas bônusque os bebês deveriam dormircasas de apostas bônusbarriga para cima.
Apenascasas de apostas bônus1993 o governo britânico lançou uma campanha própria, ao custocasas de apostas bônustrês milhõescasas de apostas bônuslibras (R$ 12,8 milhões), para combater a síndrome.
Ela lembra que uma das constatações mais chocantes foi acasas de apostas bônusque, se vivessecasas de apostas bônusBristol, por exemplo, provavelmente teria sido aconselhada a colocar Sebastian deitadocasas de apostas bônuscostas - a cidade fazia partecasas de apostas bônusum grupo que participavacasas de apostas bônusum teste da nova teoria.
"Não me culpei, apenas pensei: 'por que eu não moravacasas de apostas bônusBristol?' Fui treinadacasas de apostas bônusBristol, eu era da (equipe da) BBCcasas de apostas bônusBristol. Se eu tivesse continuado a morar lá, Sebastian ainda estaria vivo", conta.
De acordo com a organização Lullaby, a mais importante medida para prevenir a síndrome da morte súbita é colocar o bebê deitadocasas de apostas bônusbarriga para cima e não fumar perto dele.
Em 1989, foram 1.545 casos no Reino Unido. Esse número caiu para 647casas de apostas bônus1992, um ano depois que a campanha Back to Sleep foi lançada. Em 2014, foram 128 - uma comprovaçãocasas de apostas bônusque a campanha funcionou.
"Foi uma das campanhascasas de apostas bônussaúde pública mais bem-sucedidascasas de apostas bônustodos os tempos", avalia Francine Bates, diretora executiva do Lullaby Trust. "A pessoas mudamcasas de apostas bônuscomportamento. É tão simples."
"Sem Anne Diamond isso não teria acontecido tão rapidamente. Como ela era uma celebridade, uma figura pública, as pessoas ficaram chocadas e sentidas por ela. Anne era uma jornalistacasas de apostas bônussucesso, era capazcasas de apostas bônusmobilizar a mídia e os políticos."
Novas diretrizes
A campanha fez o Reino Unido se tornar um dos primeiros países do mundo a adotar novas diretrizes sobre o sono infantil.
Francine Bates lembra que, como o NHS (o sistemacasas de apostas bônussaúde britânico, na siglacasas de apostas bônusinglês) tinha "grande influência" no mundo todo, logo surgiram campanhas semelhantes nos EUA e na Europa.
Anne diz considerar a campanha Back to Sleep um legadocasas de apostas bônusSebastian, mas destaca:
"Sei que, na verdade, não é só isso. Encontrei muitos pais que perderam os bebês, mas não conseguiram o mesmo que eu, porque seus bebês morreram na época errada. O meu morreu num momentocasas de apostas bônusque um avanço ocorria."
"O que eu precisava eracasas de apostas bônusalguém que se juntasse a nós e dissesse 'OK, serei a pontacasas de apostas bônuslança da campanha'", avalia.
"De maneira egoísta, considero isso um legado do meu menino... Mas é o legadocasas de apostas bônusmuitos outros bebês pequenos e seus pais, que passaram muitos sábados diantecasas de apostas bônusseu supermercado local, arrecadando dinheiro para pesquisas", acrescenta Anne.
"Vejo tudo issocasas de apostas bônusduas formas. Me sinto incrivelmente orgulhosa da campanha e tenho muito orgulho do papel da mídia nela."
Sete conselhos para evitar a síndrome da morte súbitacasas de apostas bônusbebês
O Lullaby Trust dá algumas dicas para evitar a síndrome:
- Sempre coloque o bebê para dormircasas de apostas bônusbarriga para cima, nuncacasas de apostas bônusbruços oucasas de apostas bônuslado
- Evite fumar durante a gravidez e perto do recém-nascido
- Não deixe o bebê ficar aquecido demais
- Use uma coberta lisa, firme e à prova d'água
- Nunca durma no sofá ou poltrona com o bebê
- Não durma na mesma cama que o bebê se você fuma, bebe, usa drogas ou está muito cansada
- Não cubra o rosto ou a cabeça do bebê quando estiver dormindo nem use roupacasas de apostas bônuscama folgada