Cientistas descobrem o segredo do animal mais resistente do mundo:betboo bingo gratis

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Legenda da foto, Os super resistentes tardígrados também são conhecidos como ursos d'água e já foram ao espaço

betboo bingo gratis Pesquisadores descobriram o segredo genético do animal mais resistente do mundo, uma estranha e microscópica criatura que se assemelha a um urso aquático e é chamadabetboo bingo gratistardígrado.

Um gene específico os ajuda a sobreviver a situaçõesbetboo bingo gratisebulição, congelamento e radiação. No futuro, acreditam cientistas, ele poderia ser usado para proteger as células humanas.

Já se sabia que tardígrados eram capazesbetboo bingo gratissobreviver a condições extremas, "murchando" a pontobetboo bingo gratisse tornarem bolinhas desidratadas.

Agora, o time que comandou a pesquisa, na Universidadebetboo bingo gratisTóquio, identificou uma proteína que protege o seu DNA - "embrulhando-o" como se fosse uma espéciebetboo bingo gratiscobertor.

Crédito, S Tanaka/H Sagara/T Kunieda

Legenda da foto, A estranha e microscópica criatura que se assemelha a um urso aquático tem um gene específico que, segundo cientistas, o ajuda resistir à radiação

Os cientistas, que publicaram suas descobertas na revista científica Nature Communications, depois desenvolverambetboo bingo gratislaboratório células humanas que produziram a mesma proteína, e descobriram que ela também protegia as células,betboo bingo gratisespecialbetboo bingo gratisradiação.

A partir dessa descoberta, cientistas sugerem que os genes desses seres capazesbetboo bingo gratisresistir a condições extremas poderiam, um dia, proteger seres vivosbetboo bingo gratisraios-X oubetboo bingo gratisraios nocivos do sol.

"Estes resultados indicam a relevância das proteínas únicas do tardígrado que podem ser uma fonte abundantebetboo bingo gratisnovos genes ebetboo bingo gratismecanismosbetboo bingo gratisproteção", diz o estudo.

Antes do estudo, acreditava-se que os tardígrados, também conhecidos como "ursos-d'água", sobreviviam a radiação por conseguirem recuperar danos causados ​​ao seu DNA.

Mas o professor Takekazu Kunieda, da Universidadebetboo bingo gratisTóquio, e seus colegas passaram oito anos estudando o genoma da microcriatura até identificar a fontebetboo bingo gratissua notável capacidadebetboo bingo gratisresistência.

Arma secreta

Para identificar essa "arma secreta" que explica a resistência dos tardígrados, pesquisadores analisaram o genomabetboo bingo gratisuma espécie específica - Ramazzottius varieornatus - à procurabetboo bingo gratisproteínas que estivessem diretamente ligadas ao DNA e que poderiam ter um mecanismobetboo bingo gratisproteção.

Eles descobriram uma e a batizarambetboo bingo gratis"DSUP" (abreviaçãobetboo bingo gratisinglêsbetboo bingo gratis"supressorabetboo bingo gratisdanos").

Em seguida, a equipe inseriu a DSUP no DNAbetboo bingo gratiscélulas humanas e expôs essas células modificadas a raios-X. Elas sofreram menos danos que as células não tratadas.

Crédito, S Tanaka/H Sagara/T Kunieda

Legenda da foto, Cientistas estudaram o genoma da espécie Ramazzottius varieornatus para identificar a "arma secreta" que explica como os tardígrados são capazesbetboo bingo gratissobreviver a todo tipobetboo bingo gratiscondições extremas

O professor Mark Blaxter, da Universidadebetboo bingo gratisEdimburgo, classificou o estudo como "inovador". "Esta é a primeira vez que uma proteína individual, identificada a partir do tardígrado, se mostra ativa na protecção contra radiações", observa. "Radiação é uma das coisas que certamente pode nos matar".

Ao sequenciar e analisar o genoma do tardígrado, o estudo também parece ter resolvido uma polêmica sobre a estrutura genética dessas criaturas.

Um pesquisa publicadabetboo bingo gratis2015 sobre uma espécie diferentebetboo bingo gratistardígrado concluiu que ele tinha "adquirido" uma parte do seu DNAbetboo bingo gratisbactérias por meiobetboo bingo gratisum processo chamadobetboo bingo gratistransferência horizontalbetboo bingo gratisgenes. Os achados desse estudo sugeriam que a impermeabilidade notória desses animais viria da transferência do código genético bacteriano.

O estudobetboo bingo gratisagora, conduzido no Japão, não encontrou nenhuma evidência dessa transferênciabetboo bingo gratisgenes.

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Ursos d'água e do espaço

Em 2007, um satélite da Agência Espacial Europeia lançou milharesbetboo bingo gratistardígrados do espaço. O projeto ficou conhecido como Tardis - tardígrados no espaço - e indicou que os animais foram capazes não sóbetboo bingo gratissobreviver mas tambémbetboo bingo gratisreproduzir ao retornar à Terra.

Estima-se que haja maisbetboo bingo gratis800 espéciesbetboo bingo gratistardígrados, mas há milhares ainda não nomeadas. Eles vivembetboo bingo gratistodos os lugares onde há água. Estão, por exemplo, no parque local, no fundo do mar ou até mesmo nas geleiras da Antártica.

Qualquer microscópiobetboo bingo gratisluz normalmente permite visualizar essas criaturas. Para encontrá-las, basta, por exemplo, adicionar água num musgo e,betboo bingo gratisseguida, espremê-lo. Uma análise dessa água pode permitir visualizar, num microscópio, esses minúsculos animais.

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Mais pesquisa

O resultado da pesquisa conduzidabetboo bingo gratisTóquio indicou que os tardígrados se mostraram muito mais resistentes a raios-X do que as células humanas manipuladas pelos cientistas.

"[Então] tardígrados têm outros truques na manga, que ainda temosbetboo bingo gratisidentificar", disse o professor Matthew Cobb, da Universidadebetboo bingo gratisManchester.

Com mais pesquisas, os cientistas acreditam que genes como o DSUP podem permitir o armazenamento e transporte mais seguro e fácilbetboo bingo gratiscélulas humanas - protegendo, por exemplo, delicados enxertosbetboo bingo gratispele humanabetboo bingo gratisqualquer dano.

O professor Kunieda e seu co-autor do estudo, Takuma Hashimoto, deram início ao registro da patente do gene DSUPbetboo bingo gratis2015.

O professor Matthew Cobb, da Universidadebetboo bingo gratisManchester, observa que,betboo bingo gratisprincípio, "estes genes poderiam até mesmo ajudar humanos a sobreviverbetboo bingo gratisambientes extremamente hostis, como na superfíciebetboo bingo gratisMarte, como partebetboo bingo gratisum projetobetboo bingo gratisterraformação para tornar o planeta mais 'hospitaleiro' para seres humanos".

O professor Blaxter, da Universidadebetboo bingo gratisEdimburgo, disse que a pesquisa japonesa pode até mesmo ajudar a explicar como radiação danifica o DNA, e como podemos prevenir danos no DNAbetboo bingo gratisoutras fontes.

O autor do estudo, o professor Takekazu Kunieda, disse à BBC esperar que mais pesquisadores se juntem à "comunidade tardígrada", porque acreditar haver ali "um montebetboo bingo gratistesouros".