O que o corte da internet do fundador do Wikileaks tem a ver com as eleições nos EUA:zulubet casino

Crédito, AFP

Legenda da foto, Julian Assange está asilado na embaixada do Equadorzulubet casinoLondres desde 2012

zulubet casino Faltando três semanas para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, uma possível interferência na disputa por contazulubet casinodocumentos vazados pelo site Wikileaks fez com que seu fundador, Julian Assange, tivesse a internet cortada na Embaixada do Equadorzulubet casinoLondres, onde está asilado.

A chancelaria equatoriana reconheceu que restringiu temporariamente o acessozulubet casinoAssange à internet e assinalou que, nas últimas semanas, o australiano divulgou informações que poderiam impactar as eleições presidenciais americanas.

Os últimos materiais revelados pelo Wikileaks, site especializadozulubet casinovazamentozulubet casinodocumentos sigilosos, atingem a candidata democrata Hillary Clinton e têm dado munição à campanha do republicano Donald Trump.

O comunicado da chancelaria equatoriana diz ainda que a divulgação dos documentos ézulubet casinoresponsabilidade exclusiva do Wikileaks e que o Equador não quer interferir no processo eleitoral dos Estados Unidos.

O país ressaltou, porém, que a decisãozulubet casinolimitar o acesso do ativista à internet não foi resultadozulubet casinopressãozulubet casinoWashington.

"O Equador, exercendo seu direito soberano, restringiu temporariamente o acesso à partezulubet casinoseu sistemazulubet casinocomunicação na embaixada no Reino Unido", diz o comunicado. "O Equador não cede a pressõeszulubet casinooutros países."

Os Estados Unidos também negaram as acusações do Wikileakszulubet casinoque teria pedido ao Equador para impedir que o site publicasse documentos sobre a candidata presidencial Hillary Clinton.

Julian Assange está asilado na Embaixada equatorianazulubet casinoLondres desde 2012 para evitar extradição à Suécia, onde ele é acusadozulubet casinoter cometido estuprozulubet casinoagostozulubet casino2010, o que ele nega.

O australiano alega que, uma vez na Suécia, poderia ser transferido para os Estados Unidos, onde responderia acusaçõeszulubet casinoespionagem por causa das atividades do Wikileaks.

Em colaboração com diversas organizaçõeszulubet casinomídia, o Wikileaks foi responsável pela divulgação,zulubet casino2010,zulubet casinocercazulubet casino500 mil documentos confidenciais americanos sobre o Iraque e o Afeganistão, vazados pelo então soldado Bradley Manning, hoje Chelsea Manning.

Entre os materiais vazados estava um vídeo que mostrava a força aérea americana matando civis iraquianos. Manning foi condenada a 35 anoszulubet casinoprisão.

Saia justa

O Wikileaks afirmou pelo Twitter que o Equador havia cortado o acessozulubet casinoAssange à internet na tardezulubet casinosábado. "Podemos confirmar que o Equador cortou o acessozulubet casinoAssange à internet às 17h do sábado, logo após a publicação dos discursoszulubet casinoClinton ao Goldman Sachs", diz o tuíte.

Crédito, Twitter

O Wikileaks divulgou recentemente materiais da campanha presidencialzulubet casinoHillary Clinton, inclusive e-mails hackeados do chefe da campanha democrata, John Podesta.

O site publicou no sábado a transcriçãozulubet casinotrês discursos pagos que Hillary deu ao bancozulubet casinoinvestimentos Goldman Sachs - discursos que a campanha da democrata vinha se recusando a divulgar.

O conteúdo revela a relação amistosa que a candidata tem com executivos do setor bancário - o que pode gerar desconfiança entre democratas liberais que não veem com bons olhos a proximidadezulubet casinoHillary com Wall Street.

Não se sabe quem hackeou os e-mails, mas a campanha da candidata democrata alegou que a divulgação dos documentos havia sido orquestrada por hackers russos com o objetivozulubet casinoatrapalhar o processo eleitoral. O Wikileaks atua como divulgador e diz não encoraja ações hacker.

Ainda que a equipezulubet casinoHillary não tenha confirmado nem negado a autenticidade dos e-mails vazados, não há indícioszulubet casinoque sejam falsos.

Ação secreta na Síria

Crédito, AP

Legenda da foto, Wikileaks divulgou discursos pagoszulubet casinoHillary Clinton ao Goldman Sachs

De acordo com os últimos e-mails vazados, Hillary afirmouzulubet casinouma palestra no Goldman Sachs que gostariazulubet casinointervir secretamente na Síria. Ela fez a afirmaçãozulubet casinoresposta a uma perguntazulubet casinoLloyd Blankfein, chefe executivo do banco,zulubet casino2013, meses após deixar o cargozulubet casinosecretáriazulubet casinoEstado.

"Na minha opinião você interfere da maneira mais secreta possível", disse ela. O banco pagou US$ 225 mil pela palestra.

Apelidadazulubet casino"falcão" por críticos devido à suas posições firmeszulubet casinosituaçõeszulubet casinoguerra, Hillary criticou fontes do governo que vazam informações sobre operações delicadas para os jornalistas.

"Costumávamos ser melhores do que isso. Agora ninguém consegue se segurar, eles precisam contar aos seus amigos jornalistas 'olha o que eu estou fazendo, quero colher o mérito por isso'", disse a presidenciável.

Identificado com a esquerda liberal, Julian Assange gerou controvérsia entre seus apoiadores pelo fatozulubet casinoas últimas revelações do Wikileaks favorecerem o candidato americano mais associado com a direita, Donald Trump.

Em fevereiro, quando Hillary Clinton ainda disputava a nomeação do Partido Democrata, Assange afirmou que um voto na candidata seria "um voto pela guerra sem fim".