Tempestades solares, o fenômeno espacial que preocupa o governo Obama:bonus 5 reais aposta ganha

bonus 5 reais aposta ganha A mais nova "ameaça" aos EUA vem do espaço: as tempestades solares.

O fenômeno levou o presidente Barack Obama a baixar um decreto determinando que secretarias e várias agências governamentais tenham um plano para enfrentar o que chamabonus 5 reais aposta ganha"evento climático espacial".

Ainda não foi emitido um alerta nem anunciada a iminênciabonus 5 reais aposta ganhauma grande explosão, mas o governo americano prefere prevenir do que remediar os seus efeitos.

Uma tempestade solarbonus 5 reais aposta ganhagrande magnitude pode ocorrerbonus 5 reais aposta ganha2020, segundo estudo da Universidadebonus 5 reais aposta ganhaDenver, publicado na revista científica Space Weather.

O decretobonus 5 reais aposta ganhaObama pede aos órgãos governamentais que criem estratégias a serem adotadas durante quatro meses, antes e depois da ocorrênciabonus 5 reais aposta ganhaum eventual fenômeno climático espacial.

Entenda, a seguir, as implicações do fenômeno.

O que é o 'clima espacial'

Serviçosbonus 5 reais aposta ganhasaúde, transporte e o abastecimentobonus 5 reais aposta ganhaágua podem ser afetados porque tempestades solares são capazesbonus 5 reais aposta ganhadesativar a rede elétrica aqui na Terra, adverte o decreto presidencial americano.

Ou seja, embora o governo falebonus 5 reais aposta ganha"clima espacial", a verdadeira preocupação é com as consequências terrestres.

A Nasa, a agência espacial dos EUA, explica que o "clima espacial" é determinado por eventos que ocorrem no Sol, como o "vento" que lança no espaço plasma e descargas eletromagnéticas.

O Sol é bem mais do que uma fonte permanentebonus 5 reais aposta ganhaluz e calor. "O astro banha regularmente a Terra e todo o nosso Sistema Solar com energia na formabonus 5 reais aposta ganhaluz, partículas elétricas e campos magnéticos", diz a Nasa.

Ciclosbonus 5 reais aposta ganhaatividade solar

O Sol tem ciclosbonus 5 reais aposta ganhaatividadebonus 5 reais aposta ganhaaproximadamente 11 anos, com períodos mais intensos. As tempestades são causadas pelas manchas solares, regiões onde há uma reduçãobonus 5 reais aposta ganhatemperatura e pressão das massas gasosas no astro.

Elas são o mais poderoso fenômeno observado pelos cientistas no nosso Sistema Solar e podem durarbonus 5 reais aposta ganhaalguns minutos a várias horas.

"Normalmente identificamos uma erupção solar pelos fótons (ou luz) que ela libera", afirma a Nasa.

O perigoso e imperceptível 'vento solar'

Já o "vento solar" é uma rajadabonus 5 reais aposta ganhapartículas lançadas pelo Sol no espaço a uma velocidadebonus 5 reais aposta ganha3,2 milhõesbonus 5 reais aposta ganhaquilômetros por hora.

Mas como esse "vento" não é frequente e tem densidade baixa, a Nasa destaca que ele é um bilhãobonus 5 reais aposta ganhavezes mais fraco que o vento que sentimos aqui na Terra.

As partículas liberadas pelo Solbonus 5 reais aposta ganhadireção à Terra não atingem a superfície do nosso planeta graças a um escudo magnético - a magnetosfera.

Interrupçãobonus 5 reais aposta ganhatelecomunicações

Mesmo assim, as tempestades solares são capazesbonus 5 reais aposta ganhainterromper sistemasbonus 5 reais aposta ganhaeletricidade, satélites, internet e todos os meiosbonus 5 reais aposta ganhatelecomunicações, o que inclui sinaisbonus 5 reais aposta ganhatelefone, rádio e TV.

O fenômeno também pode colocarbonus 5 reais aposta ganhaperigo voos comerciais, que ficam incomunicáveis nas rotas mais próximas dos pólos Norte e Sul, onde se concentra a maior parte das partículas solares.

Da mesma forma, as naves espaciais podem sofrer danosbonus 5 reais aposta ganhacomponentes eletrônicos importantes, nos painéis solares e nos sistemas ópticos como câmeras e sensores estelares.

Aqui na Terra, estamos protegidos pela magnetosfera, mas os astronautas ficam expostos a extremosbonus 5 reais aposta ganharadiaçãobonus 5 reais aposta ganhapoucos minutos.

O lado belo das tempestades solares

Mas nem tudo é ruim quando se falabonus 5 reais aposta ganhatempestade solar.

Elas também produzem espetáculosbonus 5 reais aposta ganhaluz e cor, como as auroras boreais, que podem ser observadasbonus 5 reais aposta ganhaáreas próximas ao Pólo Norte - como Noruega e Finlândia -, e as raras auroras austrais, que ocorrem no sul do planeta.

A Nasa tem registrado vários eventos atribuídos ao "clima espacial".

Transtornos ao longo da história da Terra

O efeito mais poderoso aconteceu há maisbonus 5 reais aposta ganha150 anos,bonus 5 reais aposta ganhasetembrobonus 5 reais aposta ganha1859, e foi batizadobonus 5 reais aposta ganhaCarrington Event (Evento Carrington,bonus 5 reais aposta ganhainglês),bonus 5 reais aposta ganhahomenagem ao astrônomo Richard Carrington.

Na época, estações telegráficas pegaram fogo e as redes sofreram grandes interrupções.

Um estudobonus 5 reais aposta ganha2008 da Academia Nacionalbonus 5 reais aposta ganhaCiências dos EUA afirma que, se um evento parecido ocorrer hoje, o impacto econômico seriabonus 5 reais aposta ganhadois trilhõesbonus 5 reais aposta ganhadólares, 20 vezes mais do que o prejuízo causado pelo Furacão Katrina.

Outro evento importante foi o colapso da rede elétrica da província canadensebonus 5 reais aposta ganhaQuebec,bonus 5 reais aposta ganhamarçobonus 5 reais aposta ganha1989.

Consequênciabonus 5 reais aposta ganhauma tempestade solar, o defeito num transformador provocou um apagão que durou maisbonus 5 reais aposta ganhanove horas e prejudicou maisbonus 5 reais aposta ganhaseis milhõesbonus 5 reais aposta ganhapessoas.

A tempestade quase causou uma guerra entre EUA e URSS

O fenômeno também causou um dos momentos mais tensos da Guerra Fria, segundo registro do Smithsonian Institute, dos EUA, considerado o maior museu e complexobonus 5 reais aposta ganhapesquisas do mundo.

Em maiobonus 5 reais aposta ganha1967, as comunicações militares dos EUA foram interrompidas, num episódio que chegou a ser interpretado como um "ato malicioso" que exigia resposta militar à altura.

Por sorte, a Força Aérea americana já tinha um programa que monitorava o "clima espacial" e avisou a tempo que a interrupção tinha sido causada, na verdade, por uma tempestade solar.

E o botão vermelho, que podia iniciar a guerra com a Rússia, felizmente não foi acionado.