Suícidiosconferir lotofácil pelo código de barrameninasconferir lotofácil pelo código de barra17 e 13 anos reacendem debate sobre bullyingconferir lotofácil pelo código de barraescolas na França:conferir lotofácil pelo código de barra

Crédito, Thinkstock

Crédito, France 3

Legenda da foto, Morteconferir lotofácil pelo código de barraMarion Fraisse inspirou filme e campanha contra assédioconferir lotofácil pelo código de barraescolas na França

O filmeconferir lotofácil pelo código de barra90 minutos mostra como seu sofrimento foi crescendo gradualmente,conferir lotofácil pelo código de barraforma imperceptível para quase todos ao seu redor. Numa sala cheiaconferir lotofácil pelo código de barraalunos, Marion fica marcada como uma das garotas boazinhas. Aos poucos, vai perdendo amigas, e passa a ser vítimaconferir lotofácil pelo código de barrarumores, insultos e isolamento.

Um certa ocasião, Marion é abordada no corredor da escola por um grupoconferir lotofácil pelo código de barragarotos, que a agarram, reviram e jogam longe seus sapatos. "Ela estava pedindo para isso acontecer", diz uma garota que testemunhou tal cena.

Após esse episódio, Marion fica abalada e chora. A partir desse momento, o filme mostra como ela entraconferir lotofácil pelo código de barradesespero, se rende à depressão e, finalmente, toma a decisão radicalconferir lotofácil pelo código de barraacabar com a própria vida.

Filhos, esses desconhecidos

Legenda da foto, Antes do filme, a históriaconferir lotofácil pelo código de barraMarion já havia sido contada num livro escrito pela mãe da adolescente, que expôs o bullying na escola

O filme exibido na televisão francesa foi adaptado do livro escrito pela mãeconferir lotofácil pelo código de barraMarion, Nora Fraisse. Depoisconferir lotofácil pelo código de barraencontrar uma carta da filha, Nora decidiu publicar a história da adolescente.

O ato pode ser considerado comovente, porque um dos elementos mais marcantes dessa história é a forma como os paisconferir lotofácil pelo código de barraMarion narram saber o que estava acontecendo comconferir lotofácil pelo código de barrafilha.

Entrevistada por um jornal francês para divulgar o lançamento da dramatização, a atriz Julie Gayet, que interpreta Nora, disse que o filme traz dois pontosconferir lotofácil pelo código de barravista: Marion econferir lotofácil pelo código de barramãe.

Segundo a atriz, o roteiro "mostra que os pais nunca conhecem realmente os filhos". "Metade da vidaconferir lotofácil pelo código de barrauma criança lhes escapa", observou Gayet.

Maisconferir lotofácil pelo código de barraquatro milhõesconferir lotofácil pelo código de barrapessoas sintonizaram no canalconferir lotofácil pelo código de barratelevisão para assistir ao drama, cuja exibição que foi sucedida por um debateconferir lotofácil pelo código de barrauma hora. Muitos levaram a discussão para as redes sociais, onde compartilharam suas histórias e expressaram suas opiniões.

"Não é suicídio, é assassinato", escreveu uma usuária do Twitter que se identificou como Sara. Outro sugeriu que o filme fosse exibidoconferir lotofácil pelo código de barraescolas. Muita gente descreveu suas próprias experiências com bullying, narrando que o trauma os perseguiu por anos mesmo já tendo saído da escola.

Crédito, Twitter

Legenda da foto, Filme sobre Marion fez com que muita gente comentasse suas próprias experênciasconferir lotofácil pelo código de barraredes sociais; Alexandra Pain escreveu dizendo que todo mundo sabe como é o bullyingconferir lotofácil pelo código de barraescolas

"Querido diário"

Quando Émilie morreu, ela era quatro anos mais velha que Marion.

Considerada uma aluna brilhante, estudavaconferir lotofácil pelo código de barrauma escola particular na cidade francesaconferir lotofácil pelo código de barraLille quando começou o assédio.

Os pais dela narram que desde os 13 anos Émilie era discriminada pelos colegas: não era considerada descolada o suficiente, não acompanhava o que estava na moda e era uma leitora voraz. Um dia, atingiu seu limite e abandonou a escola.

Durante três anos,conferir lotofácil pelo código de barraque tentou outros colégios e até ensino à distância, Émilie desenvolveu uma fobiaconferir lotofácil pelo código de barraescolas.

Os pais acreditam queconferir lotofácil pelo código de barramorte esteja ligada à depressão como resultadoconferir lotofácil pelo código de barraanosconferir lotofácil pelo código de barrabullying. Parteconferir lotofácil pelo código de barraseu calvário foi registrado num diário, no qual ela relata algumas das dificuldadesconferir lotofácil pelo código de barraseu dia-a-dia:

Crédito, La Voix du Nord

Legenda da foto, Émilie se matou aos 17 e trechosconferir lotofácil pelo código de barraseu drama pessoal, registrados num diário, foram divulgados na semana passada

Esquivando-meconferir lotofácil pelo código de barragolpes, rasteiras e cuspes. Fechando os ouvidos para insultos e zombaria. Mantendo um olho na bolsa e no cabelo. Segurando as lágrimas. De novo econferir lotofácil pelo código de barranovo.

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- Ei, sabe o quê?, um menino exclamou alto o suficiente para todos ouvirem na classe menos o professor. Aparentemente, eles vão premiar os CDFs mais feiosconferir lotofácil pelo código de barratodos os países. - Ah é?, reagem os colegas dando risadinhas. Aposto que temos o vencedor na classe.

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Eu não quero que os meus pais saibam o quão patética eu sou; e acho que eles deram à luz a um pedaçoconferir lotofácil pelo código de barralixo.

Combatendo o bullying

Estatísticas oficiais indicam que cercaconferir lotofácil pelo código de barra700 estudantes sofrem com bullying todo ano na França, país que tenta conscientizar os alunos sobre as consequências do bullying e, ao mesmo tempo, oferecer apoio para as vítimas.

Em 2014, uma nova lei antibullying foi aprovada. Também foi criada uma linha telefônica para receber informações sobre incidentes envolvendo alunos. Mesmo assim, ativistas que lutam contra o assédio nas escolas afirmam que a França não enfrenta o problemaconferir lotofácil pelo código de barraforma adequada.

"A resposta das autoridades está melhorando muito lentamente", diz a psicóloga e ativista Catherine Verdier. "Mas comparada a outros países, a França está se arrastando. Se você olhar para a Finlândia, a Suécia, onde o bullying é uma causa nacional, nesses países houve um verdadeiro esforço vindoconferir lotofácil pelo código de barracima para mudar as coisas."

Willy Pierre, que dirige uma entidade chamada "Vocês São Heróis", criada após a morteconferir lotofácil pelo código de barraMarion para quebrar o tabuconferir lotofácil pelo código de barratorno bullying diz que "algumas escolas melhoraram" na França, "mas não o suficiente".

"A linha direta funciona apenasconferir lotofácil pelo código de barrahorário escolar e agendar uma conversa entre a criança e um adulto pode levar semanas ou meses", afirma Pierre.

Ativistas pressionam para que as autoridades combatam também o cyberbullying - o assédio pela internet - que ocorre do ladoconferir lotofácil pelo código de barrafora dos portões da escola. Pierre diz que a solução só virá quando pais, professores e alunos discutirem o problema abertamente.

Um relatório da Unicef publicado ​​há dois anos idetifica o bullying como um problema mundial que "existeconferir lotofácil pelo código de barraalgum nível econferir lotofácil pelo código de barraalguma formaconferir lotofácil pelo código de barratodos os países".

As crianças que são maltratadas, diz a Unicef, são propensas a uma vasta gamaconferir lotofácil pelo código de barraefeitos negativos, incluindo "depressão, ansiedade, pensamentos suicidas".