De Hillary 'enfermeirabetesporte rshospício' a Putin 'elfo doméstico': os insultos internacionaisbetesporte rsBoris Johnson:betesporte rs
betesporte rs Colecionadorbetesporte rsgafes envolvendo líderes estrangeiros, o ex-prefeitobetesporte rsLondres Boris Johnson responde agora pela diplomacia britânica.
Líder da campanha pró-Brexit, que selou a saída do Reino Unido da União Europeia, ele foi indicado ao cargobetesporte rschanceler pela nova primeira-ministra Theresa May.
Johnson tem no currículo uma sériebetesporte rspolêmicas internacionais, envolvendo pelo menos dez países diferentes. Ainda assim, foi uma das primeiras escolhasbetesporte rsMay, que assumiu o cargo nesta quarta e ainda está montandobetesporte rsequipe.
As reações no mundo diplomático à indicação do conservador foram imediatas. Nesta quinta, por exemplo, o chanceler francês Jean-Marc Ayrault chamou seu novo homólogobetesporte rsmentiroso.
"Eu não estou nada preocupado com Boris Johnson, mas você conhece seu estilo, seu método durante a campanha (pró-Brexit). Ele mentiu muito para o povo britânico", disse Ayrault numa entrevista à Radio Europe 1.
O francês afirmou ainda que precisa negociar com alguém que tenha credibilidade e seja confiável.
A respostabetesporte rsJohnson veio num tom que é pouco convencional ao novo chanceler.
"O ministro das Relações Exteriores francês,betesporte rsfato, enviou-me uma carta encantadora apenas um parbetesporte rshoras atrás dizendo o quanto ele espera trabalharbetesporte rsconjunto e aprofundar a cooperação anglo-francesabetesporte rstodas as áreas."
Mas nem sempre Johnson consegue evitar polêmicas. Confira algumasbetesporte rssua coleção:
A enfermeira sádica e o ignorante
A língua afiada do novo chanceler não poupou Hillary Clinton nem Donald Trump, os principais candidatos à Presidência dos Estados Unidos - com quem, inevitavelmente, terá que negociar.
Em 2007, comparou a democrata a uma "enfermeira sádicabetesporte rshospício", descrevendo-a como donabetesporte rscabelos loiros tingidos, lábios carnudos e olhar cruel.
Mais recentemente, disse estar "genuinamente preocupado" com a possibilidadebetesporte rsTrump vencer as eleições.
Ele já afirmou que o republicano estava "forabetesporte rssi" e o classificoubetesporte rsignorante. E ao ser confundido por fotógrafos com o americano numa viagem aos Estados Unidos, ironizou: "O que é Trump?".
Frases infelizes sobre a África
Johnson já precisou pedir desculpas pelo que falou sobre a África no passado.
Em 2002, ao comentar a visita do ex-premiê britânico Tony Blair ao Congo, usou um termo pejorativobetesporte rsinglês para se referir a crianças negras.
Nessa ocasião, escreveu ainda que, tão logo Blair chegasse ao país africano, os fuzis AK-47 ficariambetesporte rssilêncio e os líderes tribais abririam um sorriso.
O pedidobetesporte rsperdão pelos comentários veio anos depois,betesporte rs2008, durante a campanha dele à Prefeiturabetesporte rsLondres.
Sobre a colonização europeia na África, disse que, se os nativosbetesporte rsUganda tivessem sido deixados à própria sorte, contariam apenas com as plantaçõesbetesporte rsbanana.
Nem mesmo o presidente norte-americano Barack Obama, que é netobetesporte rsqueniano, escapou das alfinetadasbetesporte rsJohnson sobre a África.
O novo chanceler falava,betesporte rsmarço passado, da decisãobetesporte rstirar o bustobetesporte rsWiston Churchill do salão oval da Casa Branca, quando disparou:
"Ninguém tem certeza se foi uma decisão do próprio presidente. Alguns dizem que foi uma afronta ao Reino Unido, outros que foi um símbolo da parte queniana dos ancestrais do presidente que não gostam do império britânico, da qual Churchill teria sido um defensor fervoroso."
O elfo russo e o monstro sírio
As comparaçõesbetesporte rsJohnson provocaram polêmica também na Rússia.
Em dezembro, o ex-prefeito escreveu que o presidente russo Vladimir Putin se pareceria com o elfo doméstico Dobby, da série Harry Potter.
Apesar da aparência, alertou o britânico, Putin é "um tirano cruel e manipulador".
Nesta quinta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse esperar que a nomeaçãobetesporte rsJohnson como novo chanceler seja um sinalbetesporte rsum novo começo para estreitar os laços entre Reino Unido e Rússia.
Ao ser lembrado sobre os comentários do britânico, afirmou: "O pesobetesporte rssua posição atual irá certamente provocar uma retóricabetesporte rscaráter mais diplomático".
Johnson também não poupou críticas ao presidente sírio Bashar al-Assad, a quem chamoubetesporte rs"monstro, um ditador" depois que as tropas do país asiático recuperaram a cidadebetesporte rsPalmira do Estado Islâmico.
Bombas e orgias
Em um artigo escritobetesporte rs2006, o novo chanceler elogiou o programa nuclear iraniano, dizendo que a bom era "o único meio infalível"betesporte rsproteger o país e eleitores da possibilidadebetesporte rsum ataque vindo dos Estados Unidos.
Johnson é famoso por seus posicionamentos pouco convencionais. Em 2006, ele definiu a disputa no Partido Trabalhista, ao qual faz oposição no Reino Unido, a uma orgia ao estilo da Papua-Nova Guiné.
"Por dez anos, nós do Partido Conservador nos acostumamos com as orgias ao estilobetesporte rsPapua-Nova Guiné, com canibalismo e matançabetesporte rschefe. Portanto, é com um espanto feliz que a gente assiste a como a loucura engole o Partido Trabalhista."
Poema e empurrão
No início do ano, uma revista britânica realizou um concursobetesporte rspoemas ofensivos sobre o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, depois que um comediante alemão foi processado na Turquia por compor versos obscenos inspirados nele.
Boris Johnson venceu a disputa ao escrever um texto sobre um... bode.
Numa viagem a negócios ao Japão, ele virou piada por ter dado uma trombada violenta num garotobetesporte rs10 anos durante um jogobetesporte rsrúgbi. Nesse caso, as desculpas foram imediatas.
A equipe do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido já está preparada para conter os ímpetos do novo chanceler.
Motivosbetesporte rsalerta não faltam: no ano passado, ele fez questãobetesporte rsvisitar a linhabetesporte rsfrente da guerra contra o Estado Islâmico. E pediu um tour por Erbil, no Curdistão, o que acabou se transformando numa dorbetesporte rscabeça diplomática.
Diante do cargo que assume agora, certamente os movimentos diplomáticosbetesporte rsJohnson precisarão ficar mais refinados.