Estão todos com medo e se escondendo, diz brasileira que estavayowestogel freebetfesta alvoyowestogel freebetataqueyowestogel freebetNice:yowestogel freebet

Legenda do vídeo, Brasileira relata pânicoyowestogel freebetNice após ataque

Jáyowestogel freebetseu apartamento com os amigos que a acompanhavam na festa, Aline diz que o sentimento geral éyowestogel freebetmedo e tristeza.

Segundo ela, todos estão trancadosyowestogel freebetcasa, nos restaurantes eyowestogel freebethotéis. Sua mãe estáyowestogel freebetum bar próximo à praia e não deve sairyowestogel freebetlá nas próximas horas.

Ela teme não apenas futuros atentados, mas as reações xenófobas que podem crescer na cidade após o ocorrido.

"Depois do ataque terrorista que teveyowestogel freebetParis, a França inteira mudou. E não pelo lado bom. Nice é uma cidade muito racista e com medoyowestogel freebetmuita coisa. Acho que vai mudar e não vai ser bom para gente não, que somos estrangeiros."

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Filhayowestogel freebetbrasileiros e nascidayowestogel freebetNice, Aline estava pertoyowestogel freebetlocal do ataque

Leia o depoimentoyowestogel freebetAline à BBC Brasil.

"Eu estava na rua. Era o 14yowestogel freebetjulho, que é uma festa nacional aqui. Estava tendo fogosyowestogel freebetartifício, todos estavam na rua. Eu estava voltando para casa para beber. Aí todo mundo começou a correr para o Velho-Nice, bairro onde moro, perto da praia.

Estava todo mundo correndo, dizendo que teve tiro. Corri com os meus amigos, dizendo para todo mundo vir para minha casa rápido.

Aconteceu na praia e a gente estava perto. Eu não vi, só ouvi os gritos e vi todo mundo correndo. As pessoas estavam gritando, chorando.

Até pensava que era brincadeira. Foi tudo tão grande, tão incrível que achei que fosse aquele fogoyowestogel freebetartifício que a gente compra, sabe? Pensei que tinha explodido na carayowestogel freebetuma pessoa e ela tinha se assustado. Pensava que eram aqueles foguinhos barulhentos que têm no Brasil.

Logo encontrei uma amiga que disse que viu um homem com uma metralhadora. Depois a gente foi ver na televisão e mostraram os vídeos e as fotosyowestogel freebetmaisyowestogel freebettrinta pessoas mortas.

Crédito, Reprodução

Legenda da foto, Caminhão teria atropelado e matado dezenasyowestogel freebetpessoasyowestogel freebetcidade, segundo a imprensa local

Ela estava bem perto (de onde aconteceu o ataque).Todo mundo estava na beira-mar vendo os fogosyowestogel freebetartifício. Começou uns dez minutos depois que os fogos acabaram.

Eu vi essa minha amiga correndo. E não consegui pegá-la para vir à minha casa. Ela estava chorando, gritando. Só me mostrou com a mão dizendo 'eles estavam armados' e correu.

Antesyowestogel freebettudo isso, eu estava esperando um outro grupoyowestogel freebetamigos perto da praia. Estávamos passeando no Velho-Nice e ouvimos dois tiros e vimos todo mundo correndoyowestogel freebetum lado, depois do outro. A gente ficou morrendoyowestogel freebetmedo. Pensei 'para onde podemos ir? O que está acontecendo?'. Disse 'bom, tenho que voltar para minha casa'.

Comecei a telefonar para amigos meus que estavam por aqui e vieram todos para a minha casa, estão todos aqui.

Graças a Deus, por enquanto não teve problema nenhum. Estamos tentando ver se está todo mundo bem. Tenho que telefonar para a minha família no Brasil porque eles não estão sabendo. A gente só está na base da ligação, só pode fazer isso.

A minha mãe estavayowestogel freebetum bar próximo e está lá trancada lá até agora. E o meu pai mora pertoyowestogel freebetCannes, está bem longe daqui, então não tem problema. Ele me ligou chorando.

Minha mãe está trancada lá, esperando que dê uma acalmada porque não tem ninguém nas ruas. A polícia pediu para ninguém estar na rua, todo mundo fechou a porta.

Tenho amigos que estão no último andaryowestogel freebetum hotel, para ficarem seguros, outros estãoyowestogel freebetum restaurante, um terceiro está numa estaçãoyowestogel freebettrem. Está todo mundo se escondendo até a polícia liberar o caminho.

Crédito, AFP

Legenda da foto, Pânico tomou contayowestogel freebetNice

Todos estão com raiva. Eu, principalmente. É a minha casa. Ver algoyowestogel freebetParis, na Bélgica, a gente nem consegue imaginar direito. Mas, poxa,yowestogel freebetNice? É onde moro. Está difícil. E pertoyowestogel freebetcasa, pertoyowestogel freebetmim. Estouyowestogel freebetcasa, no quarto andar, mas mesmo aqui estou com medo.

Está todo mundo com medo, está todo mundo triste.

(Temo) porque não é apartamento blindado. A França é um lugar muito seguro. A gente não tem essas precauções que a gente tem normalmente no Brasil. É só bater forte na porta e você entra nos apartamentos.

Meus amigos já me pediram três vezes para fechar a porta com chave. A gente não é acostumado a fazer isso aqui. Mas estamos tentando manter a calma e ajudar uns aos outros.

Recebi um monteyowestogel freebetgente que não conheço na minha casa. Tem muita gente que não mora na cidade, mas estava aqui pela festa. Um amigo meu não pode voltar para casa porque tem que pegar trem e não tem mais (transporte).

E a nossa cidade tem muito racismo. Vamos dizer que é ataque terrorista, aí vai ficar com mais medo ainda, mais raiva ainda, mais racismo. Acho isso muito triste.

Depois do ataque terrorista que teveyowestogel freebetParis, a França inteira mudou. E não pelo lado bom.

Nice é uma cidade muito racista e com medoyowestogel freebetmuita coisa. Acho que vai mudar e não vai ser bom para gente não, que somos estrangeiros.

Mesmo nascida aqui acho que vou ter problemas. Mas vamos tentar ficar juntos. Vamos ver quem é que fez isso.

Se a vida vai mudar? Já mudou. Já mudou faz muito tempo."