Há maisgames sportingbet100 mil crianças como Omrangames sportingbetAleppo, diz correspondente da BBC:games sportingbet
games sportingbet A situaçãogames sportingbetOmran Daqneesh,games sportingbet5 anosgames sportingbetidade, não é exceção na cidadegames sportingbetAleppo ou mesmo na Síria. Então, por quegames sportingbetimagem, dentrogames sportingbetuma ambulância, tocou a tantas pessoas ao redor do mundo? A pergunta foi feita à correspondente da BBC Lise Doucet e ao fotógrafo Muhammed Muheisen, da agência Associated Press (AP), ambos com vasta experiência na cobertura do Oriente Médio e da guerra na Síria.
Imagens semelhantes, ponderaram, surgem diariamentegames sportingbetvítimasgames sportingbetataques perpetrados pelos diferentes lados do conflito. No entanto, esta conseguiu retratar o horror da guerragames sportingbetuma forma pungente. "A imagem assombra. É uma criança sem esperança, sozinha. Conta uma história completa. E as crianças são as verdadeiras vítimas da guerra", disse Muheisen à BBC.
"Este é o poder da fotografia. Alcançar o coração das pessoas. Começam a se sentir conectadas. Se tenho um filho, olho para a foto e para o meu filho e penso: tenho sortegames sportingbetestar vivo". Esse é momentogames sportingbetque o Jornalismo pode cumprir seu papel, acrescentou o fotógrafo.
Omran, com seus cinco anosgames sportingbetidade, o mesmo tempogames sportingbetduração da guerra civil no país, simboliza toda uma gerçãogames sportingbetcrianças que nunca conheceram o que é vivergames sportingbettemposgames sportingbetpaz. Em um relatório publicadogames sportingbetmarço, o Unicef estimou que umagames sportingbetcada três crianças no país - não conhecem outra realidade além do conflito.
Os dois profissionais compararam também o impacto desta foto com o gerado pela imagem trágica do menino Aylan Kurdi,games sportingbetapenas três anos, mortogames sportingbetuma praia após tentar cruzar o Mediterrâneo para escapar da guerra com a família. "Como daquela vez, temos agora uma janelagames sportingbetoportunidade", disse Doucet, referindo-se à pressão do público para uma solução.
"Há maisgames sportingbet100 mil crianças como Omran, vivendo diariamente as circunstâncias punitivas da vidagames sportingbetAleppo (referindo-se ao totalgames sportingbetcrianças nas áreas sob controle rebelde na cidade)", disse Doucet.
"Vemos agora um tsunamigames sportingbetreaçõesgames sportingbetchoque, alarme e tristeza nas redes sociais. Mas o que temgames sportingbetmudar mesmo é a situação dentro do país, e este será o grande teste para a diplomacia. Isso que é necessário para acabar com a dor dele, mas tambémgames sportingbetoutros", afirmou, acrescentando que uma decisão está nas mãosgames sportingbetWashington egames sportingbetMoscow.
Muitos sírios já desistiram da ideiagames sportingbetpaz no seu país - como se pode ver pelo grande númerogames sportingbetmigrantes arriscando a vida na tentativagames sportingbetchegar à Europa. "Eles falam sobre a Síria como um lugar para morrer e não para viver", diz a correspondente.
"Mas para os sírios que ficaram, ainda há esperança. Eles se apegam a qualquer fiogames sportingbetesperança na esperançagames sportingbetque algo aconteça."
Recentemente, autoridades russas vêm sugerindo a possibilidadegames sportingbetum acordo sobre como gerenciar Aleppo. A cidade está no meio do fogo cruzado entre rebeldes e forças do governo Bashar al-Assad.
Primeiro, o lado lestegames sportingbetAleppo - controlado por rebeldes - foi sitiado pelas forças do governo. Depois, o oeste - controlado pelo governo - foi sitiado pelos rebeldes. Ambos os lados estão adotando essa tática, e são os civis e as crianças que pagam o preço.
Até quando?
O secretáriogames sportingbetEstado americano, John Kerry, e o chanceler russo, Sergei Lavrov, têm se reunido há meses para discutir a situação na Síria.
Na quinta-feira, o enviado da ONU indicou que já decorreu tempo suficiente e chegou interromper uma reunião sobre ajuda humanitáriagames sportingbetGenebra pela frustraçãogames sportingbetnenhum dos lados dar sinaisgames sportingbetque os ataques seriam interrompidos.
Para Doucet, "muitos já se perguntam se Aleppo, como a guerra síria, está se tornando uma guerra sem fim".
"No início deste ano, uma suspensãogames sportingbethostilidades trouxe relativa tranquilidade para a Síria, e as vidasgames sportingbetmuitos foram poupadas", ela lembra. Agora, os combates recrudesceram.
Não somente as duas superpotências, Rússia e EUA, precisam concordargames sportingbetparar as hostilidades na Síria. Também o Irã e os países do Golfo.
Com apoio da Rússia, o Irã está intensificando seus bombardeios a Aleppo, e os países do Golfo estão armando os rebeldes, que dessa forma avançam sobre as forças do governo.
"Todas estas guerras paralelas estão alimentando o conflito, e civis síriosgames sportingbetambos os lados estão pagando o preço."