Temorbaixar blaze apostasviolência marca preparativos para votação nos EUA:baixar blaze apostas
"É mais por causa do clima que temos visto nos últimos anos,baixar blaze apostastodo o mundo", afirma.
"Além do foco na possibilidadebaixar blaze apostastiroteio, (o treinamento) inclui dicas sobre situações que podem ocorrerbaixar blaze apostasuma votação, desde faltabaixar blaze apostasluz até emergências médicas, incêndios e desastres naturais", acrescenta.
Mas o tom da disputa presidencial tem causado aprensãobaixar blaze apostasautoridades, ativistas e eleitoresbaixar blaze apostasambos os partidos.
Segundo pesquisa do jornal USA Today e da Universidade Suffolk, 51% dos eleitores se dizem preocupados com a possibilidadebaixar blaze apostasviolência no pleito.
"Não estamos necessariamente prevendo violência, mas é inteiramente possível", disse à BBC Brasil o especialistabaixar blaze apostasextremismo Mark Potok, do Southern Poverty Law Center, organização que monitora grupos radicais no país.
Fraude
Potok e outros críticos citam declarações do candidato republicano, o empresário Donald Trump, como motivobaixar blaze apostaspreocupação.
Trump alertou repetidas vezes para o riscobaixar blaze apostasfraude, disse que há uma conspiração da mídia e do governo contra ele, convocou seus eleitores a monitorarem locaisbaixar blaze apostasvotação e se recusou a dizer se respeitará o resultado casobaixar blaze apostasadversária, a democrata Hillary Clinton, saia vitoriosa.
A possibilidadebaixar blaze apostasfraude é amplamente rejeitada por especialistas e estudos. Uma análise realizada por um professor da Loyola Law School,baixar blaze apostasLos Angeles, com basebaixar blaze apostasmaisbaixar blaze apostas1 bilhãobaixar blaze apostasvotos entre 2000 e 2014 revelou apenas 31 casos.
Nessas eleições (já iniciadasbaixar blaze apostasvários Estados que permitem votação antecipada), o único episódio envolveu uma eleitora do próprio Trump, presabaixar blaze apostasIowa por tentar votar duas vezes.
Mesmo assim, segundo a pesquisa do USA Today, maisbaixar blaze apostas40% dos eleitoresbaixar blaze apostasTrump dizem que não vão reconhecer a legitimidadebaixar blaze apostasClinton como presidente, caso ela seja eleita, por acreditarem que a eleição não será justa.
Grupos que apoiam o republicano, alguns ligados a movimentos nacionalistas, neonazistas e à Ku Klux Klan (grupo supremacista branco), já anunciaram que vão se mobilizar para monitorar a votação.
O Oath Keepers, que reúne ex-policiais e militares, lançou um comunicadobaixar blaze apostasque convoca seus membros a "formar equipes incógnitas para coletar inteligência e monitorar a ocorrênciabaixar blaze apostascrimes" no dia da eleição.
"Pedimos que não tentem interromper a atividade criminosa suspeita ou confrontar aqueles que estão cometendo (a irregularidade). Simplesmente identifique, documente e reporte às autoridades", orienta o grupo.
Observadores
Democratas entraram com açõesbaixar blaze apostasquatro Estados acusando o Partido Republicanobaixar blaze apostastentar impedir minorias (tradicionalmente favoráveis ao Partido Democrata)baixar blaze apostasvotar.
Os locaisbaixar blaze apostasvotação já têm tradicionalmente a presençabaixar blaze apostasobservadores credenciados e treinados pelos partidos, que acompanham votação e apuração para detectar e impedir fraudes. Em alguns casos, há também monitores do governo ou observadores internacionais.
A possível presençabaixar blaze apostasmonitores "informais" provoca o temorbaixar blaze apostasque negros e outras minorias acabem intimidados e desistambaixar blaze apostasvotar.
Em alguns Estados, a situação é agravada por novas leis eleitorais com exigências mais rígidasbaixar blaze apostasidentificação que, segundo críticos, afetam desproporcionalmente essa parcela do eleitorado.
Com mudanças na Lei do Direito ao Votobaixar blaze apostas1965, aprovadas pela Suprema Cortebaixar blaze apostas2013, o governo terábaixar blaze apostasreduzir o númerobaixar blaze apostasobservadores oficiais que costumava deslocar para áreas com históricobaixar blaze apostasdiscriminação racial. Neste ano, eles serão enviados a apenas cinco Estados.
A Leadership Conference on Civil and Human Rights, coalizão que reúne maisbaixar blaze apostas200 organizaçõesbaixar blaze apostasdefesa dos direitos humanos e civis, enviou cartas a autoridades eleitoraisbaixar blaze apostastodos os Estados citando preocupações com o que define como "tempestade perfeita" para intimidação e discriminaçãobaixar blaze apostaseleitores.
Ataques
Contribui para a tensão o fatobaixar blaze apostasa maioria dos Estados permitir que eleitores votem portando armas, alémbaixar blaze apostasataques recentes ligados à eleição.
No mês passado, um escritório do Partido Republicano na Carolina do Norte foi alvobaixar blaze apostasum incêndio criminoso. Nas paredes, foi escrita a frase "Republicanos nazistas, deixem a cidade ou vão aprender".
Nesta semana, uma igreja no Mississippi,baixar blaze apostasmaioria negra, também foi incendiada propositalmente, com a frase "Votebaixar blaze apostasTrump" escritabaixar blaze apostasuma parede.
Há ainda a preocupação com a possibilidadebaixar blaze apostasataquesbaixar blaze apostashackers. Até agora, 46 Estados já pediram ao Departamentobaixar blaze apostasSegurança Interna ajuda para proteger seus sistemas eleitorais.
Presença internacional
Diante desse cenário, é grande o númerobaixar blaze apostasobservadores internacionais acompanhando as eleições. A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) participa com 426 observadores. Em 2012, foram 44.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) tem 41 especialistas. Segundo a chefe da missão, a ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchilla, o objetivo é "aprender sobre práticas que possam ser compartilhadas com outros Estados membros e oferecer recomendações ao país anfitrião".
Ao contrário dos monitores do governo e dos partidos, esses observadores não interferem no processo eleitoral. Sua missão é observar aspectos como tecnologia, financiamento, papel da mídia e participação e verificar se as eleições seguem padrões internacionais.
Incentivada pelo governo federal,baixar blaze apostaspresença precisa ser autorizada pelas autoridades estaduais. Em 12 Estados, é proibida. Nas últimas eleições, integrantes da OSCE chegaram a ser ameaçadosbaixar blaze apostasprisão no Texas, após serem confundidos com membros da ONU.
Apesarbaixar blaze apostasestarem preparados e alertas para a possibilidadebaixar blaze apostasproblemas, especialistas esperam que as eleições transcorram normalmente.
"Quando falo na possibilidadebaixar blaze apostasviolência, estou me referindo a casos isolados. Certamente não vamos ver multidões brigando ou algo assim", afirma Potok.